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Juntaram-se este domingo 15 trilheiros no PR, pelas 8:30h.
Entre os 15 e pela primeira vez, contamos com o Miguel Alves, irmão do Nelson Alves, que tem pedalado neste grupo.
O Amílcar fez o arranque, orientando inicialmente a rota de hoje, e após foi o Manaia que com a sua proposta nos orientou na sucessão de trilhos e singles, a partir da Mata da Curvachia.
Passamos pela Freiria, no caminho até ao miradouro de Caldelas, onde entramos no trilho da encosta, que nos levou ao Souto – Caranguejeira, onde pontualmente pelas 10.30h fizemos a paragem para o café, bolo e filhós matinal.
Uns minutos antes de aqui chegarmos despedimo-nos do Rui Berran e Amilcar, que por compromissos saíram mais cedo.
O dia ficou mais quente, mas fizemos longos troços com sombra, e nesta 2ª parte da manhã, com mais descidas que subidas. Com uma chegada precoce a Leiria, novos trilhos para o lado do Azabucho. Por norma passamos sempre reto, no regresso a Leiria, em cima da hora, sem tempo e não temos explorado está área do nosso “quintal”.
Rematamos com a normal reposição de “electrolitos” na R. Miguel Torga. :)
Dois de nós ainda fez questão de passar pela Feira Medieval, no centro da cidade, preocupados, com os efeitos da falta do BTT, no companheiro Máximo. Percebemos que ele estava a ressacar, contudo a gravidade dessa situação ficou minimizada, com a promessa do seu regresso a esta prática, na tradicional e real e próxima “última 5ª feira do mês”!!
Boa semana para todos!
David Armindo
Esta crónica, num registo diferente do habitual, devia ser do passado domingo, dia em que depois de um sábado chuvoso, esteve mais uma bela manhã para o BTT, tal como acontece hoje, 4ªfeira, novamente feriado e em que está também manhã solarenga e eu em casa! E é diferente porque fui agora mesmo espicaçado por este bom grupo de amigos que numa videochamada directamente do baloiço da Barrosinha, me lembraram, que já que não pude ir ao BTT, que fizesse esta crónica de Domingo, assim fica já o registo neste blog de que os TSF’s, cumprindo a tradição secular (lembrem-se que neste grupo, aos 10 anos, comemorou-se o nosso centenário 😊 ) pedalou-se não só este domingo, mas também em ambos os feriados de 4ªfeira, o de antes e o depois, e que como mais ninguém vai escrever sobre isso, faço já eu a crónica destes três dias dos TSF’s.
Sendo assim, e por ordem cronológica, parece então que no feriado de dia 1 de Janeiro, a malta pedalou cerca de 40km com quase 1000d+ tendo começado em direcção ao Arrabal, subiram até Santa Catarina, e ainda puseram os seus dotes de mecânicos à prova, para meterem a circular a eBike do Ricardo, depois de se ter partido o desviador. Os outros continuaram a sua voltinha e ainda antes deles acabarem já o RV tinha regressado a casa em alta rotação, e já negociava no Manaia um novo desviador, tudo isto a tempo de no domingo já nos ter feito companhia.
