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E chegou a época do frio!

por Trilhos Sem Fim, em 28.11.21

Antes das 8h30 já se viam alguns Trilheiros que tinham sinalizado de véspera a sua presença. 5 minutos depois já se ouviam "os cantares" dos cubos traseiros nas primeiras e pausadas pedaladas de aquecimento.
Ainda sem destino definido, nem tão pouco um timoneiro, o grupo encaminhou-se naturalmente para os lados da Serra... Que era necessário subir para aquecer!
O primeiro destino foram as Fontes do Lis, onde a água ainda fumegava (e não seria certamente por estar quente). Aqui decidiu-se que o AJ estaria encarregue de comandar os destinos geográficos da jornada... E como ele achava que tínhamos um Rookie que tinha que ser praxado, resolveu apresentar-nos a subida "do cão"... O nome deve-se ao facto de no inicio estar um canídeo e da dificuldade e inclinação que até nos faz ganir por aí a cima!
Daqui foi mais uma escalada até ao alto da Maúnça... Onde além de continuar a praxar o suposto Rookie também se estava a testar o limite da bateria da bicicleta do RG, que se havia olvidado de a carregar de véspera.
Desceríamos depois por um belo carreirinho que não trilhávamos há algum tempo, para logo de seguida testar a aderência dos pneus e a perícia da pedalada na subida do escorregadio trilho das Costaneiras. 
Novamente no cimo, decidimos que o Coffee Break seria em S. Mamede. Aqui começou a ouvir-se a vontade de testar o estado do Galinheiro... 
No Soutocico despedimo-nos do RL e do ESB que regressaram mais cedo devido a compromissos familiares.
Depois de descermos o Vale Maninho (onde encontrámos o amigo Trilheiro Mota, a realizar uma caminhada... com línguas de gato!) na habitual velocidade, lá nos encaminhamos para o Galinheiro (já com a e-bike do RG em falência de bateria... mas ele estava folgado e puxou bem por ela!), que mesmo escorregadio, é sempre espetacular.
Pela Curvachia fora fizemos o restante caminho até sairmos no Vidigal para o habitual sprint até à CA.
Assim, cumprimos mais uma manhã fantástica com mais de 50km percorridos e quase 1000D+. 

Nuno Gonçalo Santos

20211128

publicado às 20:45

Chão das Pias – regresso do DOC

por Trilhos Sem Fim, em 21.11.21

Poderia começar este texto de 1001 maneiras diferentes, mas escolhi esta…

Hoje foi dia de regressos, e, sendo assim, os mais atentos ao blog já sabem como vai ser o desenrolar desta crónica, mas, vamos por partes; já agora, posso adiantar que é por causa dos regressos que me calhou a mim a descrição da manhã de hoje.

Como a manhã estava solarenga o grupo juntou-se no local habitual ao longo destes anos de pedal, colocou-se alguma conversa em dia tanto com o nosso casal acabadinho de chegar após a realização com sucesso do Pisão Extreme 2021 – dizem eles que é uma skyrunning - vá-se lá saber porquê, quer com os meninos RS e o LG que hoje decidiram ir partir pedra para outro local. Com isto pouco passava das 8:30 quando se começaram a ouvir os primeiros gritos de está na hora, partindo o grupo desorganizado para a realização do passeio hoje organizado e que tinha como objectivo (o que não é normal nos últimos tempos) o de visitar dois locais

O muro de pedra Seca e o Miradouro do Chão das Pias (ver abaixo)

Digo desorganizado, pois apenas com 300mts feitos…adivinhem de quem se deu falta???...pois, e de espera em espera decidiu-se logo ali (sim que o grupo é desorganizado mas objectivo) que iriamos fazer alguns troços de alcatrão para conseguirmos atingir o objectivo, assim, e traçado o trajecto que nos levaria o mais rápido possível a Alqueidão da Serra onde apanhámos estradões magníficos que nos levaram a Alcaria e ao corte para a Fórnea onde podemos constatar que sempre que temos mais que uma alternativa de subida não nos devemos reger pelo GPS, de seguida subimos até ao céu, para que o regressado RP pudesse sentir na pele e aposto que em mais algumas partes do corpo o mesmo que os outros regressados sentem… pois se existem regressos…temos de SUBIR; onde de seguida e de uma forma rápida conquistámos os objectivos, onde podemos tirar as fotos da praxe, dizer umas larachas deslumbrar com a vista e constatar que hoje era uma autêntica romaria ao dito.

A saída fez-se por um trilho belíssimo que passa por baixo do miradouro, e que mais á frente liga a descidas excelentes (PR4 se não me engano) ricas em fosseis onde parece que andaram a enterrar pedras por aqui e por ali, que já anteriormente tinham sido por nós visitadas mas que merecem sempre algum cuidado dada a rapidez, a traquinice de alguns e a matreirice do terreno, e, num ápice…Porto de Mós.

Sem direito a café e pastel de nata era hora de testar os limites das máquinas e nada melhor que bloquear as suspensões e deixar-nos guiar em direcção ao Armando que o sol já ia alto.

O resto deixo para os comentários.

