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Neste domingo de Janeiro saímos um pouco mais tarde do local habitual, o parque radical de São Romão. Apesar de ser tarde, sentimos o frio excessivo que neste Inverso tem assolado o País, devido a uma massa de ar polar que chegou a Portugal.
Estando Portugal tão distante do pólo Norte e atendendo às barreiras que as massas de ar têm que passar, é raro este fenómeno. Se uma massa de ar polar atingir França é bloqueada nos Pirinéus, ficando a Península Ibérica protegida.
Se o ar frio chegar através dos Pirinéus, do Golfo da Gasgonha, dos montes Cantábricos ou do Golfo de Leão, as suas características serão profundamente alteradas pela subida daqueles obstáculos, seguida de descida com aquecimento, ficando mais ou menos húmida conforme passa pelo mar ou não. A massa de ar fica então com características semelhantes às do ar polar continental ou polar marítimo. Em suma, fica muito frio, como sentimos hoje.
Com mais ou menos frio lá fomos pela Ribeira do Sirol, subimos até à portagem da A1. Depois foi descer pelo trilho já nosso conhecido até à britadeira. Umas vezes em cima da bike, outras com ela à mão, subimos até àquele pequeno carreiro junto à auto-estrada. Vertiginosamente por entre arbustos, com o precipicio a desafiar a nossa destreza, chegámos à estrada de Fátima.
Saboreado o reforço alimentar na companhia de novos companheiros, oriundos das cercanias do Ninho da Águia, dirigimo-nos à Curvachia. Da Curvachia muito há para escrever, mas fica para outra oportunidade.
Finalmente chegámos ao alto de São Romão e descemos pelo trilho pedonal até à Rua da Encosta. "Um docinho!"
Deste passeio fica para recordar o excelente convivio entre todos e o prazer de passar por trilhos nossos conhecidos, mas feitos no sentido oposto ao que estamos habituados.
Rui
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