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Dia de Reflexão
Passaram cerca de 2 anos sem andar com os Trilhos Sem Fim.
Depois de um dia com a temperatura no ponto certo, trilhos com o nível de humidade suficiente para não levantar pó e não escorregar pelas pedras e a quase ausência de ventos fortes tirando a Senhora do Monte leva-me a questionar o que se passou para estar retirado tanto tempo.
A malta? Os presentes neste dia continuam iguais à última vez: tudo de sorriso na cara. O Cláudio, Carlos Máximo e Hélder continuam a desafiar o Statu Quo das elétricas, o Rogério deixa-me com boas perspetivas para o meu futuro e prova que a idade é um número, o Armindo continua sereno e com a bike mais bonita de Leiria, o Grazina foi convertido a essa nova religião elétrica, o Rafael brinca com a malta nas descidas e curiosamente acho que o Rui Gaspar andava mais de roda 26’, o Emanuel e restantes membros irei ter tempo de os conhecer melhor, não irei andar de 2 em 2 anos desta vez.
A volta? Mais do mesmo com trilhos gloriosos de calhau, pedras, terra, gravilha que nos deixam a salivar por mais. Curvachia, Maunça e Sr.ª do Monte com destino aos famosos pastéis de Fátima para dar conforto ao corpo.
O que me leva ao seguinte: nada como chegar a casa com as energias positivas carregadas ansiando para mais um Domingo de BTT puro com os melhores.
Factos divertidos: O Hélder continua com a sua arte de conseguir saltar em poças de água no momento certo e de agarrar a manete esquerda do travão em andamento, um aviso aos mais esquecidos como eu.
Paulo Chá-Chá Carreira
TSF 20220327
Mais cedo que o usual, o grosso do grupo TSF hoje alterou a rotina dominical.
No curso da semana, foi lançado o desafio, pelo nosso amigo CG, de participarmos num percurso BTT organizado, pela comissão de pais do agrup. 877 de escuteiros do CNE dos Pousos. O objetivo dessa angariação é que a mesma reverta para a reconstrução da sede de escuteiros, muito danificada pela ocorrência de um incêndio na noite de 2 de agosto de 2018.
Mais cedo que o usual, o grosso do grupo TSF hoje alterou a rotina dominical. No curso da semana, foi lançado o desafio, pelo nosso amigo CG, de participarmos num percurso BTT organizado, pela comissão de pais do agrup. 877 de escuteiros do CNE dos Pousos.
Desengane-se quem pensou que iriamos ter um aquecimento rolante, entre Leiria e os Pousos, pois saímos liderados pelo nosso Amílcar, que logo orientou uns trilhos e subidas que nos deixavam 20min depois no local de concentração desta atividade (a Sede do Agrupamento de Escuteiros).
Aí chegados e feito o check-in/inscrição, percebemos que o referido passeio, só começaria pelas 10h, após um briefing e um aquecimento para os BTTistas e participantes da atividade paralela de Caminhada. Ora a espera de uma hora… deu-nos logo a ideia que concretizamos no imediato, de visitarmos os trilhos das redondezas.
Na manhã fresca, sem chuva, aproveitamos o percurso técnico que o nosso Amílcar improvisou para o momento. Antes da hora, retornávamos ao local de partida para o percurso BTT, já com mais alguns quilómetros e altimetria.
Pelas 10h, foi finalmente dado mote de saída para o percurso, e com entusiasmo alguns de nós ganharam bastante balanço, na descida. O grupo separou-se, mas posteriormente foi agrupando. Agrupando, quase todos…. Pois o nosso RG pensando que havia TSF’s mais à frente… deu-nos um avanço tal, que só o reencontramos na hora de reforço. Tal foi o avanço, que terá passado pelo local do reforço, antes do próprio lá ter chegado :). Mote de brincadeira e conversa no momento do reencontro, foi perceber que percurso tinha sido feito e qual das partes se poderia ter enganado no trilho a tomar.
Após este momento, retomamos o percurso. Contudo mais à frente e dado que já passava bem das 12h, optamos por rematar da forma TSF a manhã, encaminhando-nos para a nossa “igreja” (A famosa CA), em Leiria. Senão tínhamos já passado uma manhã serpenteando os ótimos trilhos da Curvachia, iriamos agora aproveitar de novo o serpenteado, dos bonitos e técnicos trilhos desta enorme mata, nosso quintal.
Acabamos assim com o sprint habitual de chegada, e com a “pretinha” e “tremoços”.
Foi uma ótima manhã, com os registos aproximados dos 1000m D+ e os 40Km bem cumpridos.
Que fantástica atividade terapêutica, estes domingos de BTT!
Para a semana há mais, no local e horas habituais.
David Armindo
Hoje é domingo, é dia de Benção, estamos no 13º dia do mês de março.
Ainda fomos abençoados com pequenos pingos de chuva, mas foi apenas para não levantar pó com a passagem dos 9 BTT’istas que hoje não faltaram a mais um dia fantástico, cheio de bons caminhos, duras subidas, amizade e companheirismo. É assim, a Legião dos Trilhos Sem Fim, que nos faz sair da cama aos Domingos de manhã e às 5ªs – feira à noite, com encontro no Parque Radical/Skate Park, sito em Leiria, pelas 8:30h e 20h, respetivamente.
