Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
A manhã adivinhava-se solarenga, sendo por isso dia de tirar as “ burras da loja”, comparecendo no PR 8 trilheiros para pedalar, 1 para entregar as camisolas novas e mais 1 para as receber; após a entrega dos novos equipamentos era altura de rumar a Fátima para saborear o típico, o doce e o grande Pastel de Nata.
Com a manhã ainda fresca, nada melhor para aquecer, que atravessar a Curvachia que, e para quem não sabe é uma mancha florestal que se situa entre as freguesias de Pousos e do Arrabal a escassos quilómetros de Leiria, mancha florestal essa que conserva várias espécies autóctones nacionais, sendo ainda um retrato bastante fiel do que era a floresta Portuguesa no séc. XX. Entre carvalhos, sobreiros, vários tipos de pinheiros e alguns eucaliptos, escondem-se pequenos paraísos, que nos últimos anos têm atraído muitos amantes da natureza, mas, desenganem-se os que pensam que fomos lá para apreciar o que de belo a natureza nos dá, pois quem anda atrás do “comando” JC não tem tempo para apreciar a natureza mas sim para dar ao pedal, tal a vontade que o homem tem em subir e descer, e virar ora á esquerda ora á direita como se de uma pequena montanha russa se tratasse.
Chegados ao Arrabal (onde em Janeiro se festeja em honra a S. Sebastião) ouviram-se não foguetes mas sim os primeiros ralhetes, irra que um gajo já não pode ter um problema de perda de ar no pneu que o mestre dos pneumáticos começa logo a refilar. Como ainda era cedo para cafés, esta localidade serviu apenas para nos deliciar com a sua calçada á antiga, mas mesmo muito antiga Portuguesa, que, estando “sequinha” nos proporcionou momentos agradáveis de puro Btt levando-nos à Chainça sempre em subida onde aí fomos presenteados por uns carreirinhos e caminhos novos, onde fomos proibidos de travar até Fátima.
Já em Fátima, instalados no local do costume, foi altura de nos deliciarmos com o famoso Pastel de Nata acompanhado da famosa ginja da destilaria RL. que mais parece ter sido feita com mel de abelha com azia… quem sabe prima daquela abelha do nosso querido RG…
Era altura de rumar á terra mãe e nada melhor que fazê-lo pedalando em direção ao Reguengo do Fetal por um ou outro caminho que certamente me fora recomendado pelo fisioterapeuta, só pode, dada a quantidade de pedra que tivemos de transpor.
Hoje não houve tempo de apreciar a gruta, nem de ver o homem que se esconde não só atrás da objetiva mas também dos muros para que possamos desfrutar das sempre belas imagens por ele proporcionadas porque a vontade de ir visitar o Rio Seco e este, literalmente seco, era muita pois aí sabíamos que pouco faltava para e, uma vez mais irmos ver como estava a nascente do rio Lis e mais uma vez confirmar a altimetria do dito marco identificativo de tal.
Daí até Leiria é sempre um tirinho, desta vez com a ambição de saborear um bolo oferecido pelo Gonçalo Cordeiro, sim, esse tartaruga que hoje resolveu reaparecer, e, que segundo ele veio pagar algumas “promessas”, acompanhadas com a sempre escura e fresquinha imperial na CA; obrigado Gonçalo, quer pela companhia quer pelo bolinho, estava delicioso… ah, para a próxima, e, se conseguires traz também o teu vizinho…
KMs – 57; Acumulado – 800mts
TSF – RM, JC, AF, RP, CC, RL, GC e BA
Boas semana para todos,
Quinta Feira – Noturna ás 20:00h
Rui Leitão
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.