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No próximo dia 09Jun13 (Domingo) a filarmonica do Soutocico vai organizar o 2º Passeio BTT e Pedestre “Trilhos, Música & Sabores”.
Inscrições:
Aparece e trás um, dois, três, muitos amigos contigo.
No final do passeio continuará o convivio no Campo de futebol do Soutocico
Às 8.30 em ponto saíram de terras D'El Rei D.Dinis treze fidalgos “trilheiros” que teimam na conquista de novos territórios. Decidiram por bem demandar terras dos templários, em Pombal, cujos resquícios do altaneiro castelo ficou rendido ao poderio “bttista” destes nobres fidalgos quando eram onze horas e cinco minutos do dia 26 de Maio do ano da graça de 2013.
Em boa verdade, a conquista não aconteceu cerca das 10.30 porque a borracha das ferraduras da montada do fidalgo David A acusaram, por duas vezes!, uma errada vocação para a procura dos lados mais agrestes de estilhaços afiados de tijolo deixado no real e rústico caminho por um qualquer campónio do popular lugar de Colmeias. Estes dois incidentes não passaram desapercebidos ao nosso Escudeiro-mor AF que, perante os demais, desancou verbalmente o referido fidalgo por armar a sua montada com tais - supostamente fracas - ferraduras.
Importa referir que antes do assalto final ao castelo ainda houve que fazer a travessia a vau do rio Arunca e lidar com a teimosia de algumas bestas o que proporcionou não rara oportunidade para algum refrescamento, quase banho, tanto de cavaleiros quanto de montadas.
Durante a curta presença no castelo houve tempo para a secagem das protecções interiores usadas nos pés destes fidalgos - por se encontrarem completamente ensopadas; para beneficiar de um néctar proveniente de terras de Trancoso trazido no bornal do cavaleiro Rui L e, ainda, de assistir-se a uma aula de história por parte do real e excelso senhor Rui P ao que o Príncipe das imitações Pedro S nos trouxe à memória o recentemente falecido JH Saraiva com uma réplica perfeita de uma das suas mais recentes crónicas do reino. Ficámos ali mesmo a saber que o castelo, outrora mais um dos baluartes militares dos templários, acabou por nunca ter servido para fins bélicos ou da arte da guerra (e talvez por isso hoje a sua rápida rendição) ao que o fidalgo Cláudio C sublinhou vir de antanho a nossa propensão para a construção de obras com duvidosa utilidade, não sendo esse - disse o real senhor - um problema exclusivo de tempos troikanos ou damascenianos...
Durante toda a longa caminhada, de mais de 70quilómetros, o nosso Escudeiro-mor ficou assoberbado em algumas ocasiões - e disso deu nota as hostes em tom decidido e irado - por cavalgarem os mais jovens e fogosos fidalgos soldados de forma tão impetuosa que, amiúde, descuraram a coesão do grupo que ficou partido em mais do que uma ocasião. Tinha o escudeiro-mor do grupo fundados receios e temores de algum assalto inusitado por parte de alguma moirama que por ali dizem abundar, coisa que não veio a suceder pela divina graça de Deus.
Reagiram as tropas, de modo súbito e com elevado humor e espírito de grupo, cavalgando alguns deles abraçados para tranquilidade do nobre cavaleiro e Escudeiro-mor que amainou nos ralhos mas não mais recuperou a sua costumeira alegria e exuberância. Cantou-se também que “trilheiros” unidos jamais serão vencidos, dando com isso razão ao admoestador pela propriedade e cabimento dos seus temores. Chegou até a admitir-se que estaria determinado em prender o burro mas, acredita este humilde escrivão substituto e um criado as ordens da fidalguia “trilheira”, isso não terá passado de uma espécie - infundada e não suficientemente justificada - de intriga de estrebaria.
Em Santa Eufémia três dos mais nobres cavaleiros deixaram o grupo e zarparam por estrada romana, em mui boa condição de conservação e zelo, em direcção aos seus domínios onde as suas excelsas esposas os esperariam ansiosas para o repasto dos seus reais almoços.
Lembrar que os restantes dez continuaram por montes e vales para chegarem a desoras (13.35) não sem antes haver a relatar, para que conste e a pátria” trilheira” o saiba, que a nervosa montada 29" da alta escola real de Alter atribuída ao cavaleiro José C voltou a levantar cascos e a obrigar à sua queda algo aparatosa mas, felizmente e tal como vem sendo habitual, sem consequências dignas de nota.
Alípio L
Real Escrivão substituto
26MAI2013
Também em meo Kanal 490904
Pia do Urso, outra vez?! Pois foi, dadas as condições atmosféricas que se anteviam quis fugir-se à pedra molhada. Por esse motivo a opção fui seguir direção às Fontes do Liz, Reguengo do Fetal com destino à Pia do Urso. Eramos 13 trilheiros que pontualmente saíram do PR pelas 8.30h, com esse destino.
