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Trilhos Sem Fim visitam o Lugar de Vale Maior

por Trilhos Sem Fim, em 24.06.18

Às 8:35 partimos com a esperança de registar mais de 1000 metros de acumulado, já que o cicerone se chamava Cardinhos, e a sua fama é já antiga. Estrada fora, fizemos o primeiro teste na subida ingreme, em estrada, para o Vidigal e logo apanhámos o trilho que nos conduziu ao coração da mata da Curvachia, depois de passar o pequeno riacho. O Artur reclamava com o Rogério por este não ter aparado as silvas que, sendo abundantes, deixavam marcas na pele dos quatro trilheiros.

Atravessámos rapidamente a frondosa mata, mas não deixámos de apreciar os carreiritos cobertos da exuberante vegetação deste início de verão, que de tão chuvoso, deixa perpetuar o verde intenso da erva, que noutros anos já pintava de dourado os campos em redor.

Encosta acima chegámos à Martinela. Como sempre, quando estamos no cume, temos que descer. Assim foi. Apanhámos o carreiro e destravados alcançámos a estrada.

Uma pedalada atrás da outra, chegámos ao Vale Maior depois de ter subido tudo o que era possível subir. Não ficou um monte, por mais pequenos que fosse. Este cicerone dá cabo de nós!

Vale Maior deixa alguma nostalgia. Um pequeno povoado com meia dúzia de casas, já marcadas pelo tempo, onde se adivinha que há anos deveria haver o burburinho de muitas crianças, há quem diga que mais de 40. A pequena latada em frente à casa convidava a descansar na sombra, ouvindo o chilrear de algum passarito, que por ali passava, fugaz. Entretanto, aparece à janela uma respeitável senhora, curvada pelo peso dos anos e marcada no rosto com as rugas de tanta preocupação, fazendo-nos cair na triste realidade das povoações isoladas e despovoadas, lembrando o envelhecimento, a baixa taxa de natalidade e o abandono das zonas rurais. Saímos dali encosta abaixo, trocando umas curtas palavras, silenciados depois, já que a realidade falava muito alto. Estamos a ficar velhos e sós!

Boa semana e que ganhe Portugal

Rui Passadouro

20180624 vale maior

publicado às 17:48

Trilhos Sem Fim, a Pia a descer e o Moleiro

por Trilhos Sem Fim, em 17.06.18

Em dia de regresso do brilho do Astro Rei e em que já se fizeram sentir temperaturas mais condizentes com esta época vernal, eram 6 os Trilheiros à hora marcada, tendo havido registo de uma chegada mesmo em cima da hora, motivada pelo envio de um fax matinal, situação que foi resolvida pela utilização de 4 piscas em sinal de urgência, porque isto de BTTar ao Domingo é para se levar a sério.

Mal se encetou a audição do trautear dos cubos (no caso da bicicleta do CC era o chiar do eixo partido), foi logo indicado o destino, "Pia do Urso... Mas desta vez vamos descer para a Pia do Urso", o que permitiu antever que a jornada iria ser ascendente.

Sinopse

Trilheiros: 6
Destino: Pia do Urso
Distância percorrida: 50km
Subida acumulada: 930m
Aproximações ao solo: 1 (sem consequências)
Trilhos menos habituais: Vários (e bem bons)
Faxes enviados: 1 (envio prévio)
Nível de prazer, amizade e companheirismo: +++++

E assim rumámos em direção às Fontes e Reguengo do Fetal, para subir a dolorosa pedreira, sendo que hoje além desta, fizemos uma viragem à direita para ascender à que normalmente chamamos a "Subida da Praxe", que é realizada sempre que aparece um novato.

A partir daqui percorremos um rol de trilhos menos visitados mas merecedores de maior assiduidade, dada a sua qualidade.

O ritmo fluía forte, comandado pelo timoneiro NC (bem conhecedor do termo, dado o seu passado na prática de remo), que imprimia uma cadência diferente da habitual e que motivava alguns esgares de maior esforço e alguns desabafos.

Repostas as energias no Bar da Pia, onde hoje quase não havia aparcamento, fruto do fluxo de ciclistas e de alguns excursionistas, decidimos inovar também na saída, encaminhando-nos para uma descida mais técnica, que este tempo mais seco permite fazer com prazer e segurança.

