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O destino de hoje já estava definido desde a passada nocturna, conquistar o Castelo de Pombal! Passou-se o verão, mas não podiamos acabar o ano sem cumprir esse objectivo, e diga-se em bom abono da verdade que até dá muito mais gozo ir lá com chuva, lama, rios para atravessar, e poças para brincar, do que no verão. E assim foi, já um pouco depois da hora oficial e depois do tempo de tolerância na esperança de aparecerem mais alguns companheiros sem medo da chuva, deixámos para trás o nosso repórter de baixa, mas que não deixa de nos visitar, e rumámos 7 trilheiros em direcção a Pombal com o ambicioso objectivo de lá chegar às 10h30. Não o conseguimos, mas chegámos ainda antes das 11h, o ritmo alto não nos impediu de meter a conversa em dia, e já no castelo de Pombal, ouvimos a explicação da origem do Ébola, pela voz do nosso médico, e para descanso dos presentes como no Vietname não há os tais morcegos, “culpados” de tudo, o repórter de hoje, eu, não sou certamente portador desse vírus, se bem que depois destes mais de 70Km e com quase cerca de 900m de acumulado, e depois de quase 2 meses sem pedalar, mais parece ter sido contaminado por algum vírus, o do sofá.
No regresso, e já depois de termos deixado o Rui P. no Barracão, sofremos dois imprevistos que nos impediram de beber as habituais “pretas” no Armando antes das 13h, um engano de navegação e uma avaria nos travões do Rogério, resolvido o problema e lavadas as bikes na ribeira em Agodim, continuámos os 5 em direcção ao PR, sim apenas 5, pois inexplicavelmente o Alípio, tal qual um cavaleiro solitário depois de conquistar o castelo, regressou sozinho até ao PR e até bebeu sozinho, tendo no entanto esperado por nós. Passado o raspanete do “Isto é um grupo ou não é um grupo”, permanece o mistério, terá ele sido infectado por algum vírus vietnamita, se sim, não fui eu, pois não evidenciei sinais do mesmo “síndroma de pedalar apressadamente e sozinho” :-)
Foi por tudo isto, mais uma boa manhã de BTT, daquelas que eu já tinha saudades. Quantos ao langões que se andam a baldar, lembrem-se bem do que andam a perder, toca a levantar, as desculpas do verão já não servem!
Cláudio Costa
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