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Alipio Lopes
Atenção: O percurso não está completo, faltam os Km desde o Arrabal até Leiria
Não há memória de haver ajuntamento de tanta gente disponível para pedalar e enfrentar as dificuldades inerentes a quem desafia a Maunça. Saímos mais de uma vintena do Parque Radical um pouco depois das oito e trinta. Havia que pôr a conversa em dia e inesperadamente juntaram-se velhos companheiros com novos aspirantes a trilheiros e, até, convidados. Um grupo assim partia-se frequentemente pois os ritmos eram muito diversos e tal era óbvio e natural. Já quando se tratou de “serrar presunto” havia muito mais homogeneidade e hoje aconteceu uma daquelas iniciativas de que só a nossa amiga Cristina Fernandes é capaz. No topo do nosso mundo, com uma paisagem incomparável e um vento desconfortável, às onze horas, conforme combinado, surgiu a Cristina á boleia do Rui Gaspar (que tem a bicicleta em processo de troca e não pedalou) com um delicioso bolo que confecionou enquanto percorremos os trilhos, hoje tremendamente escorregadios da Curvachia, Vale Maninho ate à Maunça. Já tinham ocorrido pequenos percalços, incluindo os furos da praxe, mas enquanto esperávamos pela Cristina e pelo Rui o Belmiro aproveitou para ajustar e partir o drop-out da bike que estava a estrear. Não foi possível reparar a avaria e aproveitou-se a boleia do laranjinha do Rui para resolver o problema, mas o Belmiro acabou por regressar a pedalar na bike do Dani, que regressou mais cedo ao Parque Radical. Ainda durante a pequena paragem houve um pequeno e espontâneo work-shop sobre plantas aromáticas da serra. Ao passarmos pelas Fontes houve pequeno recreio com vários de nós a repetir uma descida que outros não arriscaram sequer fazer. Um bom exemplo da elevada heterogeneidade do grupo. Também houve tentativas diversas em fazer a subida mas a humidade e piso escorregadio não permitiram que obtivessem sucesso. Chegámos mais cedo do que e habitual e houve quem tivesse ido ainda subir o morro da Senhora da Encarnação, para percorrerem o magnífico trilho descendente. Prá semana haverá mais; se não chover pode ser mau para os nabos mas será agradável para nós...
Alipio C. Lopes
Também em meo Kanal 490904
Atenção: vídeo com linguagem inadequada que pode ferir suscetibilidades
Filme do 1º dia
Filme do 2º dia
Rota dos Castelos 2013, ou como começou ao longo da atividade de 2 dias a ser batizada de a “Rota dos Castalhos”. Era com alguma espectativa, que os 7 participantes TSF nesta iniciativa do grupo de BTT “Zona 55”, aguardavam esta atividade que decorreu nos dias 02 e 03 de novembro.
Já existia a experiência do ano anterior e o relato dos participantes de então foi o melhor. Não puderam estar este ano a totalidade dos participantes do ano anterior, mas o grupo fez-se representar bem, quer em número, quer em espírito animado.
Este ano foi muito bom! Os 180Km realizados foram tudo menos monótonos, quer seja pela diversidade de trilhos, singletrack’s, caminhos, estradões ou rodovias, quer seja pelos locais atravessados, que passou por monumentos, locais históricos, parques, matas, zonas fluviais, etc.. a organização “Zona 55” está sinceramente de parabéns, pois sabemos que toda a logística envolvida exigiu muito trabalho de bastidores e o risco de agradar a todos é por vezes menos fácil.
O gang dos 7 TSF participantes foi composto pelo Rogério Monteiro, Rui Gaspar, Alípio Lopes, Cláudio Costa, Rui Leitão, David Armindo e Diogo Cunha (Endy) (por ordem decrescente de idades)
Dia 02.11.2013 (1ª ETAPA)
Poucos minutos após as 07h concentrávamo-nos na sede TSF (casa do RG). Feita a trasfega de malotes, sacos-cama e bikes para os 2 carros que nos transportariam, saímos direção a Constância, onde chegamos pouco depois das 8h. No quartel de bombeiros, onde esteve sediada a base operacional da atividade, após feitos os preparativos com as bikes, pudemos tomar o pequeno-almoço e receber os dorsais, com um conjunto de brindes e informação.
