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Num dia de chuva, mesmo com a concorrência de outras organizações, os Trilhos Sem fim reuniram trilheiros para concretizar mais um passeio. Agora ao Lapedo e autocarro!
Testámos uma nova câmara de filmar. Que acham?
Afastada a chuva decidimos visitar o santuário natural da Chiqueda, perto de Alcobaça. Rigorosamente à hora combinada, éramos 14 a sair do nosso local de encontro, o parque radical de S. Romão.
Já na Chiqueda, deixámos as viaturas junto à pequena represa da ribeira do Mogo. Enquanto nos preparávamos para o passeio escutámos o coaxar das rãs. Alguém lamentou ouvir cada vez menos este som da natureza. Parece que a rã está em extinção. Pelo leito da ribeira acima, embrenhámo-nos no bosque. Todos os sentidos apurados para distinguir os aromas e ouvir o chilrear dos pássaros, sempre embrenhados na exuberância verde da natureza.
Fomos serpenteando carreiro acima, ao longo da ribeira do Mogo, até ao campo de futebol, imaginando como seria o regresso, a descer. Continuamos a subir, sempre com a ideia de voltar, aproveitando as descidas.
Após o reforço, agora sem a típica bolacha, seguimos o repórter, que nos levou ao "drop" perdido na mata. Vencido o desnível e com os níveis de adrenalina repostos regressámos.
Junto ao ribeiro, "voámos" trilho abaixo em direção à represa. Descemos os 3 Km que nos levaram até à povoação. Tal era o prazer de desfrutar a frenética velocidade por entre a vereda, que nem demos pelo Poço Suão, reserva preciosa da água que abastece Alcobaça.
Que manhã bem passada!
Rui
Também em meo Kanal 490904
Os Trilhos Sem Fim partiram bem cedo em direção a Porto de Mós com a firme intenção de revisitar o castelo, evocando D. Fuas Roupinho, que terá sido seu alcaide.
Hoje foi um Domingo como qualquer outro, no entanto teve uma peculiaridade. Várias vezes que me recordei da semana académica dos meus velhos tempo de Coimbra, sabe-se lá porquê... Talvez a festa com os meus amigos no auge da juventude. É que agora, apesar de sermos cinquentões ou quarentões (alguns), quando estamos em cima da bike, ainda nos deixamos enganar com as recordações e damos connosco a reviver a mocidade. Que bom! Vai um fado de Coimbra?
… Estava eu a falar no Castelo, que remonta à época da Reconquista cristã, no reinado de D. Afonso Henriques (1112-85). Após a conquista em 1145, a tradição refere D. Fuas Roupinho como alcaide do castelo. Pouco tempo mais tarde os mouros reconquistaram este castelo, mas D. Fuas voltou a tomá-lo definitivamente. No reinado de D. Dinis (1279-1325), foi adaptado a residência senhorial. As tropas do Mestre de Avis acamparam junto ao castelo, a caminho da batalha de Aljubarrota (1385). D. Afonso, 4° conde de Ourém, que também já conquistámos, transformou o castelo, então medieval, num solar renascentista.
A estrutura defensiva do castelo foi severamente danificada pelo terramoto de 1755. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
A sua reabilitação aconteceu a partir da década de 1960, mas é em 1999 que o poder politico vigente arrecada todos os louros daqueles que anteriormente contribuíram para melhorar a sua dignidade, conforme consta da placa colocada na zona mais nobre, a entrada.
Gostei desta odisseia, venham outras.
Rui
Também em meo Kanal 490904
Rui
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