E se na quarta-feira morreu um desviador, no domingo iam morrendo uns poucos a subir para o marco geodésico do Homem Morto na Gondemaria. A ideia foi do RL, que assim que chegou ao parque radical lançou o desafio, o qual foi logo agarrado pelo JC. Estava então definido o nosso destino, e o grupo de 14 encaminhou-se para a Curvachia e daí em direcção a Santa Catarina, onde numa bifurcação nos dividimos em dois grupos e alguns pensaram que já era hora do café, demasiado cedo! malandrecos... Depois de Santa Catarina e antes de enfrentar a subida que nos aguardava, o DA e o PC rumaram a Leiria por compromissos familiares. A subida para o marco geodésico é bem empinadinha, faz justiça ao seu nome, obrigando alguns a fazer uma ou mais paragens a meio para descansar, mas quase todos conquistámos o topo do monte nas suas montadas. Aí foi tempo de recuperar forças, comer umas barritas, discutir mais alguns assuntos da actualidade e toca a encher as bikes de lama numa descida escorregadia. No regresso, depois do cafezinho pago por um convidado que nos fez companhia hoje e ainda antes dos Canais, o AJ e o RB optaram por um regresso a Leiria mais rápido. Os restantes ainda subimos por asfalto a subida interminável para os Soutos, e fizemos o agradável e desafiante single track do Javali, o das oliveiras antes do Lapedo e os singles do Lapedo, o piso escorregadio proporcionou mais algumas quedas, ajoelhamentos e abracinhos a eucaliptos! Foram 50km com 1050d+ muito bem passados, com um novo marco geodésico conquistado, com algumas quedas mas julgo que sem consequências graves, e a terminar no local habitual.
Hoje, dia 8/12 novamente feriado, sei que eles andam por aí a pedalar nesse nosso quintal, por vales e montes e a divertirem-se, sei que foram à Barrosinha e por isso devem andar na PanAm, desafio-os a escreverem o resto desta crónica e a completarem-na com algumas fotos.
Cláudio Costa
No feriado (bastante) húmido de 08, houve 7 magníficos que apareceram no local e hora habitual. Depois dos cumprimentos e larachas da ordem, avançamos ainda sem destino, mas com duas certezas: Subidas (as suficientes) e estradões, que os nossos trilhos empedrados predilectos não estão com as condições mínimas de segurança.
Já no Baloiço da Torre Barrozinha, JC comentou que o nosso blog estava um pouco desfalcado. Era importante não deixar mais tempo naquele misero estado. Perante esse facto, acordou-se um dos ausentes (CC), com uma chamada de vídeo mostrando que estava a perder e incutindo a tarefa de actualizar o blog – Prontamente aceite.
Após vários Kms e subidas, apontamos as nossas montadas para a Pia do Urso e seu célebre pastel de nata.
O que se seguiu foram descidas (quem sobe também desce, claro), alguma pouca pinga enviada por S. Pedro, e o habitual momento de descompressão e “alongamento” na CA.
Por onde andamos? Não faço a mínima ideia, mas chegamos com mais de 55km e 1010m de acumulado – o habitual desde de algum tempo.
Ninguém caiu nem ninguém foi deixado para trás 😊, portanto foi uma excelente volta.
Para o fim de semana haverá mais...
CMax
Fotografias do dia 08
TSF 20211208
Fotografias do dia 08 (parte 2)
TSF 20211208 (2)
Antes das 8h30 já se viam alguns Trilheiros que tinham sinalizado de véspera a sua presença. 5 minutos depois já se ouviam "os cantares" dos cubos traseiros nas primeiras e pausadas pedaladas de aquecimento.
Ainda sem destino definido, nem tão pouco um timoneiro, o grupo encaminhou-se naturalmente para os lados da Serra... Que era necessário subir para aquecer!
O primeiro destino foram as Fontes do Lis, onde a água ainda fumegava (e não seria certamente por estar quente). Aqui decidiu-se que o AJ estaria encarregue de comandar os destinos geográficos da jornada... E como ele achava que tínhamos um Rookie que tinha que ser praxado, resolveu apresentar-nos a subida "do cão"... O nome deve-se ao facto de no inicio estar um canídeo e da dificuldade e inclinação que até nos faz ganir por aí a cima!
Daqui foi mais uma escalada até ao alto da Maúnça... Onde além de continuar a praxar o suposto Rookie também se estava a testar o limite da bateria da bicicleta do RG, que se havia olvidado de a carregar de véspera.
Desceríamos depois por um belo carreirinho que não trilhávamos há algum tempo, para logo de seguida testar a aderência dos pneus e a perícia da pedalada na subida do escorregadio trilho das Costaneiras.
