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Neste último sábado, a Maratona de Santarém teve a participação dos Trilheiros Carlos Máximo, Cláudio Costa e Carlos Grazina. Dos 2000 bttistas que alinharam à partida, chegaram 1380 que pedalaram cerca de 48km. As classificações do pessoal dos Trilhos Sem Fim foram as seguintes:
Cláudio Costa: 468 - 2H50m
Carlos Máximo: 571 - 2H58m
Carlos Grazina:572 - 2H58m
A maratona teve a partida ás 9:30 nas traseiras do CNEMA. Os trilhos eram praticamente estradões, tanto a subir como a descer (passamos por algumas "paredes" - ver altimetria). Devido à chuva que caiu na semana anterior, encontramos alguma lama, mas facilmente ultrapassável. Toda a prova correu sem problemas mecânicos e sem grandes problemas físicos, exceptuando um mortal encarpado dado por mim (Máximo) mas sem qualquer consequência.
A organização esteve no seu melhor. Tudo esteve bem organizado: sinalização, segurança, reforços, convívio, etc.
Depois da maratona, tomamos o nosso banho com direito a espectadores e mirones (foi uma festa).
Ao almoço, desforramo-nos numa bela Sopa da Pedra, em Almeirim (aconselho).
Por fim (pensávamos nós), voltamos novamente ao parque de exposições para ver as novidades das belas máquinas e acessórios, e alguns "pormenores" mais interessantes na "decoração" dos vários Stands.
No fim da visita à exposição, encontramo-nos com os colegas Trilheiros GPS (Sérgio) e Artur, que vieram "lavar as vistas" com o bom material ali exposto.
Como estava na hora do jantar, fomos os cinco até Almeirim (novamente) para mais uma Sopa da Pedra (é mesmo muito boa).
A melhorar está o controlo do parque (:>). Alguns engraçadinhos (talvez com inveja de não terem participado na maratona) despejaram-nos o ar dos pneus das nossas bikes. Pode ser que nos voltemos a encontrar por um destes trilhos cá da terra, e aí ... (hehehehehe)
Resumindo: Um belo dia muito bem passado, que por mim vai-se repetir para o ano que vem!
Carlos Máximo
Neste Domingo, bem dormido devido à mudança de horário, iniciámos o passeio com a ideia fixa no Arrabal. Planeámos um passeio rápido, de modo a aproveitar as subidas para ganhar forma física e as descidas para descansar.
Subimos pelo trilho habitual até um dos cumes da Curvachia e aproveitámos a descida por entre o arvoredo, que agora vai deixando cair as folhas, nestes dias de Outono.
Propus que visitássemos a zona central do bosque, para contemplar aquela clareira abobadada pelos abundantes carvalhos. Mais uma vez as folhas secas no chão nos fazem lembrar o Outono.
Pedi ao grupo que admirasse o local e logo me veio à memória uma lenda alusiva ao local. Diz-se que o "Arrabal (Hrbal) é arrabalde, não de Leiria, mas da citânia de Qôrbatxia, local de poder e força, um centro de decisão. Perto do local que visitámos, haverá uma muralha com cerca de 8 km e que circundaria todo o Monte da Curvachia. Segundo o código de Hammurabi, os topónimos de Soutocico (Sut Syk) quer dizer , a sede/assento de bodo, Famalicão (Gamali Kan), aquele que outorga as normas, Vidigal (Berit g'al), o pagamento da promessa, Touria parece ser Tarrio (Tar), reunião de parentes e Martinela (Mhrthn 'l) o pagamento do dote de noivado. O local que visitámos, debaixo da abóbada de carvalhos, é talvez o mais importante. È o sitio onde se terá localizado a citânia e é conhecido por Prazo (Perazzu), ou seja convocação de acordos/contratos". (in Arrabal, Terra deSanta Margarida -Quatro séculos de história, edição da Junta de Freguesia do Arrabal)
Companheiros hoje estivemos num local cheio de história!
Depois da Qôrbatxia, seguimos até Hrbal, mas antes tivemos que dar à perna, encosta acima. Já no final, descemos da Chainça até ao Vale Maninho sempre a gozar as gostosas descidas. Ainda tivemos tempo para subir até ao Pé da Serra e descer o trilho técnico que nos levou do alto até ao caminho de pedra, encosta abaixo, como pode ser visto no filme.
Gostei muito do passeio, mas depois da alusão histórica, parece-me que terei que voltar à Qôrbatxia para contemplar tão importante local.
Até Domingo.
