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Ecopista do Dão, os Trilhos Sem Fim foram lá!

por Trilhos Sem Fim, em 30.10.11

Como combinado desde o nosso último congresso gastronómico, hoje foi dia de percorrer a Ecopista do Dão.

Apesar das chuvas no inicio desta semana, São Pedro não deixou de nos proporcionar um excelente dia para a prática do BTT, é certo que por volta das 9h, quando começámos o nosso passeio, estava um bocadinho fresco, mas nós como fazíamos questão de mostrar os equipamentos dos TSF, não nos deixámos intimidar pelo frio matinal, até porque os raios de Sol haviam de chegar mais tarde.

O inicio do dia começou em casa do nosso companheiro Rogério, que gentilmente cedeu umas das suas carrinhas para transportarmos as bicicletas, a comitiva acabou por ficar completa com o resto da equipa a seguir em mais dois carros, o Jeep vermelhinho do R. Gaspar ainda devidamente identificado com o autocolante dos TSF’s.

Ainda antes das 7h30 arrancámos em direcção a Santa Comba Dão, terra natal do Salazar, e onde haveríamos de começar o nosso passeio. Já na auto estrada juntou-se a nós o Júlio e o Mestre, ainda a tempo da nossa primeira paragem para o cafezinho e claro, comer um bolo. Já está instituído que em dia de passeio dos TSF’s, há sempre um bolo para degustar, desta vez, foi a esposa do companheiro Pedro, a Magda a presentear-nos.
Seguindo o programa previsto e sem grandes desvios, arrancámos da estação de comboios de Santa Comba Dão pouco depois das 9h, e depois de umas dezenas de metros em terra, entrámos na Ecopista do Dão, pisando um chão de cor Azul. Percorridos ainda poucos quilómetros tivemos o prazer de atravessar a primeira obra de arte de construção civil deste percurso, a ponte de ferro por cima do rio Dão, o piso é um quadriculado metálico, permitindo ver através dele as copas das árvores e o rio bem abaixo dos nossos pés, uma sensação estranha em especial para quem tem vertigens, mas de grande beleza, em especial quando atravessamos sobre os pilares de pedra.


Como no grupo estavam três geocachers, e à semelhança da peregrinação a Santiago de Compostela, imponham-se algumas paragens obrigatórias para procurar as ditas caches, logar e descansar as pernas. Assim foi durante todo o percurso, durante o qual encontrámos 13 caches, uma das quais no comboio da estação de Torredeita. Foi um verdadeiro trabalho de equipa, uns procuravam de baixo do comboio, outros em cima, outros de lado, e o nosso repórter fotográfico como não podia deixar de ser, ao conversar com um simpático casal que por ali fotografava, descobriu que o Sr. em questão conhecia o Sogro. Este Artur, onde quer que estejamos conhece alguém. Claro que mais uma vez, e perante a discrição do Artur ao procurar uma geocache, tive explicar aos senhores em que consistia o jogo, não fossem eles pensar que os TSF de Leiria queriam roubar a velha mas estimada locomotiva.


Almoçamos muito bem em terras de Viriato, num restaurante com esplanada e regime de self-service, perfeito para repor as energias gastas e os electrólitos com as lourinhas. O restaurante foi um óptimo conselho de um familiar do repórter fotográfico, pois almoçámos na rua e ao lado das nossas “meninas”.
A registar apenas um furo e uma avaria no desviador do Armindo logo ao descarregar as bikes em Santa Comba Dão. O furo deveu-se apenas a azelhice, pois o piso é excelente, desde que não saltem por onde não devem.

Neste percurso da antiga linha férrea do Dão, encontram-se várias obras de arte, sendo elas quatro pontes e dois túneis: Ponte Ferrugem (sobre o Rio Dão); Ponte de Treixedo; Ponte de Tinhela; Ponte de Mosteirinho; Túnel de Figueiró e Túnel de Sta. Catarina. Um registo para a travessia do túnel de Sta. Catarina, com 200 metros de extensão, sendo o maior túnel férreo da Linha do Dão e cuja travessia se torna difícil pois apesar de estarmos em pleno dia, no seu interior fica completamente escuro, não se vê se o ciclista da frente lá está ou não, só conseguimos ver a luz nas extremidades do túnel, causa uma sensação de insegurança e de falta de equilíbrio.
A viagem desde Santa Comba a Viseu apesar de bastante rolante, é mais difícil que o regresso pois tem um desnível superior a 300 metros. O regresso apesar de ser a descer, a inclinação como é pouca, quase imperceptível obriga-nos a pedalar constantemente, pelos que os 104 Km percorridos fazem-se bem, mas notam-se nas pernas, pelo menos nas minhas!