Novamente no cimo, decidimos que o Coffee Break seria em S. Mamede. Aqui começou a ouvir-se a vontade de testar o estado do Galinheiro...
No Soutocico despedimo-nos do RL e do ESB que regressaram mais cedo devido a compromissos familiares.
Depois de descermos o Vale Maninho (onde encontrámos o amigo Trilheiro Mota, a realizar uma caminhada... com línguas de gato!) na habitual velocidade, lá nos encaminhamos para o Galinheiro (já com a e-bike do RG em falência de bateria... mas ele estava folgado e puxou bem por ela!), que mesmo escorregadio, é sempre espetacular.
Pela Curvachia fora fizemos o restante caminho até sairmos no Vidigal para o habitual sprint até à CA.
Assim, cumprimos mais uma manhã fantástica com mais de 50km percorridos e quase 1000D+.
Nuno Gonçalo Santos
20211128
Poderia começar este texto de 1001 maneiras diferentes, mas escolhi esta…
Hoje foi dia de regressos, e, sendo assim, os mais atentos ao blog já sabem como vai ser o desenrolar desta crónica, mas, vamos por partes; já agora, posso adiantar que é por causa dos regressos que me calhou a mim a descrição da manhã de hoje.
Como a manhã estava solarenga o grupo juntou-se no local habitual ao longo destes anos de pedal, colocou-se alguma conversa em dia tanto com o nosso casal acabadinho de chegar após a realização com sucesso do Pisão Extreme 2021 – dizem eles que é uma skyrunning - vá-se lá saber porquê, quer com os meninos RS e o LG que hoje decidiram ir partir pedra para outro local. Com isto pouco passava das 8:30 quando se começaram a ouvir os primeiros gritos de está na hora, partindo o grupo desorganizado para a realização do passeio hoje organizado e que tinha como objectivo (o que não é normal nos últimos tempos) o de visitar dois locais
O muro de pedra Seca e o Miradouro do Chão das Pias (ver abaixo)
Digo desorganizado, pois apenas com 300mts feitos…adivinhem de quem se deu falta???...pois, e de espera em espera decidiu-se logo ali (sim que o grupo é desorganizado mas objectivo) que iriamos fazer alguns troços de alcatrão para conseguirmos atingir o objectivo, assim, e traçado o trajecto que nos levaria o mais rápido possível a Alqueidão da Serra onde apanhámos estradões magníficos que nos levaram a Alcaria e ao corte para a Fórnea onde podemos constatar que sempre que temos mais que uma alternativa de subida não nos devemos reger pelo GPS, de seguida subimos até ao céu, para que o regressado RP pudesse sentir na pele e aposto que em mais algumas partes do corpo o mesmo que os outros regressados sentem… pois se existem regressos…temos de SUBIR; onde de seguida e de uma forma rápida conquistámos os objectivos, onde podemos tirar as fotos da praxe, dizer umas larachas deslumbrar com a vista e constatar que hoje era uma autêntica romaria ao dito.
A saída fez-se por um trilho belíssimo que passa por baixo do miradouro, e que mais á frente liga a descidas excelentes (PR4 se não me engano) ricas em fosseis onde parece que andaram a enterrar pedras por aqui e por ali, que já anteriormente tinham sido por nós visitadas mas que merecem sempre algum cuidado dada a rapidez, a traquinice de alguns e a matreirice do terreno, e, num ápice…Porto de Mós.
Sem direito a café e pastel de nata era hora de testar os limites das máquinas e nada melhor que bloquear as suspensões e deixar-nos guiar em direcção ao Armando que o sol já ia alto.
O resto deixo para os comentários.
Fica como anotação:
Os muros de pedra seca revelam de forma exemplar a capacidade dos serranos em construir e em nos mostrar a serra tal e qual como a conhecemos hoje, uma paisagem harmoniosa e rica em biodiversidade, eram construídos com lajes salientes como se de escamas de centopeia se tratassem e que com isso evitavam que os lobos saltassem para dentro dos cercados – este que hoje foi visitado é um muro de 20 m2 que resulta da junção de técnicas tradicionais com arte urbana e se situa ao lado do miradouro CdPias.