Arrumadas as bikes num semi-trailer, embarcamos num autocarro em direção a Gavião, de onde partia a 1ª etapa. Aí chegados tivemos oportunidade de fazer a foto de grupo e de tomar um café na sede de BTT dessa zona.
Neste dia fizemos 75Km com um acumulado de subida de 1328m D+, tendo passado pelos seguintes locais de referência - Vila de Gavião, passagem pelas Arribas do Tejo, Castelo de Belver, barragem da Ortiga (Tejo) assim como pelo percurso integral do caminho do Tejo, Aquapolis sul e norte. Almoçamos em Abrantes na zona Ribeirinha por 4€, e soube-nos muito bem. Daí partimos até ao Castelo de Abrantes e posteriormente pelo parque urbano de São Lourenço, Cais do rio de Moinhos e regressamos a Constância, onde chegamos pelas 17h para lavagem de bikes, banhos e roupa lavada. Devidamente munidos de chapeuzinho de palha oferecido pela organização, tivemos ainda tempo fazer umas caches (uma mais fácil que outra), antes de Jantar, no Restaurante Trinca-Fortes, na zona ribeirinha de Constância. Ao qual se seguiu um campeonato de matrecos.
Antes da hora do grande silêncio, alguns nos sacos cama sobre colchonetes e colchoes de ar no chão, outros em beliches (devidamente amarrados com esticadores para não caírem – visto não existirem guardas nas camas superiores), preparávamo-nos de olhos fechados, “suspirando” mais ou menos profundamente, para o dia seguinte a 2ª etapa.
Dia 03.11.2013 (2ª ETAPA)
Antes das 7h a azafama no espaço de dormida das bikes e dos BTTistas era já grande. Pouco depois dessa hora já se tomava o pequenos almoço, com sumos, sandes, bolos e fruta, que até deu para abastecer o reforço para o restante dia de alguns colegas. Por grupos e à medida que se iam despachando ia-se fazendo por iniciativa própria a saída para a 2ª etapa. Neste dia fizemos 103Km e 1976D+.
Logo à saída de Constância entramos em trilhos na margem do rio Zêzere e posteriormente Nabão. Após uma saída em descida tivemos logo a oportunidade de fazer um rápido aquecimento em subida ingreme. Tivemos um single track muito rápido e técnico, antes de subir à barragem de Castelo Bode. Prosseguimos ainda em subida, e posteriormente passamos a barragem do Carril, e ao quilómetro 40 estávamos em Tomar. Chegamos ao local de almoço pelas 11.50h onde ficamos retidos até próximo das 14horas, a comida era boa… mas o serviço lento e caro no que concerne aos extras. Este atraso levou a que a parte da tarde tivesse de ser mais “corrida”, com menos tempo para paragens para apreciar a beleza dos locais que fomos passando como a Mata dos 7 montes, Castelo de Tomar e convento de Cristo, o aqueduto de Pegões, a passagem pela Serra d’Aire, Torres Novas e respetivo Castelo, o Entroncamento, o Parque Urbano do Bonito, que é mesmo bonito. A partir daqui já com pouca luz do dia corremos para Vila Nova da Barquinha, Cais de Tancos e Castelo de Almourol.
Pelas 18.30h, já noite fechada e consumindo as réstias de forças, em ritmo de sprint e ultrapassando outras equipas, chegávamos em subida ao Quartel de Bombeiros de Constância.
Onde chegássemos a alegria ia com os TSF, com música popular portuguesa carregada às costas do RG. As pessoas procuravam a origem da música, metiam-se connosco, teciam comentários… o que acontecia também com os restantes participantes do evento. A animação foi geral!
A chuva não nos incomodou, tendo apenas caído uns pingos no sábado à noite – apenas o suficiente para fazer o AL buscar o carro de 7 lugares para nos ir buscar ao restaurante… que acabou por regressar vazio, até porque havia uma cache para encontrar no caminho de regresso.
Furos zero, avarias técnicas quase nulas e sem feridos.
Parabéns “Zona 55”!
Para a semana mais uma aventura. Boa semana!
D’Armindo
03/11/2013 - 1ª Etapa
03/11/2013 - 2ª Etapa
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