Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Os 14 da vigairada…
Na hora combinada os 14 companheiros estavam reunidos no PR.
Foi um dia de novidades materiais, com bancos e rodas novas da parte de um, bicicleta da parte de outro… claro está que foi preciso o grupo presente, validar as aquisições e opinar sobre a matéria. As novidades não se ficaram por aqui, porque contamos com a presença de alguns “retornados”, como o caso do NCosta, Endy e Marc continuando com algumas presenças dos regressados nas passadas semanas.
Claro está, com as presenças que tínhamos, que o mote era subir pedra. Seguimos via São Romão, apanhando acima trilho para subir a parte alta da “Curvachia”.
Daí foi sempre a subir, pois a nossa Serra é propícia a este tipo de andamento. Entre sobe e desce (com predominância claro esta das subidas) estávamos no topo da serra e fazendo descida em singletrack com pedra abundante, até à zona da Torre. Aqui contávamos já com mais de 20Km.
Indicações contrárias a partir desse ponto, levaram a que parte subisse mais uma serra, enquanto outros faziam a paragem do café. Separado o grupo ficamos 10 / 4, e depois no grupo menos 2 / 2. Com rotas diferentes todos nos orientamos para Leiria.
De referir ainda o cruzamento com uma actividade de caminhada, em sentido contrário, na Zona do Reguengo do Fetal, no famoso Vibroplate.
O reencontro foi em Leiria, no Armando Bar, com 40Km bem medidos.
Em resumo uma óptima manhã com a boa disposição TSF!
Próximo domingo é Páscoa, fica no ar a possibilidade de encontro antecipado (6ª ou Sáb.) é uma questão de opção.
Boa semana!
D’Armindo
Os nove trilheiros de hoje, orientavam-se para a zona da Boa Vista e Bidoeira, já passava a hora oficial de saída. Já depois do arranque juntava-se Miguel e passamos a ser dez.
Passamos as Olhalvas para o primeiro filme do dia, e acabamos por nos encaminhar e orientar em trilhos do passeio do Lapedo, fazendo um “mix” com outros trilhos.
A diversão e os ralhetes estiveram em alta. Houve ainda a oportunidade de presenciar uns “pinotes”, dignos de filme por parte dos TSF mais experientes do grupo.
O café e aditivo com patrocinio do regressado Hugo B. foi no bar do autocarro. Daqui o rumo tomado foi o da Mata dos Marrazes, onde podemos assistir a uma das etapas da prova de XCO. Percurso de 1ª a dignificar a modalidade, e a valorizar a prática no nosso “quintal”.
Foi permanente a boa disposição e animação do grupo.
Voltamos a rolar, novamente nove pois AF ficou por aquelas bandas, percorremos o POLIS até à Senhora da Encarnação, para aí rematarmos a volta, com a descida do Single track que nos orientou de novo ao PR.
Óptima volta em óptima companhia.
Boa semana!
D’Armindo
Com a chegada dos primaveris raios de Sol, começa o nosso grupo a ficar ainda mais composto, são mais trilheiros, bem-dispostos e ansiosos por percorrerem esses caminhos que já começam a levantar pó à nossa passagem, de tal forma que hoje já ouve quem tivesse saudades das poças de água para molhar os colegas. Por tudo isso, e também porque estas manhãs de domingo são mesmo terapêuticas, hoje arrancámos do parque radical 14 trilheiros. O destino, primeira tarefa deste grupo, foi rapidamente decidido, em dia de bênção dos ciclistas na terra dos pastéis de nata grandes… já eram dois bons motivos para rumarmos a Fátima. Subimos até ao campo de Famalicão, Mourões, e passeámo-nos pelo vale com a serra da Senhora do Monte à nossa direita. Pelo Vale Maninho acima, fomos pondo a conversa em dia e apreciando os campos recém cultivados. O Grazina, que até hoje, tem andado mais ausente destas lides do BTT, já ia avisando que só tinha depósito para 25Km, e sugeriu que o grupo se separasse em dois para ele ir mais descansado, mas “somos um grupo, ou não somos um grupo?”, e lá fomos todos juntos, ou pelo menos tentámos.
Mesmo com diferentes andamentos, chegámos à concentração a Fátima muito antes da hora da bênção, excelente oportunidade para conviver com amigos e amigas de outros grupos e com os quais tanta vez nos misturamos, falou-se das bananas e dos problemas que as mesmas podem causar se forem de origem duvidosa! A bênção estava demorada, os pastéis de nata a arrefecer, o tempo a passar, e a fé, essa, hoje não a respeitámos, fomos andando, afinal havia que a Leiria regressar, não sem antes os pastéis provar!
No regresso a Leiria, passando por Sta Catarina, eis que surge mais um daqueles acasos dos TSF’s, ao cruzarmos com a simpática Raquel da Adega Joaquim d’Avó, lançamos-lhe o desafio de abrir a adega para nos servir um delicioso licor, e não é que uns minutos depois, lá estávamos a degustar um fresquinho licor. Dizem as más-línguas, que a culpa, foi do Leitão! Mas como se ele não não foi hoje? Por isso mesmo, vínhamos desde os pastéis de Fátima com os “dentes por lavar”.
O previsto regresso pelos trilhos de Sta Catarina, já não se pode fazer, optámos, e bem, por descer o galinheiro, onde o Luís Gonçalves partiu a corrente. E não é que graças a este momento de espera, nos cruzámos com uma excelente companhia e bem vestida por sinal, não fosse ele e a filha envergarem daqueles equipamentos verdes e vermelhos ;-), se na saída do PR éramos 14 TSFs, acabámos por ver mais um, o Mota com a sua descente e outra companhia estrangeira.
