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Passeio à chuva de Verão a 28 de Junho de 2009

por Trilhos Sem Fim, em 28.06.09

O passeio neste Domingo cinzento prometia ser animado. Após algumas semanas ausente por compromissos do Geo-Raid, o regresso foi motivo de satisfação pessoal.

A chuva miúda que se fazia sentir ajudava a refrescar os corpos ainda mal refeitos do dias de canícula que se têm feito sentir.

Orientados pelo "GPS" fomos até à Curvachia, como não podia deixar de acontecer. Os carreiros estavam cobertos por uma fina camada de lama que tornava a condução mais divertida, fazendo com que, ora aqui, ora acolá, as rodas resvalassem e os pneus ficassem totalmente barrados com a lama de um dia de Verão.

A conversa era animada, como habitual, vindo a debate assuntos tão dispares coma a situação financeira do nosso país ou a última prova de BTT ocorrida na cidade.

Sempre a pedalar atravessámos o bosque da Curvachia, agora muito cerrado pela vegetação exuberante. Constitui sempre uma fonte de grande prazer a passagem pelo "túnel" que o bosque criou junto à pequena ribeira.

Subitamente o maldito e indispensável telemóvel toca. Transformou-se no gongo que parece interromper o sonho e nos trás à realidade. A vida não pode ser só convívio, diversão ou prazer. Existe sempre o risco potencial,  neste caso concretizado, de sermos "convidados" a cessar a diversão e iniciar o trabalho, mesmo num Domingo cinzento, por vezes chuvoso, com os carreiros da Curvachia a precisarem de serem por nós trilhados.

Regressei a casa e fui cumprir uma obrigação profissional, mas o restante grupo parece que se divertiu, mesmo com a chuva num dia de Verão.

Até Domingo, para um passeio mais tranquilo.

Rui   

publicado às 20:57

Geo-Raid na Serra da Estrela

por Trilhos Sem Fim, em 26.06.09

Pela segunda vez o grupo Trilhos Sem fim esteve presente no Geo-Raid, agora na Serra da Estrela, nos dias 20 e 21 de Julho de 2009.

Sabíamos que seria uma prova difícil de superar, sobretudo pelo perfil do percurso, mas também pelas altas temperaturas esperadas, que chegaram aos 40ºC em alguns locais.  

Apesar das nossas expectativas em termos de classificação serem moderadas, a ansiedade esteve bem presente na hora de largada. Aquele tremor das mãos quase nos impedia de controlar as bicicletas. Dada a ordem de partida nunca mais houve possibilidade de dar atenção ao nervosismo ou permitir que a ansiedade interferisse na condução. As descidas eram realmente íngremes e exigiam o máximo de concentração, sob pena de arriscar uma queda com consequências imprevisíveis. Não me recordo de ter feito descidas tão prolongadas.

Claro que após uma descida prolongadas surge uma subida extremamente difícil. Nós compreendemos essa lógica e até dizemos que não existem descidas, mas sempre subidas. Nesta série do Geo-Raid cheguei a questionar-me se não preferia mais as subidas que as descidas, tal era a concentração que nos exigiam.

As paisagens da Serra da Estrela são sempre magníficas, mesmo vistas de automóvel,  modo como a maior parte de nós as conhece. Este "raid", para mim um passeio, uma vez que a condição física não me permite competir com atletas tão bem preparados, trouxe-me a oportunidade única de ver a Serra por ângulos totalmente novos e muito pouco prováveis de voltar a encontrar.

Se as fotos que escolhi são de uma beleza impar, não é difícil imaginar que aquilo que os nossos olhos apreciaram é incomparavelmente superior, diria soberbo. Às imagens de beleza impar ainda se associava, num ou outro local, o perfumado aroma da vegetação de montanha e o agradável e repousante som das múltiplas fragas. Experiencia impar!

Fiquei agradavelmente surpreendido com a facilidade com que se estabeleciam contactos entre os vários atletas. Se na primeira série, em S. Pedro do Sul, percorremos grande parte do trajecto sozinhos, desta vez, fomos sempre acompanhados por companheiros de diversas equipas. Diria que a dificuldade da prova uniu os participantes.

Dificuldade da prova? Claro que sim. Tivemos várias subidas difíceis, mas duas delas quase me obrigavam a desistir. No dia 20 de Junho fizemos a subida de Manteigas para as Penhas da Saúde num estradão com piso muito solto, pela margem esquerda do Mondego e depois pela estrada, passando pelo Covão d’Ametade. O calor era intenso e a distância de cerca de 15 Km com um desnível de 1000 metros foi devastador.

