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Depois de um domingo ausente do grupo estava ansioso pelo reencontro. Como sempre, pontualmente às 9 horas lá estavam os trilheiros, disposto a mais uma aventura.
Alguns momentos de hesitação, logo desfeitos com a chegada de El GPS. Iriamos até ao Alqueidão, para descer junto ao ribeiro. Se lá chegarmos, disse.
Alguém dizia que o exercício físico e a presença neste grupo causam dependência e não nos conseguimos livrar deles. Eu concordo e ainda bem que assim é. Somos muito mais felizes no fim de uma manhã de exercício físico no seio da natureza. Tanto exercício e em sítios tão belos com tão boa companhia devem fazer bem a qualquer coisa. Espero que à saúde.
Em criança todos vivemos episódios semelhantes aos que recordamos em cada passeio. Subir uma vereda, descer o carreirinho estreito, cair e levantar de seguida com um sorriso nos lábios e um arranhão no joelho… Brincadeiras de menino!
Na Reixida, após interrupção do trânsito, passámos junto ao ribeiro, desviámo-nos da lama e subimos com alguma dificuldade até à estrada. Conversa, muita conversa e o tempo a passar, sempre bem aproveitado com uma e outra informação de um qualquer elemento do grupo. A semana decorreu sem novidades de maior, mas há sempre algo para dizer. Em menino todo o tempo era pouco para as brincadeiras e para a troca de ideias com os companheiros!
Na pedreira do Alqueidão tivemos dúvida no trilho a seguir. Uns pela esquerda, outros pela direita do buraco resultante da extração da pedra, conseguimos subir até ao carvalhal. Em criança também não avaliávamos corretamente o risco…
Os arbustos cobriam o velho caminho que El GPS afirmava ter ali existido, quando era criança. Com a bike à mão descemos parte do percurso. Com a estrada à vista ensaiámos uma descida arriscada, numa vereda crivada de pedregulhos. Um de nós caiu mas os joelhos não ficaram marcados… Coisas de menino!
Finalmente o trilho junto ao ribeiro. Sorrisos abertos, olhos arregalados, corações a palpitar e aquela ansiedade que nos ajuda a ter prazer ao vencer mais um trilho técnico. Descemos, contornámos os arbustos, escorregámos aqui e acolá. Finalmente o salto e depois o reencontro dos companheiros! Que boas estas brincadeiras de menino!
Acordem… O passeio terminou e vem aí mais outra semana de trabalho. Esperemos que passe depressa, porque vem aí outro Domingo!
Rui
AQUI está a voltinha de hoje, uma gentileza de Helder M.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico
O grupo de BTT Trilhos Sem Fim foi descobrir os mistérios do Castelo de Porto de Mós! A investigação ainda não está concluída. Soube de fonte próxima do grupo que com mais outra expedição, que irá decorrer num futuro muito próximo, se irá avançar definitivamente com algumas conclusões!
A expedição de hoje, da qual não tive o prazer de ser incluído, parece ter sido muito interessante. Caminhos novos, carreiritos técnicos, mas.... em quantas horas?
Fica AQUI o perfil do percurso, uma gentileza do HM!
Neste Domingo reunimos 12 trilheiros e partimos à aventura, sem destino bem definido. Só queríamos libertar energias!
Como tradicionalmente, saímos do Parque Radical às 9 horas, passámos o Vidigal em direcção a Cortes. Iniciámos a subida pela Reixida, depois não sei porquê fomos prendados com subidas, umas atrás de outras até à Torre! Surpreendentemente ninguém reclamou da dureza do percurso! Da Torre continuamos pela estrada da Perulheira, mas no início da subida, inflectimos para o interior da mata! Mais uma vez protestámos pela descaracterização da paisagem provocada pela obras da IC9, itinerário complementar ligará Nazaré a Ponte de Sôr numa extensão aproximada de 104 km.
Continuámos a subir, subir e a subir. O reforço alimentar veio mesmo a calhar, e que bem que soube a banana com a deliciosa bolacha do El GPS!
A sina estava ditada. Continuámos a subir até à Maunça! Finalmente no cume! Agora virão as descidas, suspiraram todos.