Entretanto, lembram-se daquele que só tinha depósito para 25km, afinal, com a motivação certa acabou por fazer mais de 40km, e ainda chegou antes de nós ao Armando, um dos locais oficiais de chegada deste grupo.
Atenção que esta 5ªfeira, é dia de BTT e também dia do Pai, por isso mesmo, é uma excelente jutificação para a minha falta!
Cláudio Costa
Junto à ribeira do Sirol já ela tinha estado, não em contemplação, mas afirmando a sua condição. Que peixe gordo e abundante!
Nós, montados nas nossas bikes, protegidos do piso áspero e enlameado, avançámos com o Alqueidão da Boa Vista na mira. Já na floresta, deparámo-nos com um verdadeiro festim para os sentidos. O cheiro da vegetação verdejante, nestes dias soalheiros de março, foi bruscamente cortado pelos perfumes da aromatizante cozinha tradicional. Cheirou a leitão assado, mesmo sem ele estar presente, o Rui. Também ela tinha cruzado estes caminhos e foi feliz. Algumas vezes!
Já no cume, rolámos freneticamente por carreiros largos, entre os pinheiros que pareciam saudar-nos à passagem. Para ela nunca foi fácil!
Subitamente a primeira queda. Cardinhos! Podia ter sido grave. Um após outro fomo-nos apercebendo de quão traiçoeiro eram estas veredas. Artur, Rui P, Cláudio, Rui G… tornaram-se o exemplo puro e fiel dos que provaram a dureza do percurso. Queda pequenas, que se fossem grandes e aparatosas seriam certamente perigosas. Até podia ter falecido! Ela, muitos séculos antes, também experimentou a dureza do percurso e da vida naquelas encostas íngremes, muitas vezes a tentar evadir-se do terrível urso pardo. Porém, naquela manhã de março, já cansada, a tez queimada pelo frio de inverno (nestas paragens era terrível) e com as marcas do urso no peito e na fronte ainda conseguiu sobreviver, debilitada. Da Raposeira e da Caxieira escapou, mas no Leão não se livrou…
Nós passámos o Leão e a Caxieira e apreciámos os deliciosos trilhos que serpenteava encosta abaixo rumo à via principal do Lapedo. Antes, já a Edite tinha presenteado os homens com um delicioso café. Obrigado! Também Ela tinha sido generosa nas cercanias daquele local.
De novo, após um curto percurso contemplativo a subir a encosta, rumámos à falésia do Lapedo, que percorremos a grande velocidade para deleite de todos. Há tantos anos a fazer BTT e ainda não conhecemos alguns recantos do nosso jardim!
Ela, há 24500 anos também fez este percurso, para sepultar o seu menino que teria nascido do cruzamento de um Homo neanderthalensis com um Homo sapiens. Sepultou-o após cavar uma pequena fossa mortuária, e como exéquias queimou algumas folhas de ramos de pinheiro. A criança foi embrulhada numa mortalha tingida com ocre vermelho e estendida na fossa, de costas e ligeiramente inclinada para a parede do abrigo. Junto ao pescoço foi ainda colocada uma concha tingida a ocre, que deveria fazer parte de um colar, e quatro dentes de veado, na cabeça, que poderiam fazer parte de uma espécie de touca. A criança foi ainda enterrada com oferendas de carne de veado.
Pois é, aquele mãe que esteve na minha mente, ou hoje não fosse o dia da mulher, deve ter sofrido horrores para alimentar o seu bebé e muito mais terá sofrido quando o sepultou num recanto do nosso quintal. Seremos seus descendentes? Na dúvida, fica o desafio para uma visita ao centro de interpretação de "O menino do Lapedo".
Nós, já de barriga cheia de btt, dirigimo-nos a casa e, tal como o dito urso, até podíamos dispensar a refeição e passar diretamente à sobremesa.
Tenham uma boa semana.
Rui P
Catorzemontadas zarparam doParqueRadical pouco depois dasoitoetrinta para só regressarem próximodastreze com quarentaecincoquilómetros no bucho queincluíramosinevitáveis amuos, ralhos, reconciliacoes, explicações, desencontrosereencontros. Nosentretantos tivemos lamaepedra em abundância com a nota óptima de ausênciadequedas, furos ou outras ocorrênciasdanosas.
Em Fátima houvelugar HÁ degustaçãodepastéis de nata em forma de coração e de tamanhogigantesco.
AVIA no grupo uma nova companheiraquepertence ao grupoBTTralhos, dos lados da serra do Sico, que passou naprovadachávena que parece que cai (mas não cai!), recusou uma proposta de transferência no final da época para os TrilhosSemFim e, simpáticacomooraio, nem sequer enjeitouapretadoArmando. Nosentrementes foi brindada com uma visita de estudo só praela as nascentesdonossorioLis.
O Cláudio, queveiodecasa apedalar foi obrigadoavoltar desde o PR para o Arrabal para poder cumpriratradição da chegada e nãoroeracorda...
Continuaram as ausências de peso de peregrinos, trabalhadoresdefim-de-semana e, imaginem!, ferrugentosecalões... No próximodomingo, senãofaltarninguém haveremosdeser dezasseteadezanove! Desafiopara oscomentários: identificar todos os subliminarmente visados nesteúltimoparágrafo. Também há dois erros paraodevido efeitopropositados e assinaladosamaiúsculas.
Como há quem deteste textos longos e, ou, com muitas palavras, decidi inventar para reduzir o seu número e espevitar a atenção de quem isso houver de ler! Para mais os alemães também fazem coisas parecidas ao nível da escrita e estão na moda... E, se não for assim, o nosso PM e o nosso Segundo que o digam!
Alipio Lopes
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.