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Neste Domingo 25 de Maio voltámos a Agodim. Tal como previsto, foi um percurso só com descidas, como nos tinham prometido os nativos da zona (Valter, Mota & Companhia).
Saímos do Clube 7 Arcos de Agodim, descemos o trilho por entre as casas e atravessámos o pequeno riacho.
Depois foi sempre a "descer" por aquelas subidas sem fim. "Descemos" uma subida com as bicicletas à mão, tal a quantidade de lama, que não nos permitia ver as botas, tão enterradas estavam.
Subimos ... subimos e chegámos ao Leão. Sim, há um lugar chamado Leão. Continuámos a subir, mas como as vistas eram boas, parecia que desciamos.
Finalmente chegámos ao ponto mais alto, tão alto que tinha um marco geodésico. Tinhamos chegado ao Feijão. Do Feijão a vista panorâmica era soberba. Conseguiamos avistar o horizonte distante e todas as povoações das redondezas. O Feijão é lindo.
Não podiamos ter subido mais. Depois foi sempre a descer até Agodim.
Os trilhos eram já conhecidos de quase todos. Diria que os "tais" nativos o conheciam como as palmas das mãos. Não percebo como é que esse nativo faz um voo planado sobre uma poça de lama, depois de bater numa árvores que ali estáva há décadas. Muito menos se explica o mortal seguido de enrolamento que o vídeo documenta. Quase diria que foi um dia único. Proponho que seja eleito como o dia do Trilhos Sem Fim. Aquele em que algo de extraordinário aconteceu.
Rui
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