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Sinopse Trilheiros: 10 Faltas importantes, com direito a coima: 1 |
Para os TSF’s, Domingo para ser Domingo, a manhã tem de ser a praticar BTT, já assim é desde há 10 anos, como aliás está lavrado em artigo publicado no Região de Leiria desta semana. Assim como também está escrito, que, faça chuva ou faça sol lá nos encontramos no PR às 8:30, e assim foi hoje, a ameaça da chuva intensa que ouvimos cair de noite não amedrontou os sete de nós que cumpriram a tradição. E foi bom, foi bom porque desfrutámos de uma bela manhã sem chuva, fizemos o que nos apraz fazer aos domingos de manhã, que é muito mais que pedalar, é o estar com amigos e conversar sobre os temas da semana e outros, aliviar o stress e praticar desporto. E hoje fizemo-lo guiados pelo Amílcar, escolheu tão bem as subidas, que comentámos inclusive que devia ter a cartilha encomendada pelo Cardinhos, mas não fizemos os 1000m D+ habituais, pois havia que chegar cedo, três de nós tinham compromissos familiares e à partida logo se decidiu que o regresso seria mais cedo que o habitual. Subimos até à Barreira com o azimute já definido para o Reguengo do Fétal, foi lá que bebemos o cafezinho da manhã, outro ritual cumprido assiduamente. A chuva forte da noite, nem por isso nos estragou os caminhos, os terrenos ainda permeáveis, absorvem a água e ainda não há lama, para os que gostam de chapinhar os outros, e sabemos que temos desses! Ainda não chegou essa época. Percorremos trilhos já conhecidos, e outros menos, ou pelo menos para mim, novos a estrear. No regresso, revisitámos a nascente do Lis, e para lá chegarmos ouve quem fizesse os single tracks de pedras molhadas e perigosas como se estivessem secas, coisas para os mais novos! Os impermeáveis só foram vestidos a meio da manhã, aquando da ameaça de chuva, a qual não se viria a concretizar. Terminámos a nossa gratificante manhã por volta do meio-dia, e secos, para não irmos também secos por dento, fomos cumprir outro ritual dominical, ali na chegada ao PR :)
Estamos assim prontos para mais uma semana de trabalho, esperançados para que não chova na próxima 5ªfeira à noite, pois finalmente, e felizmente, também já ganhámos algum bom senso e nocturnas com chuva também já é abusar! Reflectindo um pouco, este amadurecimento poderá ter eventualmente a ver com o centenário!
Cláudio Costa
Nesta manhã de domingo, o primeiro de novembro, chegavam ao ponto de encontro, um após o outro, os trilheiros que se propunham passar mais uma manhã em convívio, pedalando em contacto com a natureza.
O cinzento carregado no horizonte ameaçava com uma boa chuvada, mas os TSF não desmoralizam com ameaças, nem com ameaças concretizáveis. Há hora marcada seguimos, orientados pelo Zé Cardinhos, o anfitrião preferido.
Visitámos, sem muitas demoras, o parque da Curvachia, não perdendo a oportunidade de disfrutar dos bons odores que emanavam da terra nestes primeiros dias chuva. O bosque ainda verdejante, apesar de algumas folhas de outuno a atapetar a vereda, proporcionavam uma passagem suave e silenciosa. Silêncio entrecortado com o suspiro mais profundo de alguns trilheiros mais fatigados neste inicio de percurso, que se iniciou desde logo a subir.
Lá no alto da Curvachia, a primeira paragem para uma troca de palavras e cumprimentos aqueles que há mais tempo não tinham podido integrar o grupo, e ouvir de alguém o manifesto de prazer com o regresso de um companheiro ausente.
Aproveitámos as descidas, que de tão escassas pareciam nem existir. Dirigimo-nos ao algar perdido por entre os arbustos, perto do Arrabal, que o nosso anfitrião descobriu nas sus pesquisas de preparação de cada passeio. Mesmo assim, apesar de tanta preparação, não entrou em conta com a probabilidade de piso escorregadio, e vitima dessa falha, caiu redondo com a face batendo violentamente na rocha. Qual dama ofendida, ficou ruborizada a sua região malar esquerda. Sem consequências graves, desejámos todos.
Algar explorado e néctar consumido, prosseguimos viagem. Subida após subida, chegámos à Chainça, onde apreciámos o tradicional café.
O grupo partiu em direção à mata, mas por mera obra do acaso alguém perdeu de vista a cauda do grupo mais compacto. O pelotão de engenharia mostrava alguma entropia, mas só após a escalada de duas inclinações dificilmente suportáveis se encontrou a razão para tal. O C. Max. não se encontrava entre os presentes. Telefonemas sem fim, chamamentos a ecoar pelos montes e nada, nem vivalma.
Passados longos minutos conformamo-nos com a perda desse valente trilheiro, que antecipando a pena das escaladas, abreviou caminho. E fez muito bem, diziam alguns. Eu coloco mais a questão em termos de desorientação, mas vá lá alguém adivinhar.
Fazia-se tarde e o Vale Maior é sempre um bom sítio para tomar o rumo de casa.
Sem dúvida uma bela manhã de outono, mas no próximo domingo ainda será melhor. Teremos a comemoração do centenário dos Trilhos Sem Fim.
Desafio que nos encontremos à 8:30 no Parque Radical, para um passeio calmo. Quem não tiver oportunidade, poderá participar no almoço partilhado no parque de merendas da Barosa. Até domingo!
Rui Passadouro
CANCELADO, novamente, devido às condições climatéricas
Vamos, finalmente, comemorar o 1º Centenário (10 anos que pareceram 100) dos Trilhos Sem Fim, no dia 11 de novembro.
Inscrições, ou manifestações de interesse no facebook dos TSF (https://www.facebook.com/events/2165987253723986/).
Espero por ti
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