Sobre o percurso
O percurso é quase na sua totalidade percorrido dentro de mata, à excepção do percurso mais perto de Viseu, com diversas espécies de árvores, entre as quais se destacam os castanheiros e os sobreiros, pois em muitos locais da ecopista, o piso de cor azul, verde ou vermelho, estava coberto com o castanho do Outono, as folhas, os ouriços das castanhas a abrir e por bolotas.
O percurso é ideal para fazer também no Verão, pois tem muitas sombras, e como seria de esperar, a Ecopista atravessa muitas estradas, mas pareceram-nos pouco movimentadas, pelo que não tivemos qualquer problema nos diversos cruzamentos.
Em grande parte do percurso a Ecopista está ladeada de ambos os lados com cerca em madeira, podendo encontrar-se facilmente ao longo da mesma, bancos, caixotes do lixo e suportes para estacionar as bicicletas.
Como notas menos positivas para esta excelente Ecovia, refiro a existência de cancelas em madeira que apesar de estarem abertas, não ficam totalmente paralelas ao percurso estando em muitos locais um tronco de madeira à altura do guiador da bicicleta bastante perigoso para um ciclista menos atento ou que se distraia a ver a paisagem. Um referência menos positiva também para os pinos metálicos que estão nos extremos das pontes e de alguns cruzamentos, com a finalidade de impedirem a entrada de veículos motorizados, e que deveriam estar mais visíveis, constituindo também um perigo para os ciclistas menos atentos, em especial se já não houver muita luz.


Verificámos que a Ecopista do Dão, é sem dúvida um espaço muito concorrido e assume-se como um espaço único onde peões e ciclistas podem passear, em segurança, longe da confusão da cidade e em pleno contacto com a natureza. Seja sozinho, em família ou em grupo como foi o nosso caso.
A Ecopista pareceu-me ter no mínimo três metros de largura, sendo mais larga nalguns troços e a via está revestida com um piso próprio, conhecido por “flurry”,que lhe dá uma aderência especial, apropriada para a circulação de bicicletas, ao mesmo tempo que é menos abrasiva e menos dura para os peões. Está pintado com três cores, consoante o concelho a que pertence, Azul em Santa Comba Dão, Verde em Tondela e Vermelho em Viseu.


Ecopistas, o que são?
Na década de 80 a racionalização da exploração ferroviária impôs o encerramento do tráfego de passageiros e de mercadorias em vários troços ferroviários. Em Portugal foi adoptado a designação de ecopistas como marca para a requalificação dos canais ferroviários desactivados.
A implementação das referidas ecopistas permitem a reutilização, rentabilização e consequente valorização do património edificado permitindo que desempenhem novas funções úteis à comunidade em geral e às populações locais, salvaguardando toda a memória do caminho de ferro.
Ecopistas são caracterizadas por se tratar de uma infra-estrutura praticamente ininterrupta, fácil, segura e agradável de percorrer e cujo traçado é facilmente reconhecido pelas suas características físicas e pelo modo como se inserem na paisagem.
Para além desta Ecopista do Dão, sei de pelo menos mais duas a Ecopista de Beja - Moura e a Ecopista Rio Minho (Monção).

 

Cláudio Costa


 

publicado às 21:20

Ecopista do Dão vamos lá dia 30/Out

por Trilhos Sem Fim, em 27.10.11

Os Trilhos Sem Fim estão a organizar um passeio na Ecopista do Dão. Será a 30 de Outubro.

O percurso será de 100 km (2x50) entre Santa Comba e Viseu, atravessando os Concelhos de Santa Comba Dão, Tondela e Viseu!

A Linha do Dão ligava a Linha da Beira Alta - na Estação de Santa Comba Dão - à Cidade de Viseu, numa extensão de 49.214 metros. Esta Linha, inaugurada a 25 de Novembro de 1890, foi a primeira via-férrea a chegar a Viseu, muitos anos antes da Linha do Vouga. Em Agosto de 1972 foi encerrado o serviço de mercadorias, seguindo-se em 25 de Setembro de 1988 o encerramento do restante serviço ferroviário da Linha do Dão.

AQUI um blog com o percurso ou AQUI as fotos.

 

Nota: Para quem não pode ir a Santa comba: Saida do sitio oficial às 9 horas para um passeio à medida!

filme da ciclovia

 

publicado às 21:36

Trilhos Sem Fim - passeio na auto-estrada

por Trilhos Sem Fim, em 23.10.11

Novamente tenho que ser Repórter e relator. Estou com a percepção que isto não vai no bom caminho, sinto-me só! Mas vamos lá fazer uma resenha da manhã de domingo, passada com aqueles que marcaram presença e deram o corpo ao manifesto, pois pelo aparelho que conta km do Rui Gaspar passamos dos 45km bem divertidos por sinal. Como já tinha-mos agendado, fomos ver como vai ficar o IC 36 e como estão aplicadas as nossas economias nos próximos trinta e tal anos...

Depois de termos pisado, antes de se começar a pagar o alcatrão e passado pelas pontes com alguma imponência em termos de altura, rumámos até à Mourã para recordar caminhos feitos normalmente em sentido contrário. Decidimos seguir até à Barreira pela encosta até ao Rio Seco, mas como a fome chegou fizemos uma pausa para cada um repor algumas energias. Sem que nada o prevê-se um bom homem (Sr.Joaquim ) passava e ofereceu -se para nos presentear com o que de melhor tem na sua quinta ali mesmo ao lado . Prontamente eu e o Rui Gaspar fomos saborear o néctar posto à nossa disposição, com toda a vontade e simpatia. Mas como tínhamos que dar continuidade ao proposto, lá tivemos que seguir rumo às Torrinhas, guiados por novos caminhos, com pequeno interregno, por um furo, coisa normal nestas lides. Decidimos e porque o tempo não pára, fazer com intuito de recordar o amigo GPS, o carreiro até ás fontes pois havia por lá uma inauguração de novo espaço com melhorias vistas nas fotos.

