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Dia de Reflexão
Passaram cerca de 2 anos sem andar com os Trilhos Sem Fim.
Depois de um dia com a temperatura no ponto certo, trilhos com o nível de humidade suficiente para não levantar pó e não escorregar pelas pedras e a quase ausência de ventos fortes tirando a Senhora do Monte leva-me a questionar o que se passou para estar retirado tanto tempo.
A malta? Os presentes neste dia continuam iguais à última vez: tudo de sorriso na cara. O Cláudio, Carlos Máximo e Hélder continuam a desafiar o Statu Quo das elétricas, o Rogério deixa-me com boas perspetivas para o meu futuro e prova que a idade é um número, o Armindo continua sereno e com a bike mais bonita de Leiria, o Grazina foi convertido a essa nova religião elétrica, o Rafael brinca com a malta nas descidas e curiosamente acho que o Rui Gaspar andava mais de roda 26’, o Emanuel e restantes membros irei ter tempo de os conhecer melhor, não irei andar de 2 em 2 anos desta vez.
A volta? Mais do mesmo com trilhos gloriosos de calhau, pedras, terra, gravilha que nos deixam a salivar por mais. Curvachia, Maunça e Sr.ª do Monte com destino aos famosos pastéis de Fátima para dar conforto ao corpo.
O que me leva ao seguinte: nada como chegar a casa com as energias positivas carregadas ansiando para mais um Domingo de BTT puro com os melhores.
Factos divertidos: O Hélder continua com a sua arte de conseguir saltar em poças de água no momento certo e de agarrar a manete esquerda do travão em andamento, um aviso aos mais esquecidos como eu.
Paulo Chá-Chá Carreira
TSF 20220327
O Sol e as temperaturas de 25º não são usuais em Fevereiro e mesmo não sendo de todo benéfico pelos mais importantes motivos, para BTTar é bastante agradável!Aproveitando o que nos é dado, foi abundante a afluência de Trilheiros, contando hoje com um par de jovens esperanças e um internacional Belga, que mostrou ser um verdadeiro foguete a subir (já no sentido descendente a conversa foi outra mas que se compreende pela parca experiência em terrenos com a sinuosidade do nosso "quintal").
Comandados pelo Cartógrafo Oficial, o treino de subida estava garantido e assim foi pela Curvachia acima e até ao Miradouro de Caldelas. O sentido ascendente continuou, por caminhos conhecidos, até Santa Catarina da Serra, onde fizemos a pausa para o reforço e aproveitamos para sondar os novos elementos acerca da qualidade da volta.A partir daqui encaminhamo-nos para a parte que todos ansiamos domingo após domingo e que é o usufruto do ascendente que fazemos, a materialização em descidas! O Cartógrafo apresentou alguns trilhos novos e outros menos visitados e foi num serpenteante trilho a seguir ao Vale Maior que se deu o momento cénico da manhã, em que a caruma fintou a Dourada do CC e finalmente pôs à prova as joelheiras (que passaram com distinção no teste).
A qualidade de um repórter avalia-se também pelo feeling de estar no local certo à hora certa... e o CMáx revelou esse talento! Felizmente o momento não teve consequências físicas (nem no ego), assim como o teste de solo que o nosso internacional Belga também havia feito imediatamente antes (faz parte e requer continuidade e mais visitas a solo lusitano!).
Daqui seguimos em direção ao Arrabal, onde reagrupamos depois de no Vale Maior 3 elementos terem ficado para trás. Estando no Arrabal e sendo a manhã soalheira, quase que se ouviu em uníssono a palavra "GALINHEIRO"... e lá fomos degustar este trilho que tanto adoramos e que pelos vistos também nos adora, ou não tivesse o RG sido abraçado por um ramo que o fez testar também a rigidez do solo (felizmente também sem consequências).De barriga cheia mas meio desidratados, seguimos até à CA para a merecida reposição de eletrolitos.
Nuno Gonçalo Santos
TSF 20220220
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