Miradouro do chão das Pias onde a vista imensa, se perpetua por quilómetros. O novo miradouro alia a arquitetura com a paisagem do parque natural das Serras de Aire e Candeeiros. Foi inaugurado na última segunda-feira, estando instalado a cerca de 425 metros de altitude e a sua longa “varanda” permite vislumbrar, lá em baixo, na vila, o Castelo de Porto de Mós conquistando até ás fronteiras impostas pelas condições atmosféricas, tendo no limite, a curvatura do planeta…ouvi dizer
5ª feira nocturna
Rui Leitão
TSF 20211121
Aproveitando a solarenga manhã do verão de São Martinho, saímos do Parque Radical discutindo o destino a tomar, com a ausência dos GPS habituais do grupo para nos orientarem decidimos ir para os lados da Torre para ir ao encontro dos trilhos que tínhamos feito no passeio nocturno, num misto de orientação partilhada por vários GPS, mas que correu muito bem, pois resultou numa volta com os típicos 1000m D+, 50km com bons trilhos, bons single-tracks, cafezinho a meio da volta, visita ao imponente Carvalho do Reguengo, novidade ainda para alguns, e cuja história conto mais abaixo. Isto tudo até às 12h30, onde terminámos no local do costume. Mas a manhã começou fresquinha, o rio Lis “fumegava” e os corta-ventos foram uma boa opção, mesmo sabendo que dentro de pouco tempo os estaríamos a tirar, o que foi acontecendo depois das primeiras subidas e quando os raios de sol conseguiam passar a vegetação, mostrando o seu efeito na natureza. A encosta da serra ainda à sombra, permanecia húmida e fria, já os trilhos expostos ao sol quente por estar baixo, estavam completamente secos. Fomos contemplando a natureza e as subidas, e dois de nós contemplaram tanto que ficaram para trás, já se sabe quem foi! Reagrupado o grupo descemos em direcção à Torre para logo subirmos, e bem, e voltarmos a descer um single ainda antes do single do Moleiro. Daí para a pastelaria do Reguengo, e desta para a visita ao Carvalho, onde tirámos as fotos da praxe. O regresso foi como habitualmente por mais uns single tracks que gostamos de descer bem rápido até à Amoreira, o resto foi o habitual, com a maluqueira já típica desde a Reixida até Leiria, a ver quem não perdia a roda do da frente. Ganho o apetite para a cervejinha, e como era cedo, terminámos a manhã descontraidamente a conviver e a aproveitar o sol à volta da mesa com reforço da dose de tremoços.
O Carvalho do Padre Zé
A história que se conta sobre o 'Carvalho do Padre Zé' reza que ao lado deste exemplar havia um outro “ainda maior” que terá sido abatido e convertido em carvão. “Conta-se que o padre [José do Espírito Santo] pagou para que não cortassem também aquele. E assim se terá salvo o carvalho” e, dessa história, lhe ficou o nome.
Décadas depois desse episódio, que remonta aos anos 40 do século passado, o 'Carvalho do Padre Zé', está, segundo noticia do jornal de Leiria de Maio 2020 num processo para a sua salvaguarda e protecção através da classificação como árvore de interesse público. Quando foi iniciado o processo pela Junta de Freguesia, o carvalho tinha três proprietários, e segundo essa noticia de 2020 a autarquia já tinha adquirido “duas partes” e estava em negociações para a aquisição do restante. Diz-se que o Carvalho terá centenas de anos, mas ainda não estava apurada a sua verdadeira idade.
O tronco, à altura de 1.30m, tem 6 metros de perímetro e a sua altura é de cerca de 21m.
Cláudio Costa
TSF 20211114
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