Feitas fotos do grupo rumámos ao local mais conhecido por quem parte e sempre chega.

Fico contente por ter feito parte deste grupo! Domingo haverá mais para contar...

Artur Fernandes

 

publicado às 20:20

Roubaram a TREK do Idalécio!!!

por Trilhos Sem Fim, em 20.10.11

Roubaram a bike do Idalácio durante a noite.
Se souberem de algo liguem para este nº 936207502

Contamos com a vossa colaboração

Rui

Marca: TREK
Modelo: Top Fuel 9.9 SSL

SUSPENSÃO fr – Fox FIT F100 Terralogic
SUSPENSÃO tr – Fox RP2/remote
TRAVõES - Formula R1 white
DISCO TRAVÃO FRENTE/TRÁS – Scrubs
CORRENTE - SRAM Powerchain 1091
PEDALEIRO - FSA K-FORCE light
DESVIADOR F –SRAM XX
DESVIADOR T – XO 2011 10V c/ Roldanas KCNC Ceramicas
CASSETE – Sram XX
GUIADOR – MCFK
Espigão de selim - MCFK
AVANCO – FSA K-Force
RODAS:
Aros- ZTR ALPINE
Raios – Extra
Cubos – Tune Prince princess
APERTOS – Hi-Temp
PEDAIS – CrankBrothers Egg Better 11 2011
PUNHOS – ESIGRIPS Brancos
PARAFUSOS – Carbon TI/Titanium
SELIM – Tune Speedneedle
MANIPULOS DE MUDANÇAS - Sram XO
PNEU F – ONZA CANIS
PNEU T - Rubena

Tags:

publicado às 23:13

Mais uma vez aceitamos o convite na nossa companheira de pedaladas para nos deslocarmos ao Ninho da Águia, persenti desde o inicio que não era grande coisa…espírito leonino deslocar-se ao ninho da “outra”… ia dar cocó de passarinho e assim foi… cada vez que nos encaminhamos para aquele local ,a kaput@ da águia faz o ninho em locais cada vez menos acessíveis.

Há hora marcada os TSF estavam no local combinado…não que as coordenadas colocadas no blog para lá nos dirigissem, mas o instinto encarregou-se…

Partimos com os nossos anfitriões…como simpáticos e amorosos que são, colocaram o pessoal logo a subir… escalando o alcatrão lá fomos à procura do dito Ninho… entre single tracks, trilhos e tralhos…estava feita a primeira parte do percurso… que classifico com um grau de dificuldade médio… Já o meu estômago não pensou o mesmo e resolveu que iria desistir antes de chegar ao reforço… não que a minha forma física não estivesse à altura, mas o tradicional…anda Cristina, acelera Cristina, trava Cristina, põe mudança Cristina…faz gomitar qualquer um!!!!

A Trilheira Edite tinha a logística montada…bolinho, café e moscatel disponível para os ilustres convidados….depois de um momento do habitual cumbibio onde todos os elementos não perdem oportunidade para tecer as suas baboseiras…partimos para uma segunda etapa de adrenalina constante…

Desta vez o destino era o Cabeço de Óbidos… esta segunda fase do percurso classifico como fácil…fácil de cair, fácil de esmurrar, fácil de furar, fácil de partir, fácil de enganar, fácil de desistir… a maior parte do grupo chegou ao destino, dois totós perderam-se e eu….eu não resistir a uma descida fantástica de alcatrão…as minhas pernas estavam a transformar-se em braços, o meu cérebro em pulmões e minha caixa cardíaca em intestinos… foi a minha salvação para não ter que accionar a assistência em viagem.

No local combinado esperei pelos companheiros que devido ao adiantado da hora já tinham perdido o espírito de grupo e zarpavam à medida das necessidades ao local de partida…para chegarem a casa rapidamente, antes que alguém lhes parta o nariz…

Termino a agradecer aos anfitriões por mais uma bela manhã de BTT, com a promessa de voltarmos porque mais uma vez a volta não ficou completa e ainda não foi desta que vimos a Águia…

O Manaia, o Palco da aventura, o Valsumo e mais alguns técnicos da área agradecem  o passeio porque amanhã sempre vão entrar uns trocos para combater a crise…

Lembro que dia 22 está prevista uma saída para visitar o festival bike Portugal 2011 – Santarém, seguida da tradicional sopa da pedra em Almeirim.

PS – um agradecimento pessoal ao Licínio.

Cris

AQUI o percurso, uma gentileza do Claudio

 

GPSies - Matas de Espite - TSF 16-10-2011

publicado às 20:38

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Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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