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Passavam alguns minutos das 8:30 quando partimos em formação cerrada em direcção a norte, com vista à reconquista do Castelo de Pombal. À saída aproveitámos um trilho novo junto à ribeira do Sirol, perto da ponte dos Pousos, descoberto pelo GPS de 1 de Abril, Rui G. Atravessámos a Quinta dos Maristas por uma passagem estreita. Passámos em frente à capela de Santa Eufemea e pelo estradão que corre junto à A1, chegámos ao parque de merendas da Boa Vista.
Por entre pinhais chegámos à Igreja Velha, terra natal do GPS de 1 de Abril, Rui G. Saciámo-nos com a água fresca e fizemos uma foto de "família" junto à casa dos progenitores do GPS do dia.
Fomos pedalando ao longo da ribeira e eis que fomos surpreendidos com o aparecimento de um parque de merendas e outras actividades gerido pela Associação da Igreja Velha, o Troncão Parque. São cinco mil metros quadrados de verde (entrecortado por um ribeiro) e um conjunto de equipamentos que permitem um dia bem passado. Para lá das mesas e bancos , há a churrasqueira, os sanitários, um bar e os apreciados divertimentos ao estilo parque infantil. Uma das diferenças que marcam o Troncão Parque é mesmo a existência de equipamentos que cativam também os adolescentes – e até os adultos, que também ali podem fazer exercício. Os afamados campeonatos de petamca já constam dos calendários internacionais. Aconselho a visita!
Continuámos ao longo da ribeira que atrevessámos num vau. Chegados a Pombal percorremos a nova ciclovia, que corre paralela a uma pista da peões e outra para viaturas.
Atingido o castelo de Pombal fizemos uma pequena pausa para socializar. Ficámos a imaginar o que teria sucedido neste lugar. Qual teria sido a sua história?
A edificação do Castelo de Pombal terá acontecido na época da Reconquista cristã, no século XII, durante o reinado de D. Afonso Henriques. Obedece às mesmas linhas arquitectónicas características dos templários, presentes não só no Castelo de Almourol, mas também nos de Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos. A função deste conjunto era a de prover a defesa e o povoamento destas terras, ao sul do rio Mondego, confiadas à Ordem dos Templários. Foi Gualdim Pais que outorgou Carta de Foral a Pombal, em 1174.
Este castelo nunca esteve directamente envolvido em campanhas maiores. Apenas terá estado em alerta quando da contra-ofensiva muçulmana que, em 1171, atacou Santarém. e a de 1190, que atacou Tomar e arrasou Leiria.
Pombal e seu castelo foram o palco das pazes entre o soberano e seu filho D. Afonso, celebradas na Igreja de São Martinho (1323).
No início do século XV a alcaidaria-mor da vila e seu castelo foi doada por D. João I ao conde de Castelo Melhor, em cuja família se conservou até 1834.
No início do século XIX, à época da Guerra Peninsular, foi vítima do saque e do incêndio da povoação, infligido pelas tropas de Napoleão, sob o comando do general André Massena, que regressavam, derrotadas, das Linhas de Torres (1811).
Foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
Presentemente está em fase de revitalização.
O tempo estava mais que ultrapassado. Tive que fazer um regresso mais rápido por compromissos familiares, com a companhia do Paulo S.
Os restantes companheiros continuaram a apreciar a bela paisagem do regresso. Não fossem as malditas cãibras do GPS (o verdadeiro) e o dia tinha sido óptimo, enriquecido com um novo elemento, o Armando S.
A conquista felou-nos a percorrer 70 km!
Boa semana de trabalho.
Rui
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