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Uma dúzia de Trilheiros reuniu-se por volta das 8h30 da matina no sítio do costume, desta vez para celebrar (pelo menos um celebrou) a tão aguardada (pelo menos um aguardava ansiosamente) Época das Poças (é favor por maiúsculas no que maiúsculas merece).
Dizia um dos incautos que até tinha chegado mais cedo, impedindo assim o tal de ansioso pela abertura da Épocas das Poças, de, como é da praxe, retirar a Sparus Aurata - https://pt.wikipedia.org/wiki/Sparus_aurata - de cima do carro tal incauto Trilheiro.
A importância da ocasião e o espírito BTTista de São Pedro fizeram com que a chuva caísse impiedosamente antes das 8 horas e não mais voltasse durante a volta. Garantia-se assim que nenhum Trilheiro se molharia de cima para baixo, o que claro está, não impediria que se molhassem de baixo para cima (Oh Yeahhhh!!!!).
Curioso que talvez com receio de se molharem de baixo para cima, hoje os sapos eram apenas dois. Estranho!
Guiados pelo Sapo Amilcar, rumamos às Fontes, com direito a que o Máximo batesse uma chapas dos TSF a descer o Trilho do Poste (não sefi o nome, chamo-lhe assim. É aquele nas Fontes, quando acabamos de subir e viramos à direita) e daí pedalámos até à primeira poça que presenteou um ou mais TSF. Maravilha
Sempre a pedalar em amena conversa, aproveitando poça aqui e poça ali para se fazer o que tinha de ser feito, lá chegamos ao Reguengo do Fétal onde, pela primeira vez desde o início da pandemia, entrámos sem máscara no café.
Aqui neste Grupo, meus caros, amigo não empata amigo, da mesma forma que Café e Pastel de Nata não empatam Cerveja e Queijo. Houve até quem acumulasse, não obstante outro(s) ainda, que - quais Cheffs de Culinária em modo Nouvelle Cuisine - se deleitaram degustando um combinado de banana queijo ou de queijo banana, consoante a perspetiva.
Claro está que com o Amilcar em modo sapo a comandar as tropas, não há volta sem rampinha nem rampinha que não seja seguida de outra rampinha maior ainda. Desta vez seguiu-se a rampinha da Andorinha. A propósito desta e apenas para relembar os traumatizados pela rampinha que gramaram, subir a Andorinha quer dizer acumular mais 260mts de desnível positivo assim de seguida. Cabrões dos Sapos!
Da Andorinha rumámos à Perulheira com umas descidas porreiras, umas Poças simpáticas, uns Trilheiros que reclamavam de se molharem em sentido inverso ao da gravidade (vá-se lá entender), umas pedras para saltar de forma divertida e um pneu trilhado.
Isso mesmo: um pneu trilhado, e logo pelo tipo que, coitado, de forma tão civilizada e cumpridora se limitava a fazer o que a sua bike mandava fazer. Mas que culpa tem o pobre coitado da sua bike lhe dar instruções - por escrito, entenda-se - a dizerem “Salta Pocinhas”?
Ora pois claro está que um tipo educado, se a bike o manda saltar pocinhas só tem mesmo é que saltar pocinhas. Mais nada. Só com muita má fé se poderia pensar coisa diferente!
Reparada a avaria no pneu à custa de dois tacos (não lambões, não eram tacos mexicanos) rumámos pelo estradão com que resolveram estragar aquilo que era um trilho bem divertido, apontando depois ao “Trilho da Palete” com direito a uma esfoladela do nosso especialista em orientação avançada, o tal do “mas isto vai dar à Tosel?”.
Curvachia dentro foi dar ao pedal descendo como se não houvesse amanhã até à estrada que nos guiou, desta vez não rumo ao Armando, mas rumo à Ucraniana que ainda deve estar a pensar como de um pires de tremoços resultaram 4 pires de cascas!!
Ele há cada uma com estes Trilhos Sem Fim.
PS: Propõe o redator que da próxima terça se faça um domingo. O que acham?
HMalheiro
Manhã de outono By Trilhos Sem Fim - 2OUT2021
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