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Foi com expectativas elevadas que esperámos pelo 3º Passeio das Fontes. A aldeia das Fontes é o nosso local predilecto para fazer o desporto de que mais gostamos, o BTT. Conhecemos cada vereda, cada estradão, cada carreirito, como a palma das mãos. Esperávamos estar enganados e conhecer algo de novo.
Os "atletas" foram chegando aos grupos junto à pequena ponte. Trocavam-se cumprimentos com os amigos de outros encontros, o tempo passava e o grupo ficou composto. A envolvência é extraordinária. O rio de um lado, a ponte, a pequena capela ao fundo e lá bem no alto, a envolver-nos, a imponente Serra da Senhora do Monte.
Pouco passava das 9 horas quando partimos do largo da capela em direcção ao Pé da Serra. Os primeiros quilómetros foram desagradáveis. O estradão não era suficientemente largo para comportar as cerca de 3 centenas de participantes fazendo com que tivéssemos que caminhar num local onde tanto gostamos de andar de bicicleta.
Do Pé da Serra descemos por estrada até às Fontes. À medida que os participantes se foram espalhando no percurso a confusão ia diminuindo, tornando-se mais agradável.
Conhecíamos grande parte do percurso que fizemos, mas ficamos altamente satisfeitos com as surpresas que nos esperavam. Destaco o carreiro que nos levou até ao local do reforço. Serpenteou encosta acima, entre os arbustos, para terminar num corredor ladeado por pedra aí colocados, como que a saudar os participantes. Gostei.
A descida da Senhora do Monte para o Pé da Serra é brutal. Já a conhecia mas na versão a subir... à mão. A descida é fantástica, técnica mas acessível à esmagadora maioria. Vou lá voltar.
O cheiro agradável das flores foi uma constante em todo os percurso. Por vezes dou por mim a pensar como serão incompletos, diria mesmo infelizes, aqueles que não têm a oportunidade de percorrer estes sítios recônditos mas belos.
Destaco ainda outro carreiro a Sul das Fontes que nos levou por entre os vinhedos e pelos quintais até à pior subida de todo o trajecto, onde muito poucos conseguiram subir, em cima da bike.
Apesar de já conhecer admirei o acesso à nascente do Lis. Um trilho a descer, com curvas apertadas e descidas perigosas, óptimas para testar a capacidade técnica ou levar a bike à mão.
Uma manhã bem passada, com muitos trilhos novos e de boa qualidade. Não fosse a confusão inicial e diria que tinha sido perfeito.
Louvo a organização e reconheço o muito empenho que tiveram para conseguir ter tantos trilhos novos. Bem hajam.
Até Domingo!
Rui
Track GPS: Helder M
Fotos: Artur Fernandes
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