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No dia 8/12/16 alguém classificava a minha volta pelo litoral como a VOLTA DO FIO DENTAL, numa clara alusão à Praia... isso seria se fossemos um grupo predominantemente feminino e não é o caso. E agora, ironia das ironias, fomos também à Praia que é uma volta onde nunca nos cansamos demasiadamente mas onde também nunca descansamos...
Bem que tentei furtar-me a escrever mas debalde... o escrivão do dia oito devia tornar-se escrivão crónico mas não aceita e foge com o rabo da seringa sempre que pode. Não está certo. Para mais quando alude ao desalento que consiste em escrever ou para surdos ou para leitores apáticos que nem um ponto se dignam escrever em comentário. Mas, atenção!, não fui eu que disse...
Se a memória não me atraiçoa éramos dez à saída do PR em direcção a um percurso que é enganador como o raio que o parta ou a senhora que o pariu! Não subimos muito mas também nunca descemos e se a velocidade máxima quando trepamos a Maunça chega a roçar os sessenta aqui não passa muito dos trinta.
Saímos pela Polis em direcção à Ponte das Mestras (terá existido ali alguma escola ?) e antes de chegarmos à Ponte da Cabreira já o RL e o HM traquinavam a chafurdar nas muitas poças de água. A manhã não foi outonal antes primaveril mas o senhor Trump acha que aquecimento global, o degelo e a poluição são uma invenção táctica dos chineses...
Dali em diante foi sempre a dar-lhe (e a conversar em duas ou três frentes) até ao balão da EST. Tivemos workshop de como funciona um dique inteligente (com autómato) e insuflável para a gestão dos fluxos de água de rega dos campos do lis. Isto é a nossa vertente cultural... que nunca abandonamos mas, ainda aqui, na parte cultural, percebemos todos como se designava o amontoado de terras longitudinal com o rio (MOTA - Aterro ou dique à borda de um rio, destinado a impedir inundações. = AMOTA, MARACHÃO
"mota", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/
Chegados à Vieira levávamos pouco mais de sessenta metros de acumulado . Com tantas poças de água o percurso foi até aí mais engelhado na horizontal que na vertical! Mas depois do café na CUBANA é que foram elas. Para quem julgava quero Pinhal Leiria nacional era tudo Iisinho desenganou-se a acabámos na mínima da avózinha.
Saídos do ponto mais alto ( posto de vigia florestal) acelerámos por uma estrada com bastantes vestígios de cascalho com alcatrão. Quando eram onze e trinta descolaram para regressarem mais cedo aos seus lares dois Ruis, o P e o L e desta raça de nomes só permaneceu o G que teve o privilégio (na companhia de outros sete que não são R) de ainda descobrir um pequeno trilho single em Amor e de ter dado a volta ao cavalo na Gândara dos Olivais, junto à linha, por estar fechado o caminho que o ZC tinha escolhido. Volta que é volta é assim!
Depois foi o costume, sempre a abrir pelo Polis até ao PR mas, antes, sete dos oito, que o escriba atalhou, subiram à Senhora da Encarnação (percurso religioso...) onde o HM teve oportunidade de fazer jus ao nome e evitar fazer companhia a este que escreve e ao outro que recupera no HSA. As melhoras para o PS que tem ali um osso duro de roer... e percebemos - já na CA - que o HM tem dois seguros distintos para ciclistas e o PS tem o melhor! Bom nestas horas de infortúnio, que homem prevenido vale por dois e o seguro morreu de velho mas o PS coadjuvado pelo HM não brincam em serviço! Hoje o PS não terá muitas visitas porque temos o derby dos derbys e nem lhe desejo boa sorte nesse desiderato.
Para a semana outro escrivão estará de serviço que este militante das causas de ciclistas irá demandar o Natal Solidário da Batalha. E não irá sozinho... pela primeira vez.
Alipio Lopes
Também em meo Kanal 490904
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