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Após uma semana de ansiedade, eis que chega o Domingo, dia marcado para outro passeio BTT.
Um esclarecimento antes de mais comentários: Hoje quase não ouve quedas! A terem existido, foram escassas, o pessoal levantou-se, sacudiu o pó, lavou as feridas e seguiu como se nada, mesmo nada, tivesse acontecido. Na última semana o assunto ficou assim e não mais se falou disso. Hoje podemos falar um pouquito disso. Eu não caí!
Um esclarecimento antes de mais comentários: Hoje quase não ouve quedas! A terem existido, foram escassas, o pessoal levantou-se, sacudiu o pó e seguiu como se nada, mesmo nada, tivesse acontecido. O assunto fica por aqui e não se fala mas disso!
Para comemorar o 10 de Junho, deslocamo-nos a Porto de Mós na intenção de matarmos a curiosidade, e conhecermos um pouco da região.
Para além de efectuar o transporte de carvão das minas da Bezerra e Barrojeiras (Alcanadas) e de outras mercadorias, foi tambem muito importante para o comércio, indústria e agricultura da área, o comboio transportava passageiros, que faziam o transbordo na Martingança para a Linha do Oeste, em direcção a Lisboa.
O caminho de ferro circulou por aqui, até aos finais da década de 40, deixando de fazer parte da rede ferroviária nacional no ano de 1950.
Seguindo o trilho do caminho de ferro em direcção à Bezerra, fizemos a nossa primeira paragem junto do túnel na Serra da Pevide para aí podermos contemplar a extraordinária vista sobre a área circundante. Ultrapassado o túnel, começou um verdadeiro desafio principalmente para quem não dispunha de uma bicicleta com suspensão total, que apesar da inexistência de carris, a pedra solta típica de uma linha de caminho de ferro, teimava em aumentar a dificuldade da já longa subida (10Km).
Já com Mendiga para trás, voltamos a subir a serra em direcção a S.Bento, já fora dos estradões em terra batida foi a vez de seguirmos por entre muros de pedra em pequenos trilhos que nos permitiu desfrutar da verdadeira natureza.
Já de regresso, e em direcção a Alvados, deparamos uma descida vertiginosa e serpenteando pela encosta, com um desnível de 150 metros, fazendo a delicia de alguns, e desfazendo os travões a outros. Já em direcção à Fornea e com o tempo a escassear estava na hora do regresso a Porto de Mós.
Foi um passeio um pouco duro (46km) condizendo com a beleza agreste da serra e uma paisagem difícil de esquecer.
O grupo saiu muito reforçado neste Domingo. Juntaram-se a nós mais cinco preciosos elementos. Para eles, as boas-vindas! Aos que faltaram, desejo que tenham passado uma manhã tão divertida como a nossa.
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