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Meia dúzia de TSF's (com o setimo de Malaqueijo) deslocaram-se hoje ao passeio de Mira de Aire.
Como estivemos hoje em duas frentes e o orçamento destinado as crónicas e de um máximo de duzentas palavras significa que só temos cem para esta e estou sem palavras para descrever o que hoje vivemos que foi tanto por tão pouco. Lembro que a inscrição era de três euros sendo que um euro por cada participante foi destinado aos bombeiros que foram parte fundamental na organização e sinalização de todo o evento. E os singles com que fomos brindados são de primeira linha.
O Pedro estava certo quanto nos tentava transmitir quão interessante haveria de ser o passeio. E foi!
"Comeu-se" pedra até já dizer chega e, apesar de alguma ser algo indigesta, a maioria dela foi muito, mas mesmo muito, gostosa.
Fomos acompanhados na maior parte do percurso por vários companheiros dos Choubikers que confirmaram, uma vez mais, a sua vocacão e, até, qualidades para acompanharem com osTSF's.
No final do magnífico passeio fomos obsequiados com morcela da região previamente cozida pela mae do Pedro, chouriça dos Chou e cerveja de litro do aldi que, fresquinha, marchou que nem ginjas!
Quinta feira há mais e domingo também, mas de novo em duas frentes: Leiria e Tabua!
Alipio Lopes
Sete foi o número de TSF's que foram de Leiria a Estremoz para o assalto a Serra da Ossa. 5 para os 50 e 2 para os 100. O número de participantes foi de cerca de 1500.
Chegámos na noite de sábado com uma temperatura e humidade que faziam prever uma manhã de domingo muito longe da frescura.
Os clãs do Pedro Santos e do José Cardinhos já lá estavam desde o feriado, o Rui G, o Artur D, o Alipio L e o Nuno C foram na tarde de sábado no laranjinha, a tempo de lauto jantar em casa da Francisca e do Florêncio e o Luís C juntou-se a nós na manhã de domingo, um pouco antes da partida que ocorreu às nove e trinta e cinco.
Os que iam para os 100 queriam ter a oportunidade de "ajudar" o nosso companheiro Endivas na sua aventura nas lides da competição em XCM. Dos três, só o Nuno terminou a prova (e que prova e que empeno!) após mais de seis horas montado (e outras vezes nem por isso...). Os outros foram ambos traídos pelos joelhos.
Todos os que se propuseram vencer os 50 terminaram a prova com mais ou menos galhardia. O Pedro terminou cerca das treze; o Zé e o Rui logo de seguida; o Artur um pouco após as 13.30 e o último de nós antes das 14.00.
A todos estes tempos há a descontar as percas de tempo por solidariedade. O Artur conseguiu com a sua sapiência habitual e o seu mega alicate salvar a corrente do Zé que ficou torcida de tal forma que o teria impedido de terminar quando ao km 18 bateu com o pedal numa pedra e a dita saltou e se torceu. Mais adiante, o Rui, qual bom samaritano, cedeu o único elo rápido que tinha para um companheiro de aventura que nunca havia conhecido antes. Os deuses das bicicletas e da aventura abençoaram-no a ele e a todos nós com um resto de prova onde já só (? !) foram necessárias as pernas e uma boa dose de "querer" para terminar. Não deve deixar-se passar em claro o empurrão, trilho acima, que o Artur deu a um companheiro que, só com uma perna, revelava dificuldades acrescidas numa das paredes que vencemos.
Dizia o Rui, no final desta enorme festa e coça, que há cinquentas e cinquentas e uns muito mais duros que outros. Estes cinquenta (que em boa verdade foram cinquenta e cinco) foram particularmente duros, belos e perfumados. Deslumbrantes paisagens, magníficas flores com os seus característicos odores foram companhia permanente nesta manhã de desafio e aventura.
A organização foi muito boa e apurada (mais ainda se lembrarmos que era só a terceira edição da prova) e preparou-nos vários troços em singles absolutamente maravilhosos. E, melhor, nalgumas destas zonas não bastava descer e controlar a burra: era preciso dar muito ao chinelo!
Pouco depois de o Alípio ter chegado à meta (e recebido uma gostosa medalha de cortiça) chegou o vencedor dos cem kms... Uff. Safou-se o último de nós e por um triz da dobradinha!
Com a recepção vip da família do Zé Cardinhos, uma prova dura mas próximo da perfeição, e a camaradagem deste magnífico fim-de-semana podemos dizer que não há palavras suficientes para o relatar. Daí a razão de não haver lápis azul porque todos reconheceram que descrevê-lo com cento e cinquenta palavras seria impossível! Seria de facto.
Melhor prova disso é que todos disseram querer voltar para o ano. Mas, nessa ocasião, haveremos de levar mais elos rápidos e pelo menos dois tipos de correntes suplentes...
Alípio C.Lopes
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