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A convocatória para uma partida antecipada tinha sido divulgada tanto to nosso blogue quanto na nossa página do facebook.
Às 8:00, e não às 8:35 como habitualmente, estávamos preparados para a partida em direcção ao norte do nosso distrito. Mas havia ainda que esperar pelo casal maravilha que não terá conseguido convencer os seus rebentos que tinham que içar mais cedo para rumarem ao porto seguro da casa dos avós. Então foram seis (RG, RL, RM, AF, AL e JC) os que partiram do PR na expectativa de que por volta da zona das Colmeias pudéssemos ser oito (com a PP e o LC) para arrancarmos a toda a pressa para o ataque a um dos mais bonitos castelos da nossa região e que terá feito parte das linhas de defesa do Mondego e das fortificações dos Templários. https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/pombal-reconquistou-hoje-o-castelo-para-os-proximos-40-anos-2211
Desta feita não pudemos contar, como numa das últimas expedições, com a preciosa presença do nosso director RP (que sempre nos enriquece com a sua sabedoria e capacidade de pesquisa sobre dados históricos) e do PS enfermeiro (também para nos falar de história ao jeito do falecido José Hermano Saraiva…). Já no interior do castelo fomos recebidos de forma principesca pela funcionária/anfitriã de serviço que, certamente como nos prometeu, irá passar a ser nossa seguidora no blogue e no facebook porque, logo ali, o nosso mestre-de-cerimónias (RG) fez questão que ela abrisse o nosso blogue para melhor nos identificar sem enganar-se. O JC foi o último a debandar por ter ficado a conversar um pouco e ter lamentado que, perante equipamento tão bem cuidado, não houvesse um pagamento simbólico que fosse. Ouviu como resposta que a CMP decidiu que se os melhoramentos haviam sido integralmente suportados com outras verbas que não as municipais seria justo que à população não fosse pedido pagamento algum. Sugeriu o JC que assim o local seria muito mais frequentado. Que não! Pesem até as iniciativas culturais e um bar com uma vista fabulosa e muito recomendável. Uma pena, diremos nós. Porque um castelo - como é aquele e tantos outros da nossa região – não é um simples e complexo amontoado de pedras. Basta irmos com tempo para percebermos e respiramos uma atmosfera que nos transporta a uma tempo que não tão distante quanto possa parecer foi dos nossos tri-tri-avós mas poderia ter sido o nosso. Visitar um castelo é visitar um sítio carregado de emoções e recordações onde até almas e corpos há sob os nossos pés. Uma pena que não haja possibilidade de conciliar a existência de um mega shopping no local para que pudesse ser mais visitado. Ou talvez levar lá o Tony Carreira ou qualquer um dos seus sonoros rebentos… O Quim Barreiros talvez também não fosse má ideia
Quis a solícita, simpática e competente anfitriã que visionássemos um filme de doze minutos primeiro ou um de cinco depois, dado que negámos a primeira possibilidade. Nem uma nem outra se consumaram – com muita pena nossa! – por manifesta falta de tempo para chegarmos a casa a horas decentes. Ainda havia que poisar na CA porque setenta quilómetros são setenta quilómetros e quando não temos muito acumulado é o rolamento e a falta de descidas que nos provoca cansaço e não pouco! Perfizemos uma média muito jeitosa de 16 quilómetros por hora. Esta última etapa não foi cumprida pelo RG, que ainda tinha que ir almoçar à Bouça nem pelo RM que lhe fez companhia naquela pequena subida até ao Casal de Matos.
Quinta teremos nova oportunidade para o aquecimento da semana e no próximo domingo haveremos de ir a um qualquer outro castelo. Como fomos no dia 1 de Novembro ao de Ourém, e agora ao de Pombal, proponho que no próximo domingo visitemos o não menos vetusto Castelo de Leiria!
À hora da “matiné” fomos degustar castanhas para a sede e assistir ao jogo do Glorioso com o FêCêPê. A coisa esteve tremida mas terminou com enorme alegria.
No intervalo do jogo abordou-se a necessidade de prepararmos as comemorações do décimo aniversário dos Trilhos Sem Fim e a emissão de Polos (ou algo semelhante) de boa qualidade para quando nos deslocamos ou vamos a cerimónias especiais. O AF logo berrou que tinham que ter nome para que toda a gente soubesse quem é que escreve estas coisas e não larga o travão…
Foi ali, mesmo ali (como diria então o JHS ou poderia dizer o PS), que alguém descobriu um novo verbo para a Língua Portuguesa – que não pode ser só o JJ a reinventá-la! -. O ARTURAR! É caso para dizer: ARTUREM-NO VOCÊS!!!
Alípio Lopes
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