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Os TSF's revisitaram o Moinho de Vento

por Trilhos Sem Fim, em 06.03.22

Ao 6º dia do mês de março e último dia da semana, sendo ele o Domingo, é dia de bênção.

E não poderíamos ter sido melhor abençoados. Um dia solarengo, uma breve brisa, trilhos com paisagens fantásticas e, acima de tudo amizade e companheirismo. É assim, a Legião dos Trilhos Sem Fim, que nos faz sair da cama aos Domingos de manhã e às 5ªs – feira à noite, com encontro no Skate Park, sito em Leiria, pelas 8:30h e 20h, respetivamente.

Hoje, fomos 14 BTT’istas, sendo que, cinco estavam equipados e assistidos com auxiliar de pedalada, vulgo “SAPOS” (bicicletas elétricas) e os restantes, incentivados pela minoria para lhes derreter as baterias. Só que não, pois, não obstante terem esse fausto auxílio, também são vigorosos Trilheiros.

Nota máxima para o cenário, ver pai e filho a pedalarem juntos, pois, o pai de um dos recentes membros dos TSF, veio do norte do país para pedalar com o filho e com os TSF e conhecer as nossas belas paisagens.

À hora marcada, todos os soldados, a comando do Amilcar, já ansião nestas andanças, iniciaram a pedalada, com o rumo em direção à Barreira, tendo logo como percurso inicial, um conjunto árduo de subidas que nos elevou a uma altimetria dos 50 aos cerca de 300m.

Após passagem entre vários caminhos e trilhos, ascendentes e descendentes, na zona do Perulhal, com a bússola apontada para beber um revitalizante café na bela Aldeia do Alqueidão da Serra, encetámos numa espinhosa subida em singletrack, onde tivemos o nosso primeiro percalço. Usando a figura de estilo antanáclase. A corrente da galante Renault do nosso amigo Máximo, não aguentou o máximo da potência que ele debitou a subir. Nada o assusta, mãos na corrente sem frescuras, 10 minutos e estamos de novo em andamento.

Chegados ao café, fomos brindados com uma deliciosa bebida, caseira, com um grau alcoólico não aconselhável a cardíacos, trazida pelo já mencionado pai, que perante tal regalo, até parece que nos conhecia há muitos anos.

De alma reconfortada e energias recarregadas, pedalamos agora rumo ao Moinho de vento, onde atingimos o pico máximo de 380m de elevação máxima, onde foi registado mais um memorável momento do grupo dos TSF, com o acréscimo de mais dois BTT’istas, conhecidos da mesma labuta. Somando assim, um elemento em cada uma das vertentes, uma bicicleta elétrica e outra movida ao incentivo).

Do ponto mais alto, só há uma saída possível, descendo. De acordo as aplicações auxiliares dos BTT’istas, parece que fomos presenteados e destravados numa descida da modalidade de DownHill, onde a pedra é a rainha e os drop os Bispos, pois passámos sempre de lado serpenteando pela encosta abaixo. Mas nada assusta estes experientes trilheiros. No final do trilho, fruímos do desplante salto do Rafael, onde demonstrou que, não obstante termos descido num trilho de DH, não quer dizer que tenhamos andado nesse registo. Loool

De forma a não me alongar mais na publicação, consigno que ainda se voou em mais trilhos, na zona de Fonte dos Marcos e Piedosas, trilhos esses em formato de singletrack bem rápidos e divertidos, onde se fez o gosto ao dedo, esboçando vários sorrisos e, no final, algumas gargalhadas, supondo que fossem de nervosismo, pelo menos as do relator eram, que ainda tinha as pernas a tremer com a adrenalina que se sente ao acompanhar estes Veteranos. 

Na reta final, das Cortes a São Romão, fechamos os olhos, e levamos o corpo ao extremo, são os km’s mais rápidos da volta, onde se tenta sempre, acompanhar o mais rápido e resiliente.

Uma vez mais, o aclamado pai prega-nos uma surpresa, não o conseguimos acompanhar. Não obstante a bicicleta ser elétrica, ainda estava chipada, ultrapassando em larga escala os 25km’s anunciados de assistência, levando aos restantes a rolar em reta, acima dos 40kms/h de velocidade.

Certamente também já sabia que o términus das voltas dos TSF, têm sempre paragem obrigatória para hidratação, logicamente, sem excessos para não sairmos de “roda no ar”.  

Humildemente, termino a narrativa deste esplêndido dia, informando que é muito aprazível a tarefa desta resenha, fazendo com que o sentimento, seja de total integração nesta família de Trilheiros.

Boas voltas a todos os leitores e amigos.

Nelson Alves

TSF 20220306

publicado às 19:50


18 comentários

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De Nelson Alves a 08.03.2022 às 11:37

Muito obrigado Cardinhos. 
É bom receber esse feedback. 
Mas nem sempre tenho inspiração, e sou mais do "espontâneo à moda do norte."


Um forte abraço 

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Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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