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Neste Domingo 25 de Maio voltámos a Agodim. Tal como previsto, foi um percurso só com descidas, como nos tinham prometido os nativos da zona (Valter, Mota & Companhia).
Saímos do Clube 7 Arcos de Agodim, descemos o trilho por entre as casas e atravessámos o pequeno riacho.
Depois foi sempre a "descer" por aquelas subidas sem fim. "Descemos" uma subida com as bicicletas à mão, tal a quantidade de lama, que não nos permitia ver as botas, tão enterradas estavam.
Subimos ... subimos e chegámos ao Leão. Sim, há um lugar chamado Leão. Continuámos a subir, mas como as vistas eram boas, parecia que desciamos.
Finalmente chegámos ao ponto mais alto, tão alto que tinha um marco geodésico. Tinhamos chegado ao Feijão. Do Feijão a vista panorâmica era soberba. Conseguiamos avistar o horizonte distante e todas as povoações das redondezas. O Feijão é lindo.
Não podiamos ter subido mais. Depois foi sempre a descer até Agodim.
Os trilhos eram já conhecidos de quase todos. Diria que os "tais" nativos o conheciam como as palmas das mãos. Não percebo como é que esse nativo faz um voo planado sobre uma poça de lama, depois de bater numa árvores que ali estáva há décadas. Muito menos se explica o mortal seguido de enrolamento que o vídeo documenta. Quase diria que foi um dia único. Proponho que seja eleito como o dia do Trilhos Sem Fim. Aquele em que algo de extraordinário aconteceu.
Rui
Neste dia, excedendo todas as expectativas, o grupo foi numeroso para festejar o dia do município de Leiria. Optámos por um passeio de dificuldade física baixo, com a finalidade de não ficarmos cansados para o próximo Domingo. A orientação ficou a cargo do GPS. Um GPS a sério, com indicação de altitude e tudo ...
Saímos junto das piscinas municipais, passamos pelos Campos do Lis e chegámos à Barosa. Subimos junto ao parque de merendas, que ficou marcado como um local a visitar para saborear a "tal feijoada". Subimos alguns trilhos e passámos por muita areia. Essa passagem foi até muito simpática. Como não aprecio em demasia a praia, conseguiu só com este passeio ficar com areia igual à da praia para o resto do ano. Não indo à praia resta mais tempo para pedalar!
Estivemos a festejar o dia do município de Leiria. A Diocese de Leiria–Fátima, que tem por padroeiros Nossa Senhora de Fátima e Santo Agostinho, foi criada, a pedido do rei D. João III, pelo Papa Paulo III a 22 de Maio de 1545. Daí o feriado municipal.
Nem o D. João III e muito menos o Papa Paulo III ficariam satisfeitos se não o fizéssemos.
Não tivesse acontecido uma ou outra queda e a manhã tinha sido perfeita.
Rui
Neste Domingo cinzento tivemos à nossa disposição a mais recente tecnologia de orientação. O Tó Paiva foi munido do seu GPS. Como é que essa coisa nos orienta?
Saímos do parque radical de São Romão já com alguns minutos de atraso. Para aqueles que estiveram uma semana inteira ansiosos por este dia, os minutos de espera foram quase uma eternidade. Esquerda, direita, frente, dizia o GPS. Por ruas e trilhos sinuosos chegámos à Barreira. Um dos jovens elementos do grupo teve uma indisposição súbita. Com o apoio de todos e após a ingestão do xarope milagroso lá fomos.
A paisagem era exuberante. Lá em baixo a nascente do Lis, à nossa frente a descida íngreme que nos iria proporcionar, com pouco esforço, alguns segundos do prazer da velocidade. A preocupação concentrava-se sobretudo no desvio das pedras soltas e em mantermo-nos em cima da bicicleta. Básico não?
Chegámos ao Alqueidão. Fizemos uma curta pausa para o desejado café. Adiante com o GPS.
Após passagem por uma zona de vegetação fechada com um trilho apertado fomos brindados com uma forte chuvada.
A hora ia já avançada e as famílias aguardavam o regresso para o almoço já bem merecido. Por fim já no parque radical, alguns ainda tiveram tempo para um Porto. Foi a comemoração da chegada em segurança.
Afinal o que é o GPS? É a abreviatura de Global Positioning System.
O GPS é um sistema de posicionamento geográfico que nos dá as coordenadas de um lugar na Terra, desde que tenhamos um receptor de sinais de GPS. Este sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa Americano para ser utilizado com fins civis e militares. A nossa posição sobre a Terra é referenciada em relação ao equador e ao meridiano de Greenwich e traduz-se por três números: a latitude, a longitude e a altitude. Hoje em dia é possível haver um sistema de posicionamento global devido à utilização dos satélites artificiais. São ao todo 24 satélites que dão uma volta à Terra em cada 12 horas e que enviam continuamente sinais de rádio. Em cada ponto da Terra estão sempre visíveis quatro satélites e com os diferentes sinais desses quatro satélites o receptor GPS calcula a latitude, longitude e altitude do lugar onde se encontra.
Afinal o Tó Paiva trazia uma pequena máquina que recebe informação proveniente de alta tecnologia.
Rui
Neste domingo, alguns dos elementos presentearam-nos com as suas ausências, facto pouco desculpável mas compreensível. Apesar de alguma indecisão inicial, lá seguimos em direcção ao Vale do Lapedo.
O Vale do Lapedo, onde a beleza da paisagem contrasta com as vedações metálicas, portões fechados a cadeado e onde os avisos procuram afastar os mais curiosos. Curiosamente, foi o local onde, em Dezembro de 1997, foi encontrado um importante vestígio pré-histórico, “o Menino do Lapedo”, com 24.500 anos, marcando uma mudança na compreensão da evolução humana, ao apresentar indícios de convivência e cruzamento entre os Neanderthais e o homem moderno.
Infelizmente, o Abrigo do Lagar Velho, local onde foi encontrada a sepultura, parece votado ao abandono, com ervas e silvas a impedir a visibilidade. O acesso é impossível, uma vez que, também ali, o caminho é vedado por vedações e portões.
Continuando a nossa viagem, e seguindo o trilho encosta acima, podemos observar as belas paisagens que sistematicamente teimavam comparecer diante dos nossos olhos. Chegados ao topo, foi a vez de comemorar, não uma, mas duas estreias de bicicletas completamente novas, faltando apenas uns pastelinhos de bacalhau.
De regresso a Leiria não podia faltar a passagem pela Curvachia, que, com algumas alterações de percurso, proporcionaram o completo baptismo das novas bikes em números acrobáticos dignos de registo.
Até domingo
To Paiva
Neste Domingo foram muitas as ausências de peso. Esse lamentável facto não impediu o grupo de escolher um percurso novo e por sinal muito bom. Com total falta de solidariedade para com aqueles que estiveram impedidos de participar, foram até capazes de se divertir.
Houve alguém que foi capaz de estrear uma bicicleta completamente nova. Comemoraram o acontecimento num bar durante a viagem. Sei que o dono a molhou muito bem. Também saiu bem molhado, com o voo que fez sobre a piscina de lama.
O que eu lamento mesmo é não ter ido. Não se volta a repetir!
Na próxima EU VOU! E tu?
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