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Como planeado, neste Domingo soalheiro, decidimos passear pelas terras da Barosa. Passámos ao longo da margem esquerda do Rio Lis e dos Campos do Lis entrámos na Barosa. Já tantas vezes aí passámos e não sabemos quase nada desta povoação. Sabemos que é terra de zona verde, campos agrícolas e que os caminhos rurais têm areia em demasia.
Agora vamos ficar a saber um pouco mais.
A Barosa é uma freguesia do concelho de Leiria, com 12,55 km². No ano de 1714 foi desanexada da freguesia de S. Pedro, com uma confraria e com uma ermida a S. Matheus.
Registos paroquiais indicam que antes das invasões francesas, em Outubro de 1810, a população desta freguesia era de 545. Em 1849 a freguesia de Barosa tinha 476 habitantes, tendo vindo sempre a aumentar, gradualmente, sendo de 1 685 em 1981. Em 2001, ano dos últimos censos, contaram-se 1 846 habitantes. A Densidade populacional é de 147,1 hab/km² (2001).
No dia 2 de Outubro de 1810 deu-se na Barosa o terrível recontro entre as tropas de Massena e o exército anglo-luso que vindo do Buçaco se dirigia a Lisboa. As forças de Massena foram derrotadas. Dessa época ficou a lenda do Tesouro da Barosa: reza a lenda que na altura das Invasões Francesas teria sido escondido um valiosíssimo tesouro na Quinta do Capitão Artur Lobo de Campos. Muitos anos mais tarde, um criado da confiança da família Lobo, mudaria o cofre que guardava o tesouro para outro local que não chegaria a revelar, pois terá morrido antes de o poder fazer. Na década de 70, do séc. XX, fizeram-se obras de restauro na propriedade e habitação que se supõe ter sido do caseiro, aparecendo diversas lajes levantadas. Debaixo de uma estava um buraco vazio, onde deveria ter estado uma caixa metálica de onde se presume ter sido levantado o referido tesouro por desconhecidos.
Quem terá ficado rico?
Ficamos nós cada vez que pedalamos pela Barosa.
Até domingo.
Rui
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