Descemos até ao vale, mas logo veio a ideia de visitar as Fontes do Lis. Tínhamos que voltar a subir a serra. Assim foi!
Uns com a bike pela mão, outros em cima dela, num misto de equilibrismo, tal era a lentidão, ultrapassamos a "parede". Chegados ao Pé-da-Serra, reunimos o grupo e recuperámos energias.
Encosta abaixo até ao vale que nos levou às Fontes, foi o clímax de tanto sofrer com as subidas! Malditas, mas gostosas!
Não deixámos a nascente do Lis sem o Idalécio ter a oportunidade de fazer uma aproximação ao solo, nesse lugar único, lugar onde nasce o rio, tantas vezes referido pelos poetas!!!
Ainda não eram 12.30 e já estávamos junto do parque. Alguém comentou que foi um dos melhores passeios dos últimos tempos. Eu concordo!
Até Domingo!
Rui
A Bomcar realizou no dia 09 de Janeiro mais um passeio de BTT - 12º Passeio BTT Bomcar. A concentração foi na Bomcar na Barosa (Leiria). Saímos por volta das 9 horas em grupo compacto.
Logo no inicio da mata encontramos alguns trilhos com areia. Fomos em direcção aos campos do lis e logo virámos rumo a Monte Real. Infelizmente a lama, que era abundante, provocou uma avaria grave na minha bike. Tive que abandonar!
O grupo continuou e fez o reforço alimentar junto à Base Aérea de Monte Real. O restante percurso foi rolante, mas não impediu o Artur de rebentar um pneu e de me fazer companhia na lista de desistentes.
Tenho que enaltecer o esforço da organização, mas não posso deixar de recomendar que para o próximo ano haja menos lama!
Foi uma manhã de convívio em contacto com a natureza num percurso com 40 Km traçado a pensar na diversão, com o patrocínio da Bomcar.
Fica aqui o mapa do percurso, uma gentileza do Helder M.
Rui
Na nossa primeira conquista do Castelo de Ourém fiquei impressionado com a sua posição estratégica e com a beleza que a nossa visão enxerga em todo o seu perímetro. Como terá sido a vida neste castelo; de onde terá vindo o nome de Ourém?
Perante as descritas e muitas outras dúvidas a ALA RUI'S do Trilhos Sem Fim fez uma nova expedição no dia 8 de Janeiro: Ourém, a reconquista!
Atacámos o percurso começando pelos Pousos e Cardosos. Chegados a Santa Catarina da Serra descemos ao vale para logo subir até à Loureira. Depois foi descer o estradão via Ourém, já com o castelo no horizonte. Estrategicamente inflectimos a marcha para a direita com o intuito de visitar uma velha ermida na Quinta da Parreira. Decidimos tomar o castelo pelo lado norte. A subida íngreme foi vencida e entramos em grande estilo pelas antigas portas de vila. A reconquista foi consolidada com a visita ao Paço dos Condes e com uma fotos no Terreiro de Santiago.
Ourém! Porquê?
Tinha que haver uma explicação. Como sempre, as mulheres a mudar a cabeça aos homens! Foi uma Fátima!
Segundo a lenda, a vila de Ourém deve o seu nome a uma história de amor: durante a Reconquista, um cruzado espanhol, Gonçalo Hermingues, capturou a filha do poderoso senhor muçulmano de Alcácer do Sal. Esta cativa de grande formosura chamava-se Fátima, como a filha de Maomé.
Gonçalo Hermingues e a sua cativa rapidamente se apaixonaram um pelo outro e Fátima converteu-se ao catolicismo. A moura cativa foi baptizada com o nome de Oureana, daí a etimologia do nome da cidade de Ourém.
Esta Fátima morreu cedo, o seu marido, o tal cruzado espanhol, tornou-se monge na abadia de Alcobaça. Com a criação de um priorado nas redondezas de Alcobaça foi enviado para lá o monge, antigo cruzado, que deu a esse priorado o nome de Fátima. Sim, Fátima herdou o seu nome de uma muçulmana, filho do senhor muçulmano de Alcácer do Sal!
Na próxima expedição a Ourém iremos tentar descobrir as origens do castelo!
Amanhã espera-nos o habitual passeio de domingo.
Rui
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