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Foi-me atribuída a tarefa de fazer a crónica da nossa manhã de BTT, o que não é difícil, pois escrever sobre ter estado com amigos e fazer o que muito gostamos, que é andar por aí a chapinhar na lama, a subir e a descer montes, é fácil! Hoje foi dia de reencontrar alguns destes amigos dos TSF’s, eu estive fora 1 mês e o Pedro Santos 3 meses, e regressámos ambos esta semana da nossa estada em terras longínquas, e, como não podia deixar de ser, no primeiro Domingo depois do regresso, e depois de já termos matado as saudades da família, segue-se o BTT. Fomos 7 à partida, mas 8 à chegada, e arrancámos do PR à hora habitual em direcção às Fontes, pedalando e conversando, havendo oportunidade para se falar das experiências de Angola e Vietname. Como é já tradição do nosso grupo, sempre que alguém regressa um pouco menos treinado, é sempre presenteado com uma volta suave, como a de hoje, que aos 11Km, já tínhamos mais de 400m de acumulado. Das Fontes subimos até à Senhora do Monte pela subida de Pedra, e pelo single track dos Costaneiras, o qual muito gostamos de descer, mas que hoje, subimos… a pedra molhada aumentou a dificuldade, mas também o gozo. Chegados à Torre reunimos com o Rui P., respeitámos a hora da banana no largo da Torre, e voltámos para trás para subir aquela parede em alcatrão, sim essa mesmo, aquela que quando a descemos nos parece impossível de subir! Mas subimo-la, afinal este era o dia de presentear os tais regressados com uma volta suave! Estava na hora de mudar o azimute, e apontar para o regresso a Leiria, de St. Catarina, onde reagrupámos, sim, porque o Ricardo andava já à nossa procura, descemos o Vale Maninho, espectáculo…, os equipamentos já mostravam termos descido o Vale Maninho, e os rostos dos 8 trilheiros espelhavam a alegria da traquinice típica dos petizes! Havia ainda um percurso a fazer que também muito satisfaz esta malta, subir da Tosel até quase à casa no alto da Curvachia, e daí descer sempre em bom ritmo até ao Vidigal, mas não sem antes tomarmos o cafezinho na esplanada da Pastelaria Beira Lago, patrocinado pelo anfitrião da terra. E se como eu referi erámos 8 à chegada, 9 passámos a ser, pois o amigo Cardinhos, não pedalando por estar lesionado, aguardava por nós para nos fazer companhia no último compromisso social desta manhã. Sempre sobre a ameaça de chuva, conseguimos chegar ao PR sem nos molharmos, no entanto o são Pedro não pode aguentar mais, e o pecado da gula, pagámo-lo com uma valente chuvada à saída do Armando.
Em resumo, chegámos cedo como previsto, pois muitos tinham compromissos para a tarde, contentes com uma excelente volta de BTT, eu, e certamente o Pedro Santos, duplamente satisfeitos pois já algum tempo não tínhamos destas manhãs, e estas manhãs de Domingo são sempre um bom começo de semana.
Até 5ªfeira.
Cláudio Costa
E, como há dúzia é mais barato, eram estes os trilheiros que se encontravam hoje pelas 8:30 e pelas 12:30 no PR, isto, porque desses doze só onze foram pedalar e, com algumas “rentrées”, um outro veio abençoar a partida e prometer uma pretinha no sitio do costume, mas só quando transpirar e “moer” o corpo para a dita lhe saber bem, e um outro veio com o seu rebento abençoar a chegada… Os restantes decidiram partir rumo á mata dos Marrazes para daí irem fazer a Rota dos Odores desta feita com algumas mudanças o que e diga-se bastante mais atrativa que a versão original…então é assim, e para que fique registado, esta rota tem este nome dado o odor característico proveniente das Suiniculturas existentes na zona, depois de atravessar a Mata dos Marrazes o grupo dirigiu-se ás Chãs onde aconteceu um imprevisto bombástico – tivemos de dar á bomba para reencher um pneu – depois de reposto o ar no sítio foi seguir em marcha de pic nic para o parque de merendas do Ravasco, onde pudemos concluir que… muitas árvores caem por ano naquele parque dado o número de cortes na estrada e mato no chão.
