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Rota da Água

por Trilhos Sem Fim, em 01.02.09

Depois de uma semana de chuva intensa, esta manhã de Domingo, 1 de Fevereiro de 2009, esteve óptima para pedalar pelos trilhos de que gostamos. Arrependemo-nos logo por não termos feito o passeio em Porto de Mós, mas mais oportunidades virão.

Ultrapassada a hesitação inicial sobre o rumo a tomar, decidimo-nos por uma visita às Fontes do Lis, na expectativa de apreciar a beleza das exsurgências.

Antes de nos dirigirmos à nascente, descemos um pouco ao longo da margem esquerda do Rio Lis e aprecíámos o rodopio das suas águas ao abraçar a Ribeira do Sirol. O Rio recebe a Ribeira e em círculos apertados mistura as águas, ganhando mais força, oferecendo-nos um espectáculo de rara beleza. Lado a lado, descem um pouco e após a ponte dos caniços precipitam-se freneticamente no açude das traseiras do museu da fábrica de papel, dando lugar às pequenas, mas extasiantes cataratas do Lis.

Subimos à Senhora da Encarnação e apreciámos a descida pelo carreiro que serpenteia por entre as árvores do pequeno bosque.

Finalmente tomámos a estrada para a nascente do rio, ansiosos por confirmar a beleza das Fontes do Lis. Optámos por uma passagem pela Curvachia, para ganhar resistência física nas subidas e sentir a adrenalina nas vertiginosas descidas. Parece-me que as subidas eram tão longas, que nas descidas só houve tempo para descansar as pernas.

O caminho agrícola no vale que precede o Pé da Serra estava transformado num verdadeiro rio, as corgas transbordavam. Com o cuidado de quem quer apreciar um trilho na água e não pretende tomar banho, deslizámos até à margem mais elevada e iniciámos a subida para o Pé da Serra. Como é fácil descrever o percurso! Dificil foi subir por entre pedra, troncos e lama, umas vezes em cima da bicicleta e outras com ela à mão.

Parámos alguns minutos com o pretexto de saborear o reforço alimentar, mas a paragem apesar de longa, foi curta para recuperar de tantas subidas.

Finalmente a grande descida pela meia encosta, evitando os buracos e as pedras soltas. A velocidade e a exigência técnica fez com que alguém tivesse um encontro com uma pedra maior e arranjasse um furo que nos ofereceu, espontaneamente mais uns minutos de descanso.

Finalmente a nascente do Rio Lis! A bela, mas brutal, torrente de água que brota, mesmo aqui, por baixo dos nossos pés. Ficámos alguns minutos, em silêncio, a apreciar esse espectáculo verdadeiramente belo.

No regresso a casa ainda tivemos tempo para nos deleitarmos com o “doce” betetista, que é descer dos Pousos para São Romão, encosta abaixo, até à Travessa da Encosta.

Agora o descanso e até ao próximo Domingo.

Rui

publicado às 21:45


14 comentários

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De Sérgio ferreira a 06.02.2009 às 00:05

Isto é só uma sugestão , mas aonde deve haver menos lama provavelmente é par os lados da Barosa e Pinhais dos Barreiros em direcção ´Marinha Grande Sérgio

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