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Às oito e trinta, como é habitual, juntaram-se dez trilheiros, no sítio do costume, firmemente dispostos a atacarem as montanhas e as pedras em direcção às terras da Chainça onde o nosso amigo TSF Sérgio El GPS, cumprindo o prometido, nos aguardava cozinhando saborosas chouriças em álcool que logo fizemos desaparecer com pão quente empurradas por uma (¿) cerveja mini fresca.
Ainda as chouriças não estavam prontas quando chegou a Cristina (pasteleira oficial dos Trilhos) que nos surpreendeu com uma autêntica obra de arte no género e que causou um misto de surpresa e de espanto. Ver, para crer, as fotografias. Houve até sugestões para tentarmos despir o bolo para guardar a réplica fiel da camisola dos Trilhos. Isso não era possível e foi por isso que todos puderam confirmar que os dotes da nossa amiga permitem não só fazer bolos espectaculares mas também extremamente deliciosos.
Tudo isto estava previamente combinado para comemoramos o dia em que o nosso repórter completou meio século e não há nada melhor para um dos fundadores dos Trilhos que pedalar em saudável espírito de camaradagem no exacto dia do seu marcante aniversário.
E que espírito! Mas havia mais - e por essas ninguém esperava - o José Cardinhos (temporariamente afastado do BTT) compareceu à hora da saída para cumprimentar e felicitar o Artur e trazer para nos acompanhar o seu filho, José Ricardo, que nasceu neste mesmo dia - há exactamente vinte e nove anos - e a filarmónica do Soutocico que estava perto para animar a festa da terra veio até a nossa mesa no seu passo habitual para tocar a música de parabéns.
Cabe sublinhar também, em abono da verdade, que percebemos que a peculiaridade do nosso amigo repórter não terá nada que ver com a astrologia dado que o filho do nosso amigo Cardinhos é bastante sossegado e calmo, mas não o suficiente para ter passado sem deixar a sua marca e pagar os nossos cafés e pedalar tão bem como o pai.
Chegámos ao Parque Radical ao meio-dia e meia e a tempo de não permitirmos que aquecesse uma melancia fresca, oferta deste humilde cronista, que fizemos desaparecer quase completamente. Quase, porque o nosso amigo e aniversariante Artur não gosta e nosso recem cow-boy Endy diz que melancia lhe perturba a bexiga...
Para terminar, e porque isso me foi pedido, deve ficar registado neste relato, para memória futura, que o Cláudio parou para mijar às onze e quarenta e sete. E também fez uma cache enquanto comia amoras negras numa daquelas plantas com bicos que costumam rasgar-nos braços e pernas quando não há ninguém que limpe, de quando em vez, estes magníficos caminhos.
Não sei porquê, dado que sou fraco a ler e a ouvir nas entrelinhas, mas disse-se que não haveria restrições a publicação da notícia desta tão singela quanto magnifica festa para que as putas soubessem. E, direi eu, os seus filhos também...
Alípio Lopes
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