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Finalmente fui à Chiqueda

por Trilhos Sem Fim, em 06.04.08

A povoação de Chiqueda integra-se num local único. O vale cavado pela Ribeira do Mogo na Serra de Candeeiros é dominado por vegetação luxuriante, por onde serpenteia o pequeno curso de água.

O local é visitado por um elevado número de visitantes, fazendo fé nos trilhos bem delimitados ao longo da ribeiro, na sombra da vegetação.

Iniciámos o passeio. Instantes após a partida uma subida íngreme levou-nos ao interior da floresta. Por entre pequenos carreiros onde apenas cabia um ciclista, percorremos cerca de 20 Km .

Um traçado de dificuldade média, tanto física como tecnicamente . Algumas subidas com inclinação moderada, mas com alguma pedra foram facilmente ganhas por todos os 19 elementos do grupo.

As descidas a exigir alguma atenção foram facilmente ultrapassadas. No final de um dos troços uma rampa a 45º permitiu testar a confiança de todo o grupo, como se pode ver no filme.

Já de regresso, em velocidade acelerada descemos os 3 Km que nos levaram até à povoação. Nem demos pela passagem pelo do poço Suão, tal era o prazer de desfrutar a frenética velocidade por entre a vereda. Pois fiquem sabendo que o Poço Suão é a reserva preciosa da água que abastece Alcobaça. 

Todos os sentidos apurados para distinguir os aromas, ouvir chilrear dos pássaros e sentir a brisa que nos acalmava o calor.

Subitamente o inesperado! Um pneu abandonado? Como é possível isto acontecer num local tão belo e inacessível para automóveis?

Continuámos a marcha. Logo ali a ribeira já sem água, mas invadida pelo verde da vegetação . Espanto total e inédito. Dentro da ribeira duas enorme rodas de um Dumper ", ainda com o eixo. Inadmissível!  Mais adiante jazia o dito dumper " a ser corroído pelo tempo. Não é possível !

Admito com dificuldade que exista uma pedreira num local tão belo, o que não aceito é que os interesses económicos se sobreponham ao respeito pelo ambiente. Fica mais dispendioso retirar o dito dumper , do que comprar um novo? E a natureza, quanto vale? Pelo que podemos observar pelos lados da Chiqueda vale pouco!

Não se deixem enganar porque a riqueza da Chiqueda está nas pessoas e na beleza do ambiente natural, e essa tem um valor incalculável .

O passeio continuou até à aldeia. Ficou a sensação reconfortante de uma manhã bem passada. Não fosse aquela pequena nódoa teria sido uma manhã perfeita.

Recomendo o passeio e sei que lá iremos voltar inúmeras vezes .

Rui

As fotos

 

O vídeo

publicado às 23:13

Fonte: http://www.jf-aljubarrota.pt/Prazeres/localidades/pa_localidades_chiqueda.htmChiqueda espera por nós!

Depois de no último Domingo uma equipa de exploradores do grupo "Trilhos Sem Fim" ter conduzido com um retumbante sucesso a expedição à Chiqueda , chegou a hora de se deslocar às terras de Cister a Assembleia Geral do Trilhos Sem Fim.

O enriquecimento cultural será deveras interessante já que será a oportunidade de nos aventurarmos no Maciço Calcário Estremenho, a região cársica mais importante do país. Como sabem , podem diferenciar-se no maciço três subunidades , sendo uma delas a Serra dos Candeeiros, onde se situa a Chiqueda .

Aí desemboca o Vale da Ribeira do Mogo , encaixado em solos predominantemente calcários, que com as águas provenientes da depressão da Ataíja , mantêm o caudal permanente desta ribeira.

Na origem do topónimo de Chiqueda poderemos considerar a lenda em que D. Afonso Henriques ao chegar a esse vale e achando o local propício para nele se instalar o Mosteiro, mandou parar a sua comitiva e terá proferido as seguintes palavras, chiu ! Quêda ! ou chio-quêda ”, (queda de quedar, parar). Infelizmente para Chiqueda, o mosteiro foi mandado construir em Alcobaça.

Estou certo de que após observação cuidada do post anterior e com uma vontade insaciável de enriquecer os conhecimentos em geologia não irão faltar a este evento.

Então vamos:

Encontro no dia 6 de Abril às 8H00M , impreterivelmente , junto ao Rio Lis (39°45'2 N    8°48'33"W), perto do complexo de piscinas municipais. 

O transporte das bikes é da responsabilidade de cada participante

publicado às 21:51

Jornal de Meirinhas

por Trilhos Sem Fim, em 02.04.08

Na sua edição de Março, o Jornal de Meirinhas faz referência ao passeio do grupo Trilhos Sem Fim à zona de Colmeias e Agodim.

Rui

Clique na imagem para ampliar

publicado às 12:52

Pág. 3/3



Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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