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Só hoje me apercebi que tinha a meu cargo a responsabilidade de fazer um pequeno texto para assinalar o convívio entre trilheiros “velhos” e trilheiros “novos”. Que os há velhos mais jovens que novos e novos mais usados que alguns velhos que nesta história do BTT a idade nota-se menos que as pernas. Já na mesa as diferenças possíveis estarão somente na eventual ocorrência de eventual cabelo descolorido.
Este texto que, mesmo fraco, não pode faltar, apresenta-se atrasado mas muito mais adiantado que a publicação do imenso material que falta publicar a propósito da aventura que uma dúzia de nos viveu a caminho de Santiago em Junho deste ano.
Pela manhã no PR compareceram alguns dos companheiros de quem os novos só tinham ouvido falar; eram mais de vinte mas não mais que as mães e ao almoço compareceram trinta e quatro adultos e uma dúzia de crianças e, neste particular, éramos mesmo mais que as mães.
Importante salientar também o regresso ao pedal do nosso insubstituível amigo José Cardinhos que esteve tão bem que já está inscrito para fazer parte da selecção de trilheiros que irão participar na próxima Rota da Castanha em Vinhais, terra do nosso repórter e pronto-socorro Artur Fernandes.
Notas dignas de registo do pedal há três:
a) Problema na suspensão da bike nova do Rogério e furo na máquina do “velho” Máximo deram aso aos habituais e originais ralhetes do costume;
b) Visitámos uma cache conhecida do grupo e ficou ali determinado que o Cláudio, geocacher-mor, iria desenvolver um projecto original que deverá combinar geocaching e bicicletas. O projecto é interessante e muito ambicioso pelo que não esperamos que possa ser concluído antes da publicação do tal material de Santiago;
c) Finalmente, fica também registado, para memória futura que foi neste dia que a acção conjunta, sincronizada e bem sucedida, de três companheiros trilheiros permitiu que alguém tivesse transportado durante mais de vinte quilómetros um suposto queijo (que a vítima ia ouvindo dizer que ia ser comido no PR antes de irmos para o necessário e merecido banho) até ao final do violento passeio de cerca de trinta quilómetros e uns excessivos trezentos metros de acumulado!! A vítima, está bem de ver (e há fotos que o irão atestar), era este cronista (voluntário a força) que estoicamente transportou seiscentos gramas de queijo made-in Maceira.
Por último, um particular agradecimento, aos “senhorios” da sede oficial dos Trilhos Sem Fim (Paula Caiado e Rui Gaspar) que são inexcedíveis na arte (porque de pura arte se trata) de bem receberem. A lamentar temos somente a ocorrência de chuva que não permitiu ao melhor mordomo que conhecemos desenvolver toda a animação de que é capaz e de que ainda chegou a dar provas. No meu caso poderei dizer que não consigo precisar há quantos anos tinha usado pela última vez um arco de roda de bicicleta para brincar de várias formas. Obrigado Rui Gaspar!
Não é possível terminar sem deixar um louvor e tributo ao mecenas que, através do seu colaborador e nosso companheiro Belmiro, ofereceu o excelente vinho bag-in-box BREJINHOS. Para lá dos pertinentes agradecimentos cabe-me sugerir que mande mais para a próxima (e até pode vir fazer companhia ao vinho e conviver connosco!! Porque não?!). E mais não há a dizer...
Alípio Lopes
Um pouco depois das 8h30, para dar tempo a alguns trilheiros de se juntarem a nós e com um calor que já não estaríamos à espera, reuniram-se 18 BTTistas para aproveitar mais uma boa manhã de BTT e de convívio. Para além dos trilhos sem fim, juntaram-se a nós mais alguns que esporadicamente nos acompanham! De realçar a agradável companhia da Cristina e da recentemente mamã, Paula, que parece estar a voltar ao “activo”.
Tomámos a direcção da Curvachia, acompanhando a ribeira e subimos pelo belo bosque de carvalhos, passando no largo que em tempos idos, se terá chamado de Prazo (Perazzu), para os trilheiros que não sabem a que me refiro, e que não conheçam a história da Curvachia, convido-vos a ler um post antigo do nosso blog aqui.