Fica como anotação:

Os muros de pedra seca revelam de forma exemplar a capacidade dos serranos em construir e em nos mostrar a serra tal e qual como a conhecemos hoje, uma paisagem harmoniosa e rica em biodiversidade, eram construídos com lajes salientes como se de escamas de centopeia se tratassem e que com isso evitavam que os lobos saltassem para dentro dos cercados – este que hoje foi visitado é um muro de 20 m2 que resulta da junção de técnicas tradicionais com arte urbana e se situa ao lado do miradouro CdPias.

 

Miradouro do chão das Pias onde a vista imensa, se perpetua por quilómetros. O novo miradouro alia a arquitetura com a paisagem do parque natural das Serras de Aire e Candeeiros. Foi inaugurado na última segunda-feira, estando instalado a cerca de 425 metros de altitude e a sua longa “varanda” permite vislumbrar, lá em baixo, na vila, o Castelo de Porto de Mós conquistando até ás fronteiras impostas pelas condições atmosféricas, tendo no limite, a curvatura do planeta…ouvi dizer

 

5ª feira nocturna

Rui Leitão

TSF 20211121

publicado às 19:00

Aproveitando a solarenga manhã do verão de São Martinho, saímos do Parque Radical discutindo o destino a tomar, com a ausência dos GPS habituais do grupo para nos orientarem decidimos ir para os lados da Torre para ir ao encontro dos trilhos que tínhamos feito no passeio nocturno, num misto de orientação partilhada por vários GPS, mas que correu muito bem, pois resultou numa volta com os típicos 1000m D+, 50km com bons trilhos, bons single-tracks, cafezinho a meio da volta, visita ao imponente Carvalho do Reguengo, novidade ainda para alguns, e cuja história conto mais abaixo. Isto tudo até às 12h30, onde terminámos no local do costume. Mas a manhã começou fresquinha, o rio Lis “fumegava” e os corta-ventos foram uma boa opção, mesmo sabendo que dentro de pouco tempo os estaríamos a tirar, o que foi acontecendo depois das primeiras subidas e quando os raios de sol conseguiam passar a vegetação, mostrando o seu efeito na natureza. A encosta da serra ainda à sombra, permanecia húmida e fria, já os trilhos expostos ao sol quente por estar baixo, estavam completamente secos. Fomos contemplando a natureza e as subidas, e dois de nós contemplaram tanto que ficaram para trás, já se sabe quem foi! Reagrupado o grupo descemos em direcção à Torre para logo subirmos, e bem, e voltarmos a descer um single ainda antes do single do Moleiro. Daí para a pastelaria do Reguengo, e desta para a visita ao Carvalho, onde tirámos as fotos da praxe. O regresso foi como habitualmente por mais uns single tracks que gostamos de descer bem rápido até à Amoreira, o resto foi o habitual, com a maluqueira já típica desde a Reixida até Leiria, a ver quem não perdia a roda do da frente. Ganho o apetite para a cervejinha, e como era cedo, terminámos a manhã descontraidamente a conviver e a aproveitar o sol à volta da mesa com reforço da dose de tremoços.

 

O Carvalho do Padre Zé

A história que se conta sobre o 'Carvalho do Padre Zé' reza que ao lado deste exemplar havia um outro “ainda maior” que terá sido abatido e convertido em carvão. “Conta-se que o padre [José do Espírito Santo] pagou para que não cortassem também aquele. E assim se terá salvo o carvalho” e, dessa história, lhe ficou o nome.

Décadas depois desse episódio, que remonta aos anos 40 do século passado, o 'Carvalho do Padre Zé', está, segundo noticia do jornal de Leiria de Maio 2020 num processo para a sua salvaguarda e protecção através da classificação como árvore de interesse público. Quando foi iniciado o processo pela Junta de Freguesia, o carvalho tinha três proprietários, e segundo essa noticia de 2020 a autarquia já tinha adquirido “duas partes” e estava em negociações para a aquisição do restante. Diz-se que o Carvalho terá centenas de anos, mas ainda não estava apurada a sua verdadeira idade.

O tronco, à altura de 1.30m, tem 6 metros de perímetro e a sua altura é de cerca de 21m.

Cláudio Costa

 

TSF 20211114

publicado às 23:17

Visita à Pia do Urso By Trilhos Sem Fim

por Trilhos Sem Fim, em 07.11.21
Visita à Pia do Urso By Trilhos Sem Fim

publicado às 15:50

Travessia Lis-Tejo-Lis (23 e 24.10.2021)

por Trilhos Sem Fim, em 05.11.21

Travessia Lis – Tejo – Lis

23 e 24 de outubro de 2021

 

Baseado numa ideia, e pela falta de uma atividade de fim de Verão, pelo segundo ano consecutivo, que os TSF têm mantido a tradição de participar – “ A Rota dos Castelos”, agora apelidada de “Entre Ruinas e Castelos”, no passado dia 23 e 24 de outubro, 4 de nós teve disponibilidade, antes da mudança da hora de inverno, para viver este desafio.

O “gangue” dos 4, DA, NG, PC e o amigo DF, do grupo “Os Sempre a Descer” do Segodim - que quando em vez, quando se propicia se junta aos TSF.