Hoje, inicialmente, prontificaram-se 8 BTT’istas, três deles equipados e assistidos com auxiliar de pedalada, vulgo “SAPOS” (bicicletas elétricas) e os restantes com a tradicional bicicleta de BTT.
Durante o percurso, juntou-se ao pelotão, mais um trilheiro amigo, equipado com uma Fat bike elétrica, e se pensam que, com fat bike iríamos ficar mais lentos, desenganem-se, de “gorda” só mesmo a largura das rodas, o que permite que o tripulante possa desfrutar em qualquer tipo de piso, é bastante ágil e atravessa qualquer obstáculo que se atravesse à frente.
Hoje devido a um percalço inicial de um dos nossos trilheiros (R.G.) no percurso para o local marcado, acabou por ter de abandonar a sua montada, e montar-se na montada, gentilmente cedida pelo (R.M), é notável o espírito deste grupo, onde recentemente fui recebido, aprendizagens em todos os dias.
Um pouco depois da hora marcada, todos os corajosos, arrancaram em direção ao centro de Leiria, onde nos esperava, na Fonte Luminosa, as mais famosas Letras de Leiria, que acariciam em todas as fotos, o nosso belíssimo e emblemático Castelo, recentemente pintadas em duas cores, azul e amarelo, em respeito e apoio à Ucrânia, onde os TSF prestaram também homenagem e, registaram mais um momento fotográfico para memória futura.
Relativamente à volta de hoje, uma vez que felizmente choveu a semana toda, a pedra da nossa Serra estava fora da equação, logo, foi unanime a decisão de realizar uma volta pela periferia, a apelidada “volta dos cheiros”, nem foi preciso Ansião para nos guiar, pois já é de todos conhecida.
Um breve parenteses, relativamente “aos cheiros”, Leiria, é eximia, bastante notável e célebre com o seu leitão assado, talvez mesmo, o melhor do País, quiçá do mundo! Mas, como em todas as iguarias, é necessária matéria prima, ora, é aí que aparecem as suiniculturas, que tanto se ouvem falar de forma vil do seu Bálsamo. Mas não passamos apenas perto de suiniculturas, mas também em vários edifícios agropecuários, daí o batismo da volta.
Rumamos agora em direção à Pista de XCO dos Marrazes, um dos ex-líbris da cidade de Leiria para os praticantes desta modalidade, onde desfrutamos de velozes trilhos, norteados para a vila dos Milagres, onde, de uma forma subtil, passámos num outro ponto de interesse para os amantes de velocidade, o Kartódromo Internacional de Leiria.
Após passagem entre vários caminhos e trilhos, ascendentes e descendentes, na zona dos Milagres, no final de uma árdua subida, ouviu-se num arfar de um dos trilheiros, a palavra “café”, apontou-se de imediato a bússola para beber um revitalizante café na Associação do Casal da Quinta, onde incrementámos umas calorias e açucares para dar continuidade à volta proposta.
Aquando da saída da ACDRCQ, onde fomos muito bem atendidos e servidos, o membro (N.A), fez o convite a todos, para o habitual “welcome Drink” dos TSF, em Agodim. Onde fomos recebidos pelo meu pai, que ao ver os nove trilheiros, referiu com a sua boa disposição que tanto o caracteriza, passo a citar: - “Epá, só tenho 5 litros de Moscatel” !
Perante tal afirmação, foi obrigatória a ronda de “refill”, sempre tendo em consideração a dose, devido ao grau alcoólico, que não é aconselhável a cardíacos. Feitas as contas, ainda sobraram bastantes litros para uma próxima paragem. Após umas boas gargalhadas e um bom momento de descontração, seguimos para uma das míticas e mais difíceis subidas da zona, a subida do Vale D’água, onde os pulmões e as pernas denotam já algum cansaço, mas nada abranda este fanático grupo, levando-nos ao ponto mais alto da volta, cerca de 190m.
Na passagem pela Boavista, capital do aclamado Leitão Assado, falou-se que o GPS marcava poucos kms e o relógio anunciava pouco mais de 11 horas, pelo que foi decidido pedalar até ao Lapedo.
Não obstante, dois BTT’istas, aproveitando o facto de ainda ser uma prematura manhã e o ponto onde se encontravam, optaram por regressar aos seus portos de Abrigo, o que certamente os seus familiares também agradecem.
O pelotão, segue agora em direção ao Lapedo, mas após uma dura subida muito técnica e um caminho com bastante barro, uma das bicicletas demonstrou cansaço, pelo que tivemos de colocar mãos à obra! Uma vez mais, pela sabedoria e resiliência do grupo, revolve-se o problema seguimos viagem, com um rumo diferente ao pensado inicialmente, Lapedo, mas sim para o ponto de partida.
Chegados ao ponto de partida, desfrutámos da habitual hidratação devido ao excesso de perda de suor, hoje, finalizando com 6 trilheiros, 42 km’s, cerca de 700m de altimetria, muita animação e companheirismo.
Termino a crónica, convidando todos os leitores e amigos a passar uma manhã connosco, ou querendo, a navegar nos vários tracks disponíveis, proporcionando belas voltas de BTT e promovendo o que há de bom na nossa região.
Boas voltas a todos os leitores e amigos.
Nelson Alves
TSF 20220313
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