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Hoje foi o domingo dos 5 cumes…
Chegada as 8h30m lá fomos nós…os ciclistas, as bicicletas e alguns motores…
Saímos de Leiria em direção às Cortes, rumando às Fontes, seguimos via Torrinhas rumo ao topo da Serra da Maúnça, passado 14,3 km e tendo subido até aos 432 metros alcançamos o primeiro cume da nossa jornada.
Descendo pela encosta sul da serra da Maúnça voltámos a subir em direção à CM1250-1 entre a serra da Nossa Senhora do Monte e o Casal dos Lobos, alcançando o nosso segundo cume aos 444 metros.
Voltando a descer em direção sul e paralelos ao IC9 em direção oeste iniciámos uma incursão sobre a encosta nascente da freguesia do Reguengo Fetal, desviando à direita de forma a passarmos o famoso trilho do Pan Am que nos trouxe um percurso de 1300 metros de puro divertimento e algum engarrafamento.
Junto ao painel da Pan Am fizemos breve paragem para reunir o grupo e desfrutar da bela paisagem. A manhã de domingo já ia com quase 2 horas de pedalada e o chamamento para o merecido café foi mais forte. Descemos em direção ao Reguengo Fetal e já no largo da Praça da Fonte apeámos na pastelaria S. Raimundo para o merecido café e reposição de açucares.
Como não só de café vive o Homem há sempre um grande bravo munido de precioso cantil que cansado de vir atestado é alegremente vertido e distribuído aos fiéis seguidores.
Retemperadas as forças e antes que os músculos arrefeçam retomámos a nossa cavalgada em direção à pedreira subindo 252 metros em 5,3 km de percurso, alcançámos o nosso terceiro cume, aproveitando para deliciar a vista sobre o Vale dos Ventos acompanhados pelo turbinar de uma torre eólica.
Daí rumámos a Este passando ao largo do Covão do Espinheiro descendo até perto do Vale da Seta e voltando a subir rumo ao topo do parque eólico do Reguengo do Fetal onde atingimos o nosso quarto cume aos 411 metros de altura.
Iniciada a descida passando ao largo do marco geodésico do parque eólico fizemos um desvio á direita de forma a podermos desfrutar da descida sobre a encosta Noroeste onde facilmente se bateu os 45km/h e onde os travões tiveram de mostrar para que servem.
Como não existe bela sem senão lá voltámos a subir em direção ao Baloiço da Barrosinha atingindo os 351 metros de altura, totalizando assim cinco escaladas.
Feita a proeza descemos para passar sobre o IC9 em direção à Torre, passando no Piqueiral, Torrinhas, Fontes, Cortes e regressando a Leiria.
Contas feitas 50 km com 1358 metros de acumulado.
De alma cheia e sedentos de conforto os mais fortes e audazes resolveram retemperar as forças em plena Miguel Torga. Após 2 dedos de conversa e limpeza de goelas, regressámos a nossas casas com sabor de prazer cumprido.
Boa semana para todos!
Jorge Maia
O Sol e as temperaturas de 25º não são usuais em Fevereiro e mesmo não sendo de todo benéfico pelos mais importantes motivos, para BTTar é bastante agradável!Aproveitando o que nos é dado, foi abundante a afluência de Trilheiros, contando hoje com um par de jovens esperanças e um internacional Belga, que mostrou ser um verdadeiro foguete a subir (já no sentido descendente a conversa foi outra mas que se compreende pela parca experiência em terrenos com a sinuosidade do nosso "quintal").
Comandados pelo Cartógrafo Oficial, o treino de subida estava garantido e assim foi pela Curvachia acima e até ao Miradouro de Caldelas. O sentido ascendente continuou, por caminhos conhecidos, até Santa Catarina da Serra, onde fizemos a pausa para o reforço e aproveitamos para sondar os novos elementos acerca da qualidade da volta.A partir daqui encaminhamo-nos para a parte que todos ansiamos domingo após domingo e que é o usufruto do ascendente que fazemos, a materialização em descidas! O Cartógrafo apresentou alguns trilhos novos e outros menos visitados e foi num serpenteante trilho a seguir ao Vale Maior que se deu o momento cénico da manhã, em que a caruma fintou a Dourada do CC e finalmente pôs à prova as joelheiras (que passaram com distinção no teste).
A qualidade de um repórter avalia-se também pelo feeling de estar no local certo à hora certa... e o CMáx revelou esse talento! Felizmente o momento não teve consequências físicas (nem no ego), assim como o teste de solo que o nosso internacional Belga também havia feito imediatamente antes (faz parte e requer continuidade e mais visitas a solo lusitano!).
Daqui seguimos em direção ao Arrabal, onde reagrupamos depois de no Vale Maior 3 elementos terem ficado para trás. Estando no Arrabal e sendo a manhã soalheira, quase que se ouviu em uníssono a palavra "GALINHEIRO"... e lá fomos degustar este trilho que tanto adoramos e que pelos vistos também nos adora, ou não tivesse o RG sido abraçado por um ramo que o fez testar também a rigidez do solo (felizmente também sem consequências).De barriga cheia mas meio desidratados, seguimos até à CA para a merecida reposição de eletrolitos.
Nuno Gonçalo Santos
TSF 20220220
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