Já em cima da hora no PR, chegou Mota na sua Mondraker, que foi acolhido com animo pelos restantes. Já após passada a Pedreira do Reguengo perdemos este 13º elemento que regressou a Leiria. Próximo da casa do irmão do Pedro Santos, optamos por fazer essa subida, fazendo assim um caminho, em parte diferente do habitual até à Pia do Urso.
Antes das 11horas degustávamos o café e pastel de nata, no café da Pia do Urso, enquanto observávamos uma revista técnica com bicicletas e outras coisas…
O regresso fez-se por caminho alternativo, direção à Torre, daí até às Fontes e Fonte do Liz. Foi passada a Torre que enveredamos por um trilho com bastante argila e pedra, o que tornou esta na parte com maior perigo, pois a argila que envolvia os nossos pneus fez-nos perder a tração em descida ingreme. Optamos de forma generalizada por fazer um treino a pé.
A parte de um susto inicial, na Reixida com Cardinhos, que se veio a justificar por uma situação de bloqueio de suspensão, tudo correu bem sem problemas técnicos e sem “feridos”.
A nossa volta ficou pelos 50Km de extensão e 830m de acumulado.
Desta feita os Ansiãos desta Tribo Sem Fim, indicam que não merece a pena alongar muito a descrição das voltas, pelo que me fico por aqui. Verdade tem de ser dita, é que os Ansiãos sabem o que fazem e o que dizem, o que pode ser atestado pela unidade que este grupo mantém e tem mantido ao longo dos anos, e que são já alguns.
Contamos com um feriado municipal a próxima 4ª feira, dia 22 de Maio. Aproveitemos para BTTar.
Até lá! Boa semana!
D’Armindo
Também em meo Kanal 490904
Em plena contagem decrescente para a aventura a Santiago de Compostela rumaram catorze elementos dos Trilhos Sem Fim a Poios para treinarem altitude e pedra que parece ser o que nos espera no início da aventura que irão viver, alguns de nós, no início do próximo mês.
Mas não será fácil encontrar nas nossas memórias um dia de BTT que tanto prometia e tão azarado se revelou. Quando nos propúnhamos vencer 55 kms e 1400mts de acumulado ficámo-nos por sensivelmente metade, sendo que a dita metade foi, ainda assim, muito dura e também fascinante tal foi a natureza das paisagens que sob os nossos olhos se ofereciam e o desenho de single tracks (por vezes demasiado técnicos e difíceis) realmente fantásticos. Diz quem já fez todo o percurso que não vimos o melhor: a segunda, e também última, parte. Logo de início e para aquecer tivemos que vencer um desnível de cerca de 300 mts em pouco mais de 3 kms.
Mal tínhamos aquecido e eis que um furo estranho, com uma cavilha devidamente fotografada e que até anilha trazia, não fosse entrar toda… nos travou o andamento e nos arrefeceu os músculos. Logo aí a operação de reparação não foi nada fácil e revelou-se, até, morosa. Ficou logo determinado superiormente que o Rui L não podia acompanhar-nos em próxima aventura por aquelas bandas. Mal imaginávamos o que estava para vir: O Hélder M que, segundo as crónicas pós pneus tubless, nunca tinha sofrido furos teve dois e que nos detiveram durante pelo menos meia hora. Aproveitou quem precisava para beneficiar da sapiência do Luís C em matéria de afinação de suspensões, e da bomba de suspensões do Artur F, e esperávamos que, aí, tudo passasse a ser diferente particularmente para os dois sortudos que ficaram melhor preparados para o referido single que veio a seguir e que nos 30 mts finais produziu uma queda e danos no sobrolho do David A que abandonou o grupo na companhia do Helder M para uma visita ao hospital. Espera-se que o diagnóstico não tenha reservas e tudo não tenha passado dum susto. Por isso mesmo julgou-se que perante tanto azar o melhor era tentarmos melhor sorte noutra ocasião e decidiu-se avançar para o arraial da festa que estava a decorrer no cume da montanha e… almoçar.
Pouco antes disso o Hugo B teve que zarpar porque recebeu um telefonema profissional que não lhe permitiu continuar. Ossos do ofício para quem ainda os vai tendo…
E que almoço!! Frango delicioso e à antiga como já não se comia há muito. Depois do repasto e das contas sobravam cinco euros e o Artur F decidiu por bem comprar 24 panos, numa daquelas carrinhas que fazem um alarido dos diabos e oferecem quase tudo a toda a gente, precisamente por esse valor. Foram distribuídos dois a cada um dos presentes.
O Cláudio ainda procurou uma cache que afinal terá sido colocada por alguém que faz escalada e não foi possível localizá-la apesar da boa-vontade de um praticante de escalada que ainda subiu uma série de pedras sem segurança e perante o olhar nervoso da filha e da esposa. Népia, desta vez não houve cache para ninguém.
Regressámos a Leiria a meio da tarde com a sensação de um exercício que esperámos com tanta expectativa e acabou incompleto e acidentado.
No próximo fim-de-semana haverá mais e esperamos ter mais sorte e melhor treino. Tudo indica que o destino será Fátima.
Alípio Lopes
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