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Comemorações do 10 de Junho: Porto de Mós

por Trilhos Sem Fim, em 09.06.08

Para comemorar o 10 de Junho, deslocamo-nos a Porto de Mós na intenção de matarmos a curiosidade, e conhecermos um pouco da região.

Iniciamos a nossa jornada em direcção à antiga linha de caminho de ferro, “O Ramal do Lena” ou o que resta dele, para os que não sabem ou não se lembram, o comboio já circulou por esta bandas, vindo da Martingança onde entroncava na Linha do Oeste, passando pela Batalha, Porto de Mós, até ao lugar da Bezerra, de onde transportava o carvão explorado nas minas que ali existiram, juntamente com as das Barrojeiras (Alcanadas). Era o Caminhode Ferro Mineiro do Lena.

Para além de efectuar o transporte de carvão das minas da Bezerra e Barrojeiras (Alcanadas) e de outras mercadorias, foi tambem muito importante para o comércio, indústria e agricultura da área, o comboio transportava passageiros, que faziam o transbordo na Martingança para a Linha do Oeste, em direcção a Lisboa.

O caminho de ferro circulou por aqui, até aos finais da década de 40, deixando de fazer parte da rede ferroviária nacional no ano de 1950.

Seguindo o trilho do caminho de ferro em direcção à Bezerra, fizemos a nossa primeira paragem junto do túnel na Serra da Pevide para aí podermos contemplar a extraordinária vista sobre a área circundante. Ultrapassado o túnel, começou um verdadeiro desafio principalmente para quem não dispunha de uma bicicleta com suspensão total, que apesar da inexistência de carris, a pedra solta típica de uma linha de caminho de ferro, teimava em aumentar a dificuldade da já longa subida (10Km).

Já no topo da serra iniciou-se a descida que nos levou até à Mendiga, onde aproveitamos para tomar café, e para nossa surpresa, uns amigos do Artur, presentearam-nos com um desfile de bicicletas antigas devidamente restauradas, o que levou a que alguns de nós não resistissem à tentação de dar uma voltinha.

Já com Mendiga para trás, voltamos a subir a serra em direcção a S.Bento, já fora dos estradões em terra batida foi  a vez de seguirmos por entre muros de pedra em pequenos trilhos que nos permitiu desfrutar da verdadeira natureza.

Já de regresso, e em direcção a Alvados, deparamos uma descida vertiginosa e serpenteando pela encosta, com um desnível de 150 metros, fazendo a delicia de alguns, e desfazendo os travões a outros. Já em direcção à Fornea e com o tempo a escassear estava na hora do regresso a Porto de Mós.

Foi um passeio um pouco duro (46km) condizendo com a beleza agreste da serra e uma paisagem difícil de esquecer.

 

 

 

 

 

publicado às 06:13


11 comentários

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De Ricardo Martins a 12.06.2008 às 21:11

...Água, muita agua e protector solar, muito protector solar.
...andar em zonas com sombra e de preferência fora das horas de pico solar. A roupa também quanto mais cobrir o corpo melhor e quanto mais fresca tb melhor.

RM

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Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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