Rui
Ficou combinado com o pessoal do Ninho de Águia que no próximo domingo, 29 de Novembro, lhes iríamos fazer uma visita. Para que todos tenham a possibilidade de comparecer, têm uma semana para planear a vida.
Parece que vamos ter um percurso novo, devidamente preparado à nossa medida, com muita lama, descidas, subidas e algumas silvas. Vão treinando para não ficarem mal nas fotos!
Saida às 9H00M do parque de merendas das Matas, junto ao campo de futebol. Coordenadas GPS: 39°44'10"N 8°39'40"W
Uma óptima semana.
Rui
Terminou!!!
Foram dois dias intensos para cumprir o grande objectivo de participar em todas as provas do Geo-Raid Series 2009 e integrar o Geo-Raid Finishers Club. A equipa Trilhos Sem Fim conseguiu. O Rui e o Nuno conseguiram. Na 3ª Séries, a Lousã, ficámos em 84º, entre 109 participantes. Um feito épico, para quem começou no BTT há 2 anos e faz parte do nosso grupo domingueiro. Um espanto!!!
A prova de BTT Geo-Raid, agora na Lousã, foi organizada, como sempre, num formato diferente do que estamos habituados. Os imensos quilómetros associados ao desnível importante, sem trilhos marcados, com a ajuda do GPS e sem o típico reforço alimentar, tornam a prova num caso sério de dificuldade.
Valeu sempre a boa camaradagem com as restantes equipas e a paisagem única, de cortar a respiração.
"(...) Esta prova, procura diminuir o seu impacto ambiental, respeitando a fauna e a flora aliando a esta preocupação, o facto de não existirem marcações (setas, pinturas, fitas) no terreno, minimizando o impacto destes eventos nos territórios onde decorrem", segundo o Vereador do Desporto da C.M.Lousã, Luís Antunes.
Certamente esperam que vos fale das dificuldades e da beleza da paisagem. Das dificuldades ainda não consigo falar bem, ainda estou a ofegar.
No dia 17, 1º dia, era difícil. Logo para começar foram 25 km a trepar, que nos levaram dos 100 aos 900 metros, até Relvas de Tabuas, passando pela pitoresca aldeia de Gondramaz. A aldeia era bela, nós é que não a conseguimos ver perfeitamente. É muito difícil observar, respirar e ficar vivo em cima da bike, tudo ao mesmo tempo.
Esta canseira não ficou por aqui. Cerca dos 55 e até aos 80 Km fizeram-nos subir mais uma vez dos 200 aos 1000 metros!!! Não falo das descidas porque nem me lembro delas, fui-me aproveitando delas para respirar.
Mais subida, menos descida, por entre belas paisagens, chegámos à meta, após cumprir os 100 km da etapa.
O dia 18, 2º dia, deveria ser mais fácil, mas começamos logo com uma subidita de 20 Km, que nos levou dos 150 aos 1150 metros de altitude. Lá se foram as pernitas! Apesar da paisagem continuar a ser bela, de termos passado por aldeias interessantes como Aigra Velha e Aigra Nova, parece-me que fiquei a odiar as torres eólicas. Ao lado de cada torre, um caminho tipo parede, apenas para alpinista. Aquilo é lindo, mas vou lá voltar de carro!
Pessoal, aquilo foi mesmo lindo, tinha era muitas subidas e não havia a bela da banana e muito menos a bolachita.
Esperemos que venham as fotos.
Domingo haverá mais!
Rui
Dia 1
Dia 2
Como ninguém quer descrever o passeio, aqui vai uma pequena descrição do reporte:
Se não me falha, eram uns 17 a pedalar á hora marcada.
Decidimos ir até á Mourâ, pois já não pedalávamos para esses lados há algum tempo.
Sempre a dar umas de laracha, lá fomos controlando todos para que ninguém desanima-se, ou perdesse a vontade de tão agradável companhia numa manhã soalheira .
Aquela descida que deixa todos com vontade de não travar, desta vez e por consequência das chuvas, tinha partes pouco próprias para grandes velocidades, mas com habilidade e vontade, todos ultrapassaram a dita.
Ainda com tempo e depois de retemperar-mos o organismo com a banana e bolacha..., depois de uma incursão por um novo" trajecto", não havia alternativa e ficava menos bem voltar para trás, transpusemos um ribeiro com a colaboração de todos.
Ainda deu para ir até ao Brogal e desfrutar de novos caminhos na pedreira.
Com as horas a passar, lá voltámos para o ponto de partida com alguns a fazer umas tentativas de descer escadas...
Artur
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