Já depois do estradão do Arrabal, depois do Lar, tivemos a oportunidade de ir conhecer uma nova pastelaria “Beira Lago” recentemente inaugurada e que tendo uma bicicleta como elemento decorativo, foi paragem obrigatória dos TSF’s. Bebido o café, fomos pelo estradão até ao Freixial e subimos até Sta Catarina para disfrutar do trilho do teimoso. Nesta descida houve quem dessa uma nova forma geométrica à roda da frente, que de redonda pouca ficou, mas, felizmente sem consequências físicas para o dono.
Feito o single-track dos Cardosos depois de mais um breve momento de vindima, fomos fugir do calor para as sombras da Curvachia, entrando pelo Padrão, contemplando o vale rasgado nas enormes formações rochosas, razão pela qual o local também é conhecido por alguns por braço do Lapedo.
Há muito que estava agendado para este dia a visita a casa da Beatriz, a mais recente trilheira, a hora aproximava-se do meio-dia, e depois de contemplar os single-tracks na mata, foi subir para os lados do Casal dos Matos e cantar os parabéns ao DArmindo e ao Leonel, que fizeram anos na passada 6ªfeira, oferecer a prenda da família TSF à Beatriz, que por ser filha de dois TSF’s teve direito a prenda. Beberam-se umas cervejinhas frescas, comeram-se umas febras e bolo. O Cardinhos e o Daniel apesar de “baixa médica” não deixaram de comparecer no convívio.
Em suma, mais uma boa manhã de Domingo. Não se pedalou tanto como o habitual, perto de 30Km, mas ninguém sentiu falta dos outros 20Km ? Mas o acumulado ainda deu para aquecer, ou então era do Sol mesmo.
Até 5ª feira,
Cláudio Costa
Também em meo Kanal 490904
Pelas 6h concentravam-se os TSF participantes na peregrinação Malaqueijo(Santarém)/Fátima no PR. Foram chegando, acondicionando-se as bikes para a viagem e preparando a trouxa. Poucos minutos após a hora combinada faltava um elemento TSF essencial para a Peregrinação. Não sendo hábito, foi necessário fazer um contato telefónico para perceber que o despertador tinha falhado. Numa rápida incursão recolhemos o elemento em falta em sua casa, e seguimos os seis mais os dois motoristas via A1/A15 até Malaqueijo, onde chegamos pelas 7.15h, 5 min antes da hora combinada. Há que agradecer ao Sr. Costa e Malheiro, a disponibilidade no papel de motoristas. Bem hajam!
Com boa disposição, fomo-nos preparando e fomos conhecendo os BTTistas de Malaqueijo que formam chegando (incluindo o Presidente da Junta), que integrou o grupo. Tomado o café, foi tempo de pelas 8horas começarmos a rolar, logo com uma descida, para acelerar a adrenalina.
Podemos logo de início apreciar a paisagem Serrana, com aquela luz matinal. A saída de Malaqueijo aguardava por nós um outro grupo que nos iria acompanhar. Entramos em caminhos de “alcatrão” agrícola, até apanhar um caminho de “alcatrão” ferroviário (antiga linha e comboios), até Santarém (aprox. 17 Km), daí até à Freguesia da Arrifana, e posteriormente Golegã.
Passamos por extensos caminhos de “alcatrão” poeirento, aliás a espessura de um pó finíssimo deveria perfazer os 20/30cm, o que impedia percecionar o caminho por baixo, assim como as valas dos rodados, o que motivou uma queda (a única de toda a volta), sem consequências. Foi como andar sobre algodão doce, não fosse a parte do pó. A determinado momento alguém terá cabeceado D. Sebastião que surgiu no meio do nevoeiro…
Na Golegã podemos apreciar um pouco da prova de Triatlo. O caminho foi muito rolante e relativamente plano, o acumulado foi inferior à maioria das nossas voltas domingueiras, tendo em conta os 103Km feitos, foi baixissimo. Dirão os mais aventureiros que o gozo maior foi efetivamente os 20 km antes de Fátima, já em zona de Serra, em que começou a aparecer a primeira pedra. Que troços fantásticos fizemos.
