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Já se falou no texto do passado domingo, que pelos anos de existência que este grupo tem, já estão "instituidas" algumas tradições!
Assim foi este domingo, pelas 8:30h, com a presença de 11 trilheiros.
No ultimo fim de semana de agosto, ocorrem as festas na Bidoeira de Cima, terra natal do nosso "Diretor". Por isso, como tem vindo a ser hábito anual, rumamos desta feita não para a nossa habitual Serra d'Aire e Candeeiros, mas para Norte, até à Bidoeira de Cima.
Desengane-se quem pensou que aquele destino fosse muito mais fácil que a habitual. As consecutivas subidas, em terreno um pouco mais arenoso, puxou igualmente pelo físico. Cumprimos em parte a já conhecida "Rota dos Odores", atravessando a Mata dos Marrazes e daí dirigindo até aos Milagres. Fizemos antes da Bidoeira, uma variante diferente, liderada pelo Rui Berran.
Foi nesse troço que o único problema técnico da manhã, obrigou a uma paragem, para aplicar uma câmara de ar, devido a um furo impossivel de remendar, na bike do nosso companheiro - " O HOMEM DO BIGODE". :)
Chegados à Bidoeira de Cima, percebemos que o "contratempo" tinha sido mais que oportuno, dado que foi o timing certo da chegada coincidir, com a primeira salva de foguetes e arranque da filarmónica.
O registo de andamento foi bem alto, e chegamos assim, bem mais cedo que o habitual.
Seguiu-se um ótimo momento de convívio, com o lanche anual oferecido, no "Solar do Castaheiro". E que bom que estava!
Boa disposição, ambiente, e trilhos, acompanharam o grupo o resto da manhã (apenas com a tristeza, dos quilómetros feitos, em zona de mato ardida).
Rematamos a chegada cedo à nossa cidade, com o trilho das Olhalvas, tendo cumprido próximo de 50km e 700m D+.
Cumpriu-se o mote da tradição, que resultou numa ótima manhã de convívio e BTT.
David Armindo
TSF20220828
À hora habitual, cerca das 8:30, os Trilhos Sem Fim deram início ao passeio semanal, que se repete a cada domingo, desde 2008. Após o passeio, faz-se o relato do mesmo e publicam-se filmes e fotos, para amigos e familiares terem a possibilidade de partilhar alguma da alegria destes dias.
Catorze anos depois, o que se pode espera de novo a cada semana? É boa e pertinente a questão, mas a sensação é que é tudo diferente a cada etapa. É um novo companheiro que aparece e se integra no grupo, pode ser a bike nova de qualquer um, agora na forma ebike. Mas os trilhos, os pequenos carreiros e os estradões, esses, sendo os mesmos parecem sempre diferentes. As árvores que crescem, as pedras que rolam e algum pormenor que muda, faz diferença a cada momento.
Quantos de nós se tornaram mais fortes e com capacidade física que nunca imaginámos? Quase todos. Subir a serra por caminhos técnicos e com inclinação acentuada quando a idade deixou de pesar, quando alguns já contam com mais de 60 ou até 70 anos. É formidável.
Hoje repetiu-se mais um desses maravilhosos dias. Subida após subida, atingimos o cabeço da maunça, descemos um sem número de carreiros e tomámos o café em S Mamede. Ainda tivemos a oportunidade de descer nos carreiros pelas pedreiras do Reguengo e deliciar-mo-nos com o trilho da Pan-Am.
Um ou outro contratempo não fez mais que unir os trilheiros e fortalecer o espírito do grupo.
Não mexam mais. Está bom assim.
Rui Passadouro
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