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Neste último domingo de Outono, um dos dias mais frios do ano, o grupo reuniu-se pontualmente às 9 horas no sitio habitual, com uma pequena excepção. Depois da indecisão habitual decidimos avançar. O frio rigoroso tolhia os movimentos, mas ainda assim os conversadores habituais não se calavam. É tradição!
Não podíamos deixar de visitar o bosque da Curvachia. Cada poça, que encontrávamos nos trilhos traçados no vale, estava coberta por uma grossa camada de gelo. Lembrei-me dos meus tempos de infância em que pisava cada placa de gelo no caminho para a escola.
As orelha e o nariz enregelado não impediram, que após a descida do Calvário, tenhamos decidido ir visitar a Serra, passando pela Maunça.
Pedalando agora, falando depois, chegámos ao Vale Maninho. Era o sítio indicado e a hora certa para o reforço alimentar. Eis que surgem dois bolos-reis e o respectivo vinho do Porto para acompanhar. Uma delicia!
Deliciamo-nos com as soborosas fatias e com o delicioso néctar do Porto, que nos aqueceu a alma, ganhando coragem para seguir rumo ao monte.
Já bem no alto, com os ventos fortes a fustigarem-nos o íntimo mais profundo da alma, evitámos o pico e fomos descobrir novos trilhos. Depois de uma breve hesitação do fiável e rigoroso GPS conseguimos descobrir o melhor carreirito.
Passada a fábrica Omya enveredamos por um carreiro construído propositadamente para ser por nós descido e para que todo o grupo, mais uma vez, pudesse venerar EL GPS, o conhecedor de todos os trilhos (os verdadeiros e os falsos).
Do perdão ao GPS passámos à fase de idolatração, quando nos levou a descer pelo carreiro que corta a mata desde a Torre à Reixida.
Depois de uma breve conversa junto à nascente do Lis, regressámos com a satisfação de termos passado uma manhã bem divertida.
Desejo-vos um Santo e Feliz Natal.
Até Domingo.
Rui
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