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Trilhos Sem Fim - os trilhos aqui tão perto!

por Trilhos Sem Fim, em 06.10.13

Como sempre, à hora certa partimos. Partiram 6 resistentes, bem-dispostos, montados nas suas bikes.

O percurso foi ótimo, com boas descidas e subidas suaves (?). Fizemos um percurso diferente do que habitualmente escolhemos para a Maceira. Valeu o esforço, apesar das curtas subidas, como sempre antecedidas por grandes descidas.

Em várias ocasiões tentámos visitar as ruinas da casa onde viveu um dos ilustres leirienses. Conseguimos!

Encontrámos uma placa com a inscrição “NESTA CASA NASCEU AOS 12 DE NOVEMBRO DE 1855 AQUELE QUE VEIO A SER O GRANDE PORTUGUÊS MOUSINHO DE ALBUQUERQUE, HERÓICO MILITAR INSIGNE ESPÍRITO”.

Ficámos algo surpreendidos e desolados. Aquilo que devia ter sido uma grande casa familiar está reduzido a escombros.

Apesar de tudo, identificámos com facilidade aquilo que terá sido uma capela. Mesmo ao lado, a casa da quinta, uma casa de grande dimensão, com uma arquitetura diferente daquela que se observa nas moradias antigas do local. Só podia ter pertencido a gente abastada. Na verdade, a casa pertenceu a Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, que nasceu em Lisboa a 16 de Junho de 1792. Foi militar, engenheiro, poeta, cientista e político português que se distinguiu nas lutas liberais e nos conflitos que marcaram a sociedade portuguesa na primeira metade do século XIX. Foi ministro do Reino durante a Regência liberal e por diversas vezes ministro e deputado durante a monarquia constitucional. Entre outras funções, exerceu os cargos de provedor da Casa da Moeda, capitão-general, governador da Madeira e inspetor-geral das obras públicas. Foi pai de José Diogo Mascarenhas Mouzinho de Albuquerque e avô de Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque. Este último foi o militar e administrador colonial, membro da Academia das Ciências de Lisboa, que todos nós conhecemos como Mouzinho de Albuquerque.

Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque nasceu a 12 de Novembro de 1855 na Quinta da Várzia, concelho da Batalha, tal como estava escrito naquela placa. A casa está em ruína. Será que aquela casa e a quinta não tinham valor para a nossa memória coletiva?

Continuámos o nosso caminho, com alguma incerteza, descobrimos novos caminhos, fomos provando da fruta que abunda.

Já na Maceira visitámos o cruzeiro onde os homens se penitenciavam de noite… De que é que um homem se penitencia? À cautela penitenciámo-nos também. Ficámos com 1 crédito.

Finalmente chegámos ao trilho da Maceirinha, Amazónia, e deliciamo-nos com o single track que tínhamos em mente.

O regresso foi animado como sempre. Concluímos descendo o trilho que liga os Parceiros à estrada da Barosa, pondo quase em causa a integridade do repórter, de tão arriscados pontos de reportagem que escolhe.

Mais um domingo memorável, aqui bem perto!

Rui P

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publicado às 20:05

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Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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