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Quando o Máximo não fez o mínimo!
Reunido o grupo à hora do costume, desta vez com a participação do Luís Putain (adiante verão a origem do que julgo ser o seu apelido) que pela primeira vez se juntou aos Trilhos Sem Fim, chegámos à brilhante conclusão de que se pode falar enquanto de pedala. Vai daí começámos mesmo a pedalar ainda sem rumo, mas com muita conversa para por em dia.
Um dos Trilheiros (Moi, aqui o Je) sugeria uma visita às sempre magníficas Varandas da Senhora do Monte. A sugestão foi aceite pelo grupo e sob a orientação do nosso JC (é tão bom vê-lo de volta) arrancámos rumo à Curvachia.
Sempre em ritmo de amena cavaqueira interrompida apenas por algumas subidas mais ingremes (não sei porquê a malta fica sem voz a subir) e ampliada nas descidas mais divertidas fomos visitar o mais antigo Carvalho de Curvachia.
É uma árvore magnífica, que merece ser visitada e claro, com direito a foto de grupo. Deu para ver que tem uma descida digna de um dia destes nos arriscarmos a voltar a casa de braço ao peito. A ponderar…
Continuámos a subir e a descer pelos belíssimos trilhos da Curvachia (dava para nos perdermos por lá um dia inteiro) até chegarmos à Tosel e rumarmos não ao Galinheiro L, mas sim em direção ao Vale Maninho, onde viramos na curva bem apertada e começámos a subir pelas estufas em direção ao “Castelo”.
Enquanto já no “Castelo” uns esperavam eviram chegar a pé duas praticantes daquela modalidade a que chamam Trail (correm monte acime e monte abaixo sem bike, vá-se lá perceber). Parece que uma das praticantes dessa coisa esquisita sem bike é prima do nosso sempre bem-disposto CC. Mas dizia eu, enquanto uns esperavam cá em cima, outros mais abaixo ajudavam o estreante no grupo a reparar um furo.
Ele há tipos com coragem que vêm para estas lides sem selante, ou slime, ou como diria o RG sem uma porra qualquer que tape os furos nos pneus. É de homem!
Subida após subida, parando aqui e ali numa ou outra sombra, fizemos uns trilhos bem giros, alguns técnicos com direito a visita ao chão por parte do nosso novo companheiro, que cheio de coragem decidiu não se ficar apenas pelos furos. É de homem!
Fizemos aquele trilho maravilhoso, com uma vista soberba e que nunca desilude. As Varandas da Senhora do Monte. Vale a pena. É um trilho algo técnico mas co uma vista de tirar a respiração. Bem, na verdade, o que tira a respiração é uma ou outra parte mais técnica. Adiante
Foto de grupo tirada pelo nosso CM que teimou em não se perder (coisa estranha).
Rumámos em ritmo simpático a umas descidas técnicas, uma com pedra qb e outras algo escorregadias que exigiam algum controlo das montadas.
Foi aqui que demos com nosso novo companheiro a gritar aquilo que, pela forma como o gritava, julgo ser o apelido (Putain???) enquanto pontapeava a montada que o havia de novo atirado ao chão.
São coisas sem importância nenhuma quando as mazelas são pequenas – mazelas no ego não contam - que a todos nós acontecem (ainda tenho braço bem marcado duma queda estupida numa noturna recente). É levantar e pedalar! Faz parte.
Perspetivando-se uns trilhos mais agressivos com muita pedra, o DA e o novo companheiro L Putain (hei de ir ver ao dicionário que isso quer dizer) decidiram regressar por estrada enquanto os demais, de faca nos dentes, seguiram o lema do grupo: SE HÁ PEDRAS É PARA AS CURTIRMOS!
Chegada a hora deu-se o regresso a Leiria sempre a ritmo de “vamos à Cervejaria Armando” que é como que diz, a pedalar como uns loucos com medo que a cerveja acabe.
E pronto. Foi assim mais uma maravilhosa manhã de domingo passada entre amigos a fazer o que tanto gostamos de fazer. A esta manhã de domingo seguiu-se uma semana inteirinha à espera que o Máximo fizesse o mínimo. Não fez…
Domingo há mais!!
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HMalheiro
Passeio pela Serra By Trilhos Sem Fim
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