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Desta vez fui enganado. Costumo "desviar-me" desta nobre tarefa de relatar as manhãs domingueiras dos Trilheiros.
Fui igualmente enganado porque começaram o dia com o discurso "... ai e tal, venho de férias, não quero subir muito, vamos rolar,...". Daaaahh, e o Pai Natal existe?
O que não fui enganado foi ter uma manhã com a mesma boa disposição e companheirismo que caracteriza os TSF.
Mas começando do inicio, a manhã começou com a típica reunião com quem quis ou pôde aparecer no parque radical.
Conversas do costume, à espera de mais um trilheiro, terminaram com a celebre frase: Então??? Conversamos ou pedalamos?
Saimos 7 do PR, com um discurso que me agradava (anjinho...) - "Epá, hoje vamos fazer uma volta rolante..."
Iniciamos para o lado das Cortes sem saber ainda bem para onde ir... O caminho foi sendo feito de forma semelhante a tantas outras vezes - conversas nas partes planas, velocidade nas descidas (que parecem poucas) e alguns à espera dos mais atrasados (eu) nas subidas.
Subidas??? Sim, subidas... muitas e looooonngas. A história da volta rolante não era bem como eu tinha imaginado.
Depois de passarmos pelo Piqueiral, e ao fim de muitas pedaladas a subir, deparamo-nos com um quadro espectacular: Estando num ponto alto, os vales que se encontravam à nossa frente estavam cobertos por nebelina, que rodeavam algumas serras. Parecia que estavamos na costa.
Chegados a S. Mamede fomos ao reforço para uma pastelaria.
De seguida, e a pedido, fomos ver o tal trilho "novo" do PanAm. Na descida para este ponto de referência, o RP teve um problema raro: Os seus dois pneus (um dele novo, à estreia) perderam ar. Furados, tentou-se dar ar nos dois. O da frente pareceu "aguentar" o ar. O de trás não retinha o ar... tinha um furo grande. Aplicamos com sucesso a técnica do taco para vedar o furo. No entanto, quando fomos encher o pneu deparamos com um corte na zona do aro. Solução? - Colocar uma camara-de-ar. Quando se terminou a intervenção nesta roda, o pneu da frente estava novamente vazio. Voltou-se a encher e assumimos que este tenha ficado bom. Após esta paragem, continuamos a descer...
Quando chegamos ao famoso letreiro, a roda da frente da bike do RP não oferecia segurança. RP queria chamar o seu apoio para voltar para casa de carro, mas tentamos uma última solução - Colocar uma câmara-de-ar na roda da frente. Tendo já tudo montado, o nosso expert em rodas e pneus usou o CO2 para encher mais rápido. Mas algo correu mal. O pipo partiu e não ficou a vedar o ar de forma segura. Este contra-tempo reforçou a ideia do RP voltar para casa de "boleia", ficando o grupo reduzido a 6.
Deixando este local, fomos em direcção à Torre percorrendo uma parte do Trail dos Quintais. No entanto, dois companheiros tardavam a chegar à estrada. JC teve uma avaria ainda no local do letreiro. A corrente enrolou-se de tal forma no veio do pedaleiro que não se conseguia desenrolar. Tal só foi possivel quando se desapertou o sistem pedaleiro.
Ainda neste trilho, recordei as técnicas de queda por duas vezes - uma para cada lado, resultando algumas arranhadêlas e esmurradêlas nas pernas e joelhos - Nada de critico.
Por fim, e mais tarde que o normal, chegamos ao "centro de reposição de electólitos" onde fechamos mais uma manhã, que teve alguns problemas mecânicos, mas que não correu mal.
Para o próximo domingo haverá mais.
CMax
8.30h, e estavam alinhados os TSF que se encontraram hoje no Parque Radical, para o recomeço na época 2018/2019.
10 trilheiros, animados por pôr o pé no pedal, e fazer as bikes serpentearem pelos trilhos.
Foi muito saudado o regresso de um trilheiro, em boa forma, que nos honrou com a sua vinda, e a sua boa disposição... continuamos a contar contigo Mota!
Tivemos ainda uma estreia na volta de hoje, quem sabe o futuro...
Rumamos via Fontes, e após por trilhos o grupo dirigiu-se até à Torre.
Partilharam-se opiniões de interesse geral, como a participação no fim-de-semana 22 e 23 de setembro nas "Ruínas e Castelos", a celebração do "Centenário" dos TSF, etc.. intercalando com as intervenções rasgadas de bom humor. Tão bom :).
Da Torre, os fantásticos trilhos, conduziram-nos até São Mamede, onde fizemos a pausa para um café, acompanhado das fantásticas "linguas de gato" com que o mota nos presenteou.
Seguiu-se o percurso até ao mural da PANAM, extenso e fantástico singletrack, que nos levaria de volta a localidade da Torre, já em trajetória de regresso.
Manhã fantástica para a prática de BTT, que nos deu tempo ainda para fazer o regresso através de variantes em trilho, ao invés do percurso mais perto maioritáriamente por estrada.
Já com muitos sobre os 40km, e quase 900m D+, a volta foi rematada no Armando, com um brinde e mais 2 dedos de conversa.
Que manhã fantástica!
Em contagem decrescente... até a próxima 5ª feira e/ou domingo!
D'Armindo
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