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Com uma convocatória especial, pautada por nuances gastronómicas, à chamada de hoje compareceram apenas 7 trilheiros e 3 convidados especiais, pelo que o discurso de persuasão de véspera não surtiu o efeito desejado em alguns elementos que tardam em nos presentear com a sua companhia, quer em forma de regresso, quer de forma mais regular.
Sinopse Trilheiros: 7 |
Como vem sendo apanágio, o destino é definido "in loco" à hora da partida e hoje a opção sugerida e aceite foi a visita às nascentes do Rio Lena e do Rio Alcaide.
Hoje, o Cartógrafo Oficial resolveu recordar os seus tempos de instrução militar e guiou-nos com exigência e mestria até Alcanadas e daí até Alqueidão da Serra e Porto de Mós, onde matámos saudades de alguma pedra, que nesta fase já se encontra mais transitável, no trilho da Cova da Pedreira. Daqui rumámos ao nosso destino definido.
No encalce da primeira nascente a visitar, fomos brindados por um caminho sempre com o Rio Lena à nossa esquerda, onde pudemos usufruir do maravilhoso e quase que terapêutico som da água corrente. Chegados junto à nascente, percorremos um pequeno trilho a pé, que nos permitiu contemplar o fabuloso brotar de água, que resultava de uma suave erupção, que dava aso ao cenário sonoro anteriormente percecionado. Vivemos hoje uma das mais belas fotografias visuais das nossas experiências BTTistas.
Saídos da primeira nascente, era hora de visitar a segunda, a nascente do Rio Alcaide. Num cenário não menos belo, chegámos através de um carreiro repleto de saborosas fontes de Vitamina C. Aqui o caudal era mais fluído e ruidoso. à atenção de alguns elementos (ou de um, em particular), consta que aqui se encontra uma Cache.
Avaliada a cronologia, foi verificado que havia tempo para um café, que hoje, excecionalmente não nos foi servido com a simpatia a que os elementos da tribo velocipédica está habituada. A nossa solidariedade para com as meninas que não estavam a ter um dos seus melhores dias. O nosso conselho foi unânime: Comprem uma bicicleta que terão muito mais momento de alegria nas manhãs domingueiras!
Com a condicionante da hora de chegada, o regresso foi pautado por uma etapa asfáltica e rolante mas nem por isso menos exigente, dado o forte vento que se fazia sentir. Esta situação fracionou o grupo em duas partes, fruto de um diferencial rítmico. Os trilhos foram retomados junto à Mourã, em direção ao Quartel, de onde descemos o trilho até à Guimarota.
A reunificação do grupo deu-se no local habitual de reposição de electrólitos.
Nuno Gonçalo Santos
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