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Subir a Maunça e o reencontro!

por Trilhos Sem Fim, em 21.09.14

Cinco trilheiros e o jovem Pedro Silva saíram do Parque Radical as oito e quarenta e pedalaram mais de cinquenta quilómetros e treparam mais de mil e cem metros.

Os quilómetros são todos iguais mas há uns mais iguais que outros... Estes, foram tremendamente divertidos ao nível dos trilhos que foram sendo selecionados aleatoriamente e foi uma manhã que ninguém não queria ter perdido por nada.

Quando chegamos a Torre, com cerca de trinta e cinco quilómetros e um acumulado de 580 metros, perguntei porque não íamos subir aquela montanha linda quando vista de muito longe e, particularmente, lá de cima. Ainda não tinha terminado a frase quando o Rui G determinou que assim ia ser. Afinal, íamos ali três inscritos para o Mythic Ride daqui a cinco semanas e há que dar ao chinelo ou ao pedal...  Nos quilómetros seguintes subimos muito mais que até aí.

Quando estávamos a aliviar do esforço bem lá no alto o Hugo lembrou-se que da última vez que ali tinha estado o laranjinha veio com a Cristina armada de um belo e delicioso bolo. Quando olhámos um pouco mais para baixo comentamos que parecia a Cristina quem caminhava na nossa direção. E não e que era mesmo a Cristina acompanhada do filho mais novo e da fera que estreou naquela mesma ocasião há cerca de um ano?!

A descida, com muita sopa de pedra, para as Fontes, cansou quase tanto quanto a subida: sempre em pé e a controlar os pedregulhos amassa verdadeiramente os músculos das coxas!

Durante esta fantástica manhã houve tempo para irmos ao rabisco da fruta e comermos verdadeiras maçãs desprovidas de qualquer género de cera daquela que serve para iludir, envenenar e, também, alimentar. Houve até quem aprovisionasse um verdadeiro carregamento que veio a revelar-se muito útil junto ao marco geodésico no alto da Maunça. Perante a possibilidade de alguém admitir que estivéssemos a roubar fruta concluiu-se que, dadas as evidentes condições de abandono do pomar, estivemos simplesmente a APROVEITAR fruta.

No momento cultural houve oportunidade para ensinar o nosso jovem companheiro do que era uma arroba, um ester e toda a sorte de medidas que, há não muito tempo, faziam parte da nomenclatura e andavam a volta do saudoso alqueire. Escusado será dizer que o nosso jovem companheiro ficou na posse de informação e conhecimento impossíveis de obter nos modernos suportes de aprendizagem mas adiante...

Sobre a arroba estava este humilde escriba convencido de representar um peso inferior a quinze quilos e estava certo. Disse-o alto quando passou um caminhante a quem perguntámos e logo disse ter uma arroba quinze quilos. Ficamos assim mas ao chegar a casa disse-me o Google que tem 14,466kgs que, atualmente, foram arredondados para 15kgs.

Ficamos, uma vez mais, muito mais cultos! São assim os TSF que conseguiram regressar a casa sem café, nata ou sequer ginja para tranquilidade do nosso Diretor, hoje ausente.

Alípio Lopes

(Clicar na foto para ver mais)

 

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publicado às 22:40


8 comentários

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De Rui P a 21.09.2014 às 22:52

Vejo que fizeram um bom passeio.
Lamento não ter estado na linha de partida, no entanto penso que me desculpam. Não sendo eu uma pessoa nervosa, confesso que estou um pouco ansioso, é que amanhã vou defender a minha dissertação de mestrado, para a qual me ando a preparar há 2 anos. 
Depois de amanhã terei uma grande vantagem, serei um homem livre!
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De RL a 22.09.2014 às 09:12

boa sorte
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De Rui Gaspar a 22.09.2014 às 09:31


Tendo eu tido o privilégio de partilhar contigo enquanto pedalamos algumas conversas sobre esse teu desafio, estou certo que tudo vai correr muito bem e quem vai ficar surpreendido vão ser os  teus avaliadores, que decerto não esperavam encontrar um  tão elevado nível de domínio dessas matérias complexas da gestão da sáude. Não precisas de sorte, precisas que apreciem o teu  trabalho. 

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