No dia 21,  segundo e último dia da prova, voltámos a subir de Manteigas para as Penhas da Saúde, mas agora pelos caminhos de montanha, passando pelo Poço do Inferno. Infernal era esse trajecto. Uma subida com 25 Km, após termos percorrido 60 nesse dia e 94 no dia anterior, com um desnível de 1000,  quase me levou à exaustão. Não fosse a companhia e o estímulo de alguns bravos companheiros, provavelmente teria ficado a dormir à sombra dos frondosos castanheiros que nos iam protegendo com a sua sombra.

O esforço foi compensado com a chegada dentro do tempo, evitando uma desmotivadora e injusta desclassificação.

Para nós, Nuno e Rui, o objectivo era fazer o percurso dentro do tempo previsto. Cumprimos o objectivo e não ficámos em último lugar. Obtivemos um muito honroso 57º em 80 e nunca o teríamos conseguido se não tivessemos o Ricardo Santos a puxar por nós todo o percurso.

Agora falta a prova da Lousã, lá para Outubro. Até lá!

Rui

 

publicado às 23:12

O grupo Trilhos Sem Fim participou no passeio BTT organizado pela CASBI em Bidoeira de Cima, de forma a que as acções solidariedade que promovem possam ser garantidas no futuro.

Apesar do calor e da ausência de alguns elementos, por motivos mais que justificados, o grupo foi representativo.

Parabéns à organização.

Rui

publicado às 13:52

Arrabal e Curvachia: Trilhos Sem Fim em 14JUN2009

por Trilhos Sem Fim, em 14.06.09

Neste Domingo o grupo Trilhos Sem Fim partiu às 9 horas do Parque Desportivo de São Romão em Leiria, mas deu origem a dois subgrupos.

Um grupo fez o passeio habitual de Domingo, divertiu-se e conversou muito. Desta vez até conseguiu tomar o café feito naquela linda máquina.

O outro grupo com a ideia fixa no Geo-Raid partiu em "alta" velocidade em direcção à Pia do Urso e nem teve tempo de conversar. Ou respiravam ou falavam, nunca as duas coisas.

O primeiro grupo foi enriquecido por mais um bttista bidoeirense O segundo grupo ia perdendo o bttista bidoeirense. Tenham paciência, as subidas eram intransponíveis. Não há bidoeirense que aguente!

O primeiro grupo foi orientado pelo GPS Sérgio. O segundo foi orientado pelo improviso do Nuno, também muito bom a navegar.

O primeiro grupo teve montes de furos, o segundo também.

O primeiro grupo chegou às 13 horas e o segundo também.

O primeiro grupo fez os Kms que pôde e o segundo também.

O segundo grupo está "tramado" com o Geo-Raid e o primeiro não.

No próximo Domingo haverá mais. Sejam felizes!

Rui

publicado às 19:30

10 de Junho, dia de Portugal. Nós comemoramos!

por Trilhos Sem Fim, em 10.06.09

10 de Junho, dia de Portugal é um dia especial e por isso não podíamos deixar de comemorar, à nossa maneira.

Começámos por deslizar preguiçosamente ao longo da margem esquerdo do Rio Lis até à Igreja de Santo Agostinho. Subimos o monte até à Igreja da Senhora da Encarnação. Rapidamente descemos pelo trilho, encosta abaixo, por entre arvores e arbusto. Gostamos de tal modo do carreirito, que resolvemos voltar lá no final do passeio. 

Chegados ao Marachão, local referenciado na obra "Crime do Padre Amaro", fizemos uma pequena paragem e recordámos o "Verão Quente" de 1975.

Já no Largo da Sé dedicámos alguns minutos à passagem de Eça de Queirós pela cidade de Leiria em 1870 e fizemos parte daquele que é conhecido pelo "Roteiro Queirosiano", que parece ter sido do agrado de parte substancial do grupo.

Lentamente e por entre muita conversa fomos percorrendo o percurso que havíamos delineado. Terminámos em beleza com uma passagem pela Praça Rodrigues Lobo, Igreja de Santo Agostinho e finalmente o monte da Senhora da Encarnação.

Um passeio para descontrair que contou com a presença de um novo companheiro que veio de Coimbra propositadamente.

Até Domingo.

Rui

 

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publicado às 19:00

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Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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