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Acordámos com uma manhã cinzenta a ameaçar com uma chuvada a qualquer momento. Depois de tantos manhãs de sol, uma chuvinha de inverno até seria bem vinda. Sendo assim, quer faça sol, chuva ou frio, nada nos pára.
Reunido o grupo e orientados pelo GPS, que se juntou um pouco mais tarde aos Trilhos Sem Fim, rumámos às Fontes do Lis. Deixámos a Ponte Cavaleiro, as Cortes e na descida para as Fontes alguém sugeriu subir o Canário até ao cimo do monte. Bem, que rica ideia. Deixou o nosso GPS completamente exausto, quase estoirado.
Contemplámos a ladeira do RUI G, que ainda lá tem uma pégada do mesmo (que grande queda!!!), e por uma questão de respeito continuámos a subir pelo percurso mais directo ao Pé-da-Serra. Passámos a MOM, descemos um pouco, e pela direita fomos descer um carreirinho bem divertido.
A chuva cumpriu a promessa e apareceu, mas não com a intensidade suficiente para interferir com o passeio. Refrescou os ânimos e humedeceu o piso. Estava tudo a correr como planeado. Às 11 horas, em ponto, o GPS conduziu-nos a um trilho onde já tinha passado há mais de 30 anos. Era um óptimo trilho, mas no séc. XXI transformou-se numa terra de cultivo, muito bem arada e muito humedecida, com capacidades especiais de aderência aos sapatos de ciclista e pneus de btt. As características deste terreno foram intensamente apreciadas pelo grupo. Chegou-se mesmo a "elogiar" o guia com alguns impropérios muito bem pronunciados, com os quais concordei e até cheguei a repetir quando retirei as toneladas de lama das botas e das rodas.
Constrangimentos ultrapassados, fomos postos à prova num trilho a descer, muitíssimo técnico, onde chegou a haver uma ou outra queda. Nada de especial!
A manhã estava a chegar ao fim. O almoço em família era agora o objectivo. À 12:30 estávamos em casa, depois de um passeio à chuva.
Rui
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