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O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de mesmo nome. Conta no seu interior, mais especificamente no terreiro de Santiago, com uma imponente estátua de D. Nuno Álvares Pereira... e os trilhos até lá são muito porreiros, fazem-se bem com este tempo de chuva e a ginjinha é impecável! Este foi o mote para a manhã domingueira.
Como a viagem era mais longa e ascendente que o habitual, o descolar deu-se à hora previamente marcada, sem atrasos, para podermos cumprir todas as restrições de horários.
Sinopse Trilheiros: 11 (mas chuva civil não molha militar) |
A previsão meteorológica adivinhava mais um dia chuvoso, pelo que havia a necessidade de escolher o traçado de acordo com esta condicionante, que tem vindo a ser um habitué destes últimos domingos. Nada que demovesse os 11 Trilheiros e 3 Convidados Especiais que se perfilavam às 08h35 para mais uma jornada BTTística.
O Cartógrafo Oficial, profundo conhecedor das várias opções de caminho, indicou-nos que rumaríamos em direção ao campo de futebol de Famalicão das Cortes, hoje impecavelmente marcado, seguindo daí até ao Calvário, onde apanhámos o Caminho dos Peregrinos, e passando pelo Vale Maninho, pedalámos até Fátima. Aqui despedimo-nos de dois dos Convidados e de um Trilheiro, que por imposição de agenda teriam que optar por uma volta mais curta.
De Fátima rolámos até Ourém, onde nos espera sempre uma reta final substancialmente ascendente, em que muitas vezes desejamos ter mais mudanças para tirar e tornar a pedalada mais leve ou mesmo o auxílio de um motor. Hoje, especialmente as nossas pernas pareciam estar a ser mais eficazes que um veículo motorizado que efetuava a mesma subida mas poderá estar relacionado com a qualidade, capacidade e talento dos riders (tanto dos das bicicletas como do automóvel).
Chegados ao Castelo, foi momento de cumprir com a tradição da tomada do néctar licoroso local a ajudar a aconchegar o reforço.
O regresso, excecionalmente por força das condições climatéricas, que têm condicionado o trilhar de caminhos mais técnicos, foi predominado por estradões, ainda assim com algumas descidas rápidas e também interessantes, salientando-se ainda uma pequena abordagem à Curvachia, evitando, contudo, os deliciosos trilhos que a caracterizam, devido a não estarem no auge da maturação que exponencia o nível de prazer que retiramos deles.
Nuno Santos
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