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Está a terminar mais um prazeroso domingo, que começou da melhor maneira, os sete TSF’s que hoje cumpriram a tradição de estar no PR às 8h30, deliciaram-se com um belo passeio de BTT, guiado pelo nosso GPS modelo “Cardinhos”, o qual teve certamente uma recente actualização de mapas, não é que seja inédito, pois já nos habitou a bons percursos, mas hoje presenteou-nos com um lote generoso de novos e bons single tracks, todos ali para os lados da Maceira. É isso mesmo caros colegas, pensariam vocês que por lá, já não haveria novos trilhos, mas desenganem-se, pois tal qual um mágico tira da sua cartola um sem número infindável de surpresas, o Cardinhos ora à frente ora atrás, ia ditando o destino, “aí a seguir à esquerda”, “depois à direita”, e os single tracks novos iam assim sendo percorridos alegremente por nós, numa sequência alegre de carreiritos verdejantes, fruto do tempo primaveril e húmido que permitiu à vegetação invadir os caminhos. O meu GPS ia assim registando uma nova linha, por locais não antes calcorreados por estas bikes, a qual se cruzou e sobrepôs muito pouco a outros caminhos já nossos conhecidos. Só não desfrutámos do trilho da Amazónia, porque por unanimidade e bom senso - que este grupo por vezes ainda tem – decidimos que não valia a pena arriscar a cair para esses lados. Por isso fomos cair mas para outros lados, registou-se uma queda do JC, uma quase queda do RP e um salto mortal do CMax para debaixo da sua bicicleta, que ainda deve estar a tentar perceber como executou tal acrobacia, poderá ter tido a ajuda das loiras fresquinhas que o GPS de hoje nos ofereceu, foi serviço completo, afinal um bom guia, é o até ao fim. Falta dizer que o destino foi a Maceira, porque era pré-requisito do Cardinhos estar cedo em casa, por isso o levámos lá a tempo e horas de desfrutar dos seus netinhos. Já outros, se vinham a queixar que iam ouvir novamente das suas amadas esposas, pelo tardio da chegada! Estava para terminar esta crónica sem referir que iniciámos a voltinha acompanhando a linha de comboio na Barosa, mas não posso omitir que houve quem não conseguisse subir um morrozito, apesar de o terem tentado várias vezes, e não foi só um, mas não me lembro de quem foi 😊
Quanto a Km, foram mais de 50Km e apesar da ausência de grandes subidas, a altimetria foi quase de 800m, feita à custa de um constante sobre e desce. Foi um voltinha alegre, com um tempo óptimo e em boa companhia para começar mais uma semana de trabalho, para alguns…
Cláudio Costa
Trilhos Sem Fim pelos melhores trilhos da Maceira
Também em Meo Kanal 490904
As previsões meteorológicas não eram consensuais, umas app anunciavam chuva, outras apenas tempo nublado, fosse como fosse, como se diz neste grupo, as bikes não são feitas de cartão, e com base nesta premissa 11 Trilheiros marcaram presença para o arranque de mais um Domingo de convívio velocipédico.
Sinopse Trilheiros: 11Destino: Porto de Mós |
Trilhos Sem Fim e as flores de Porto de Mós
Apesar da meteorologia prever um domingo invernoso, e depois de uma noite de chuva e do granizo de Sábado, estávamos no parque radical 9 trilheiros determinados em fazer desta manhã de domingo, mais um bom início de semana. Depois dos cumprimentos habituais, os 7 TSF’s e os 2 Chou-Bikers que, como se diz nestes dois grupos de BTT, “não têm bikes de cartão” meteram-se a caminho orientando-se para os lados do Arrabal. Fomos pela parte alta da Curvachia, a mais longe da ribeira para fugir à lama e fomos conversando sobre alguns temas da semana, uns mais trágicos que outros, o que nos fez lembrar que a atitude certa é mesmo aproveitar estas manhãs de domingo sempre que podemos, mesmo arriscando um bocadinho, pois até em casa há acidentes.
Na descida para a Várzea o pneu do carteiro não aguentou a pedalada e rasgou lateralmente, obrigando à montagem de uma câmara de ar. A chuva pouca mas já constante, empurrou-nos para debaixo do telheiro do lagar de azeite onde arrefecemos um bocado enquanto os mecânicos trabalhavam. Reparada a avaria e depois de muita conversa subimos até St. Catarina, onde fomos beber um café e comer uns bolinhos caseiros, digo caseiros, pois o Rui P. trouxe-os de casa, às costas, que bem nos soube esta partilha e que bem lhe fica estas atitudes, pode repetir…
A chuva, intermitente, acompanhou-nos praticamente durante toda a manhã, mas nada das enxurradas que vimos no sábado, começo-me a convencer que São Pedro é BTTista! Atravessámos o túnel do IC9, confirmando 3 coisas, que aí nunca chove, que é sempre de noite, e que é uma travessia perigosa, pois este cronista ia caindo tanto na entrada como na saída! O caminho até à Torre foi bem aproveitado, em especial as descidas. Numa delas o Malheiro ia malhando, fazendo jus ao apelido, tendo de sair apressadamente da sua bicicleta quando numa curva ela quis ir a direito abalroando a bike do repórter.
Ao contrário da tradição, não terminámos a manhã no local habitual, fomos até aos Marrazes ver o aparato do campeonato de XCO, fomos ver as atletas cheias de lama, os atletas a tentar não cair naquela lama e encontrar um ou outro amigo, e foi por lá que acabámos por beber a habitual cervejinha.
Cláudio Costa
Trilhos do Arrabal e Santa Catarina, sem vislumbrar o marco geodésico
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