Daqui seguimos em direção ao novo troço do Moleiro, onde o nosso companheiro CC hoje deixou uma figueira plantada, felizmente sem consequências, situação comprovada pela nossa dupla médica presente.

À chegada ao local habitual de reposição de eletrolitos, hoje havia bolinho para complementar o reforço, já que o esforço também havia sido superior ao habitual.

Nuno Gonçalo Santos

20180617 pia e moleiro

publicado às 18:34

Trilhos Sem Fim o a grande molha no dia de Portugal

por Trilhos Sem Fim, em 10.06.18

Hoje fomos apenas cinco trilhos a aceitar os desafios da natureza. Os da atmosfera e os do solo. Aqueles que vinham do ar nunca assustaram um verdadeiro TSF. As bikes não são de cartão e o corpo é impermeável. Relativamente ao solo só posso referir a destreza do pessoal, já que dominaram as bikes em todos os obstáculos, não caíram nas valas e nem sequer deixaram que as ameaças de furo se concretizassem.

Querem saber mais? Fossem.

Rui P

20180610 Somos cinco, somos cinco

publicado às 22:21

Trilhos Sem Fim e a chuva miudinha

por Trilhos Sem Fim, em 03.06.18

Esta crónica de Domingo, só hoje, 5ªf está a ser escrita, pois a semana tem sido muito ocupada, mas responsabilidades são responsabilidades e as boas práticas são para cumprir, por isso, mesmo correndo o risco de a mesma não ser tão fiel aqui vai o que se passou no passado Domingo. Foi basicamente o principio desta semana invernosa, sim Inverno, não é mas parece! Que o digam os TSF’s que foram equipados com a moda primavera-verão, tivemos por isso a oportunidade de matar as saudades da chuva e do frio, arrancámos à hora oficial do parque radical e logo começou a chuvinha que não mais parou até por volta das 11h. Comparecemos meia dúzia de corajosos e rumámos em direcção às cortes, ainda sem o destino bem marcado, mas com a intenção de subir, havia que treinar para a travessia desta semana e tínhamos que aquecer, na falta do Cardinhos como nosso treinador, o papel foi assumido pelo Artur que nos levou a fazer a altimetria de hoje quase toda logo na primeira parte da manhã. Parámos molhados e com frio no café de São Mamede, e fomos presenteados com o café da manhã pago pelo companheiro Amílcar. Ainda se discutiu a ideia de fazer o trilho da Pan Am, mas sem a tão desejada melhoria meteorológica e antes que corresse mal, fomos até ao Reguengo e descemos a pedreira, onde nos cruzámos com alguns atletas da prova da Batalha, a Fiaba, que se realizou este fim de semana. Os serviços de mecânico foram também postos à prova, o Rui P. conseguiu furar o pneu de trás e o Artur conseguiu partir a corrente, ambos os problemas foram resolvidos com perícia e rapidez, até porque estar parado e molhado não é bom para os ossos! Em ritmo acelerado continuámos em direcção a Leiria, onde chegámos mais cedo que o habitual. A meio da volta todos concordamos que no final não haveria "reposição de electrólitos", pois estávamos era molhados, com frio e ansiosos por um banho quente, mas como esta malta não é de quebrar bons hábitos e o sprint habitual das Cortes até Leiria e já sem chuva, nos fez aquecer, chegámos a Leiria desejosos de parar no local habitual, e fizemos bem, pois mais uma vez fomos presenteados com a cortesia do Armando. Desta vez foi o seu neto recém-nascido, o “Manel” que pagou, felicidades e saúde da boa é o que lhe desejamos, até porque como diz o Rui G. da outra, não presta.

Para rematar, e uma vez que esta crónica está a ser feita uns dias depois, informo os colegas, que a equipa da travessia do Côa vos fará companhia no próximo Domingo cá em Leiria, pois é, ainda não estamos a caminho da Grande Rota do Côa, decidimos adiar por motivos de humidade excessiva, não nos apetecia andar 3 dias a levar com chuva fria nas costas, como se disse na volta de Domingo, o tempo está bom é para o grelo, não para andar de bike 😊

Domingo, lá estaremos para dar mais umas voltas por este nosso quintal. Até lá.

Cardinhos, eu sei, apesar dos 50km, não fizemos os "teus obrigatórios" 1000m de acumulado, ficámos pelos 760m… mas foi um bom treino na mesma!

 

Cláudio Costa

20180603 chuva miudinha

publicado às 20:50


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Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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