As subidas eram muito graduais e intercaladas com zonas planas, pouco habitual nas zonas de serra que fazemos.
É normal num grupo extenso registarem-se ritmos diferentes de andamento, o que levou a vários compassos de espera dos que seguiam mais à frente, tempo sempre aproveitado para amena cavaqueira e troca de experiências. Este fato fez com que pelas 15.00h ainda estivéssemos nas imediações de Fátima
As avarias técnicas e furos (2) concentraram-se nos últimos quilómetros, atrasando ainda mais a nossa chegada. Foi necessário devido à quebra de um dropout e desviador, rebocar um Camarada nos últimos 2.5km (lembrar definição do AL sobre esta palavra – que é diferente de Colega),. Pelas 16h, despedíamo-nos dos nossos companheiros de sul, na casa das sandes de leitão em Fátima. E ferrávamos os dentes naquelas sandes tão apetitosas e saciávamos a sede.
Foi necessário chamar o Sr. Helder para buscar a bike avariada e outro biker com compromissos, a Fátima, sendo que os restantes rumaram até Leiria pelos trilhos habituais.
Á que agradecer ao Nuno Gonçalo o convite que nos fez, pois valeu mesmo a pena e no fim ficou a sensação que seria um percurso para repetir.
Em suma muita diversão, trilhos e vistas fantásticas, sombra e sol, lama e pó, trilhos, caminhos e escadarias, só faltou mesmo foi o prometido “alcatrão “, mas também ninguém deu por falta dele.
Boa Semana!
D’Armindo
Também em meo Kanal 490904
Quem quiser pode espreitar o Blog dos companheiros do Malaqueijo BTT, em http://malaqueijobtt.blogspot.pt/
O dia de hoje iniciou-se com a espera do nosso repórter de imagem. Durante esse tempo foi aproveitado para colocar a conversa em dia: Experiências da última noitada em cima da bike (por sinal muito cansativa para alguns), ideias para novos percursos, etc.
Quando já estávamos a ficar "inquietos" com a espera, lá apareceu "D.Sebastião - o desejado" "cavalgando seu Rocinante" - bom... não batem certo com as histórias, mas a imagem criada é bonita.
A decisão tomada para a volta de hoje foi: Pia do Urso. Bom para alguns, mas calvário para os que têm andado na balda.
Logo á saída ficou demonstrado como iria correr a viagem: ainda em frente do Isla, o grupo mais regular já levava um avanço de 200m... enfim, tiveram que parar algures mais à frente.
Das Cortes passamos para as Fontes, e depois para o Reguengo. Sempre com o grupo mais rápido a puxar pelo mais lento. Bom, o grupo mais lento era apenas um elemento que levou demasiado tempo para voltar às "lides" de Domingo de manhã. Valeram as esperas "cirúrgicas" feitas pelo pessoal, e pela companhia de alguns outros elementos.
Como sempre, os "empenos" esperavam por nós, para testar a forma física de cada um.
A subida à Pia, ainda perto da antiga pedreira, tem uma vista fabulosa. Já mais junto ao destino final, entramos nos trilhos marcados do Centro de BTT da Batalha, que serpenteiam por uma mata refrescante e sossegada.
Chegados à Pia do Urso, fomos à procura dos pastéis mas estes ainda estavam no forno.
A paragem serviu para retomar o folgo, deitar mais dois dedos de conversa fora, e combinar o percurso de volta.
Em seguida veio a melhor parte: descidas à fartazana! Houve para todos os gostos... até a conhecida "vibro plate" - uma descida que dá para soltar tudo o que venha solto (menos os carrapatos que se tinha agarrado às nossas pernas).
Passado pouco tempo, alguns elementos desapareceram pela habitual necessidade de chegarem a horas...
Antes de chegarmos houve ainda um furo, com a necessária mudança de câmara-de-ar.
No fim, alguns foram fazer alguns "alongamentos", em companhia de alguns Sucatas, numa cervejaria perto.
Carlos Máximo
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