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Domingo, em que se comemora em pouco todas as regiões do país o aniversário de Robert Stephenson Smith Baden Powell (BP), fundador do escutismo, e que este ano a nível regional foi comemorado próximo de Leiria (Pousos) – fato que levou a que algum(ns) trilheiro(s) habituais não pudesse(m) comparecer, pois tiveram de acompanhar os seus nesta atividade. No entanto essa não foi razão suficiente para que o grupo de participantes na volta deste domingo não fosse numeroso.
Dizem que seriam 17 trilheiros. Dizem que terão feito cerca de 55Km, assim como dizem que terão feito o acumulado de 1050m. Atesta-se que sim.
No local de partida, no PR, afinavam-se já as vozes, pois se há domingos em que não temos nenhum dos aguadeiros, neste havia 3 – e alguns deles com oferta diversificada… senão quando apareceu M. montado na sua Mondraker e fazendo revivalismo ao anterior equipamento TSF. Foi motivo de festa, foguetes e algazarra! Bem regressado!
Isto merecia um passeio especial, não se sabia bem como e onde quando se começou a dar ao pedal, mas o percurso foi-se fazendo. Pessoalmente creio que já houve aqui disfarçado um início de treino para a Peregrinação a Santiago, com pedra da boa, tendo em conta que se vislumbra um arranque de 2 dias sobre este tipo de piso…
Com muita, muita animação, muito, muito discurso, muitas verdades proferidas, e outras que não sendo pela força da repetição passarão a sê-lo foi-se subindo, mais que descendo, até ao Reguengo do Fetal, passando em subida a Pia da Ovelha, a Pedreira, eis que ao contrário do habitual, se virou à direita para a subida das eólicas. Ufa, ufa, arfares, gemidos, lamentos e estávamos no topo. Daí para a frente mais fácil e só mais um bocadinho até estarmos na Pia do Urso. Assim foi, tomado o habitual café e feita a prova da diversidade de aditivos caseiros, rumamos até casa.
O regresso foi feito por caminho via Loureira, já habitual para os TSF que têm sido mais assíduos, mas foi em parte novidade para o M.. Alias M. com e um elemento 29”, deixaram-nos um pouco mais cedo dada a proximidade da hora de almoço, e nós seguimos direção à Curvachia.
A descida para a Curvachia, muito técnica (mais divertida dirão alguns) por causa da configuração do terreno, foi feita a uma velocidade alucinante. Não houve qualquer problema técnico senão aqui, em que saltou um pneu da roda da frente a DA. Pneu, que apesar de novo, já tem um histórico longo, visto que o ar teima em não querer permanecer dentro dele. Golpe de sorte, ajuda da suspensão, travões e divina providência evitaram o pior, apesar da velocidade e morfologia do terreno.
Não fora também a intervenção e o auxílio do nosso repórter fotográfico/tb bom orientador/técnico e mecânico, teria demorado mais a resolução imediata da situação. Está já o grupo TSFa estudar um equipamento especial para oferecer a este TSF fundador, que faça referencia as estas valências concentradas numa só pessoa. J^
Pelas 13.20h estávamos de regresso ao PR. Onde tivemos um vislumbre de Harlem Shake - Special Edition! Oferecido por um dos nossos…
Boa semana!
DArmindo
Também em meo Kanal 490904
Com as previsões meteorológicas a indicarem 89% de Humidade Relativa e 98% de possibilidades de precipitação, ninguém podia esperar um dia seco e de sol radioso.
Os nove Trilheiros (corajosos?,) para quem muitos dos que iam para a missa de domingo no Alqueidão olhavam espantados julgando tratar-se de gente doida, sabiam disso mesmo quando ontem prepararam os seus despertadores.
Na afinação das conversas sobre o estado do tempo comentou-se que era ideal para o enraizamento do nabo e para o engrossamento do grelo. De facto, não parou nunca de chover nem, tão pouco, se vacilou em momento algum na pressão sobre os pedais. Já a velocidade, especialmente nas subidas daquela região, é outra conversa.
O pequeno pelotão que percorreu com galhardia quase 50 Kms por terras de Alqueidão, Reguengo e Fontes, foi sempre constituído por dois grupos: o dos que raramente marchavam na frente e os que nunca pedalavam atrás. É a vida…
De registar que a composição de ambos os grupos foi sempre invariavelmente a mesma.