 

Dia 1 (23.10.2021)

O ponto de partida não foi o habitual PR. Pareceu mais seguro que os carros pernoitassem no parque de estacionamento, junto ao novo Jardim da Almoinha Grande. Assim sendo o encontro marcado pelas 8.30h, com os necessários preparativos, permitiu que começássemos esta aventura pelas 9h. Fizemos uma abordagem diferente a alguns dos trilhos que habitualmente fazemos, orientando para Fátima, onde como manda a tradição, fizemos uma paragem técnica para retemperar energias à base de “Pastel de Fátima” e “Café matinal”.

A partir deste ponto, entramos em novidades quase completas de estradões, trilhos e singles. Rumamos orientados para Assentiz e posteriormente para Paialvo. Pelo meio um deslize, tombo e uma pequena esfoladela num dos nossos queixos…

A essa hora a fome já apertava, e dado o alongado da hora e Constância estar longe (a ideia inicial de almoçar lá), desviamos da rota e orientamos para um bom e conhecido local de Repasto “O Perninha” na zona de Peralva, onde o bacalhau na brasa é forte.

Pelo adiantado da hora – tivemos de esperar um pouco mais – mas valeu bem a pena, senão da vontade de comer, fome ou da qualidade, a opinião foi unanime, tinha valido as 2 horas investidas naquela paragem. [Esta ideia ainda me faz salivar :) ]

Custou retomar, mas o que se seguiu após atravessar a A23, animou e valeu a pena. Fizemos passagem e contornamos o Paiol de Tancos, onde o track nos atirava para o interior das instalações militares. Num ajuste ao track e pelo adiantado da hora visto que pelas 19h seria já noite, fizemos bypass a Constância, fazendo passagem por Almourol. Ai apanhamos um trilho beira Tejo, lindissimo e que em outras aventuras, nunca tínhamos feito naquela direção. Com o Sol à nossa frente, refletido no rio, cenário idílico, chegamos ao Parque de Arte Contemporânea de Vila Nova da Barquinha, e ao nosso alojamento de pernoita, mesmo ao lado.

O mundo é uma ervilha, já diz a sabedoria popular… surpresa das surpresas, a nossa anfitriã (D. Jaqueline – da casa “Sonetos do Tejo”) era conterrânea e conhecida do nosso PC.

Fomos otimamente acolhidos, pudemos guardar as bikes, e acomodar-nos nas ótimas instalações. Já de banho tomado e relaxados, dirigimos ao local já previamente reservado para jantar “Restaurante Ribeirinho”, estendendo o convite à nossa anfitriã que nos acompanhou.

Descobrimos, após um longo jantar, que se come muito bem por aquelas bandas!!

Tivemos ainda a oportunidade de trocar umas palavras, com um grupo de bikers (Borba bike) que tinham feito estrada, tendo partido de Évora e que também jantava no restaurante.

Já a noite encolhia, quando deitamos, nas caminhas confortáveis, a fim de repor forças para o dia seguinte.

 

Dia 2 (24.10.2021)

Levantados e retemperados da noite bem dormida, não obstante alguma “musicalidade” que se fez audível durante a noite, pelas 8:30h estávamos na sala do pequeno almoço. A oferta do pequeno almoço continental, com os doces caseiros, deixou-nos abastecidos para uma manhã de pedal. Preparadas as bikes e feitas as fotos de despedida era tempo de regressar ao nosso Lis.

Foi percebido de manhã um problema no track, inicialmente previsto para este dia, o que nos levou a adotar uma primeira versão do mesmo. Contudo ao longo da manhã percebemos que estávamos a desviar de pontos de interesse como foi o caso do Parque do Bonito no Entroncamento. Rumamos até ao castelo de Torres Novas, sendo feito até aí parte do percurso sobre a infraestrutura que abastece água à nossa Capital.

A partir daí a opção do track mostrou mais “alcatrão” do que estava previsto. A par disso estávamos a fazer bypass a tudo que eram localidades. Já próximo de Fátima optamos por desvio, até à cidade, para almoçar, dado que a fome se fazia sentir pela longa manhã que tínhamos deixado para trás. Não obstante a quantidade de medronhos ingeridos, que encontramos pelo caminho.

A opção foi o restaurante “Polo Norte” onde uma vez mais a comida não dececionou. Se algo marcou estes 2 dias foi a parte gastronómica.

A nossa chegada a Leiria, na 2ª metade da tarde, deixou a sensação de objetivo atingido. Esta tinha sido a primeira experiência de mais de um dia de bicicleta e em autonomia do DF e PC.

Congratulamos e festejamos com um tradicional brinde na cervejaria Armando, onde fizemos uma avaliação do que foi estes dois dias. Partilharam-se perceções, ideias futuras de outras aventuras e em suma o saldo foi bem positivo, tendo em conta que parte de nós não se conhecia assim tão bem até então.

Fica em comum a vontade de repetir mais uma destas façanhas, e o sorriso esboçado ao lembrar, estes dois dias!

D'Armindo

 

 

Travessia Lis-Tejo-Lis TSF

publicado às 15:51

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Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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