Ultrapassado esse percalço foi hora de rumar em direção á ponte dos sete arcos para depois atravessarmos o ribeiro de Agodim o que sempre nos dá muita satisfação e dar inicio á segunda parte do percurso da volta de hoje que consistiu em arfar logo na primeira á esquerda depois do ribeiro em direção ao trilho do downhill onde alguns de nós se deliciaram a fazer uma pequena parte deste trilho pois o objetivo era continuar a subir e não… descer, até irmos de encontro ao traçado de um passeio ocorrido há alguns meses. Ainda houve tempo para delinear estratégias de como ultrapassar os obstáculos que vão aparecendo.
Continuando a subir ainda tivemos oportunidade de ir fazer alguns trilhos do Lapedo que nesta altura do ano também tem odor… mas a flor. A Rigidez destes trilhos nada tem a ver com a rigidez dos trilhos da primeira parte podendo até pensar que estava numa outra zona qualquer deste nosso Portugal… mas, afinal estava só a pouco mais de meia dúzia de kms.
Risota e cantoria estávamos em Santa Eufémia de lá tirámos o azimute direção Leiria onde nos esperava (quase a todos) uma pretinha fresquinha para repor algumas calorias, visto que é das poucas maneiras em que alguns de nós se atiram á cevada.
Porque a semana é de festa… quinta-feira é dia de noturna…
Boa Semana
Rui Leitão
Hora de Partida 8:33,
10, o número de trilheiros que hoje se fizeram representar no PR, colocada a semana em dia foi tempo de decidir para onde ir, o que aconteceu pelos homens da frente quando rapidamente rumaram em direção á rotunda da Porsche para ir revisitar os trilhos da Maceira.
Comandados pela batuta do mestre AF, e a sua bela orientação chegámos ao destino por trilhos um pouco diferentes do habitual, qual Pedro Álvares Cabral ou não fossemos nós Portugueses.
Percorridos os trilhos da Maceira, foi tempo de conhecer os “caminhos” envolventes das pedreiras que e não obstante ao impacte ambiental proporcionam sempre vistas fantásticas; as pedreiras visitadas são de cimento que é uma Commodity de baixa substituibilidade presente em todo o tipo de construção, sendo extraído em pedra, moído em seguida a granulometrias adequadas para que, e quimicamente se obtenha o clínquer que depois de moído a cru e misturado com outras tantas substâncias e após um processo de pré-aquecimento e cozedura do material, é moído, armazenado em silos e embalado… mas, como a visita não era a de extrair material (o que a julgar pelas fotos parece, qq dia compramos uma máquina daquela para abrir trilhos, afinal até já temos quem a arranje certo Pedro Santos?) fomos em direção á Amazónia onde nos deliciamos a descer á beira rio uns em pé, outros sentados e outros havia que protegiam a sua dama dos que mais apressados chegou a hora da bucha e do café para uns, e… claro, da leitura para outros. Desta vez o local reforço foi-nos apresentado por um trilheiro da “Terra” que nos levou á tasca do ti Inácio, onde, acreditem, o terminus de uma dessas noturnas de verão merecia umas guitarradas… e quem sabe… um fadinho
Como o tempo não para é hora de regressar e nada melhor que fazê-lo por um local que o amigo Zei de Estremoz conhece muito bem… lamento informar mas agora já não dá para cair lá… até a figueira arrancaram ahahah
Rumo aos parceiros para depois descer pelo matadouro – trilho downhill – foi altura de encontrar um fiel companheiro de quatro patas que, e ao nosso lado nos acompanhou em mais de 8Km de pura adrenalina (o HM que o diga), velocidade, baba e língua…
A volta não podia acabar sem antes irmos recarregar energias ao sítio do costume, pois os do costume tb disseram que iam lá…mas faltaram.
E foi assim mais uma manhã de domingo terminada com muita diversão, companheirismo, muito sol e 43km feitos… mas que importa isso, quando e ao fim destes anos ainda conseguimos ser surpreendidos por trilhos novos,…
Boa Semana
Rui Leitão
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