Assinalável foi também o facto de não terem acontecido quedas nem qualquer outro tipo de percalço (porque o furo que o NC teve foi solucionado sem que alguns de nós tivéssemos dado por isso).
Na minha qualidade de voluntário forçado à “escrita criativa” sou obrigado a confessar-me assustado com o julgamento dos meus amigos TSF e fico feliz por isto não ir ser submetido ao julgamento público do Facebook onde podia levar com milhares de unlikes…
Não sei se devo mas vou relatar-vos que hoje, após o necessário banho retemperador, subi à minha balança e tive uma reacção parecida com a de Homer Simpson mas por razões diversas: tive o prazer de ler 72,9 e, juro, não consigo recordar-me de tal marca após os meus 25 anos e já cá cantam 54 e só comecei na arte de BTTar perto dos 52.
Porque me sinto incapaz de ser criativo, conforme me foi proposto, vou experimentar ser “apelativo” especialmente para fora dos TSF e para todos aqueles que ou nunca experimentaram ou já esqueceram os benefícios do desporto, e em particular do BTT.
E aqui vai o meu conselho: Se estão obesos, pesados, colesterolizados e perros parem de lamentar-se e, pela vossa saúde, comprem e USEM uma bicicleta; se acham que a montanha não é vosso estilo ou vocação usem as Ecopistas que não foram feitas para outra coisa. Evitem é as estradas enquanto não trocarmos de condutores e/ou mentalidades: há por lá malucos piores que jagunços na arte de bem matarem!
Para terminar (se o Conselho Redactorial assim o permitir) sublinhar que se conclui que ninguém pode nunca (des)cansar sem antes se cansar. O BTT proporciona-nos o melhor e mais repousante descanso. Para isso basta que aceitemos o desafio de superarmo-nos a nós mesmo sempre que os trilhos assim o determinem.
AL
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Texto em inspiração criativa
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Investida à Pia do Urso
Pelas 8.30h estava um grupo de 16 trilheiros no PR.
Minutos antes, estavam já alguns de nós a por a conversa em dia, quando chegou C. com a sua nova Scott, suspensão total e roda 29”, de 11500gr. Foi momento de alguns de nós fazerem o gosto ao pedal. Unanimemente os que experimentaram, ficaram agradados. A partir deste dia C. que já rolava bem, agora ninguém o apanha…
Seguimos direção à Pia do Urso, pois a proposta feita no blog, para uma ida à Bezerra, caiu por terra, apesar de haver diversos interessados neste passeio. Assim sendo a Bezerra ficará para um outro dia.
O caminho adotado para a ida, foi o usual, tudo correu bem e o pessoal estava em forma, rolou-se bem. Apenas há a registar um furo na chegada à Pia, desta feita um companheiro trazido por C.C.. Verdade que C.C. o deixou “descalço” pois prosseguiu sem dar por falta do amigo. Houve quem comentasse - “Com amigos destes… “
Pausa na Pia do Urso, no local do costume para retemperar forças, e seguimos para Leiria. Fomos direção a Fátima /Loureira, e foi próximo da Loureira que ocorreu o 2º furo da manhã.
Desta feita na Loureira fizemos a descer um caminho que habitualmente fazemos a subir, e a partir daí tivemos descidas que permitiram fazer uso de alguma técnica. Após ainda passamos pelo Vale Marinho e Curvachia.
Antes disso, junto à TOSEL –Soutocico, um momento de indisposição de G., por precaução levou a que se chamasse a ambulância. O nosso companheiro pelas 20h (hora a que se escreve este texto), ainda permanece em observação e a fazer exames no Hospital, no entanto tudo aponta para que não haja problemas de maior. Assim esperemos e fazemos votos de rápidas melhoras.
Chegamos pelas 13:20h ao PR, com 50Km percorridos, e com algumas passagens sobre árvores, com bikes na mão..
A saber para os TSF participantes no galo da próxima 6ª feira. Quem vai deve fazer confirmação até 4ª feira aqui no blog.
Em suma e tirando os percalços foi uma ótima manhã de BTT ?.
Boa semana!
D’Armindo
Também em meo Kanal 490904
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