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A voltinha deste domingo foi diferente, pois foi o primeiro domingo “fora” do nosso quintal, terá sido o primeiro domingo do que esperamos venha a ser um salutar hábito neste grupo. Foi decidido que de dois em dois meses, iremos passar um domingo fora de Leiria, e no passado domingo assim o fizemos. Fomos guiados pelo Sérgio Fino que nos presenteou com um percurso repleto de single-tracks e claro também algumas subidas, afinal tínhamos almoço previsto lá em cima, no Casal dos Ventos e havia que chegar a hora pois o nosso TSF apeado, Alípio, iria estar pontualmente à nossa espera. O destino estava definido desde há umas semanas, pois alguns TSF’s, amigos do Sérgio F. aceitaram um convite do mesmo já com algum tempo e assim se decidiu ir para a Serra de Aire e Candeeiros, com passagem quase certa pela bela Chiqueda. A saída de Leiria às 7h30 permitiu-nos chegar às Pedreiras bem cedo, onde preparámos as nossas montadas e esperámos pelos nossos guias, juntou-se a nós também um amigo do Sérgio, o Bruno, que só nos acompanhou durante a manhã, pois tinha outros compromissos.

 

Começámos virando as costas à serra, atravessando a EN1 pela passagem aérea para Oeste, com os trilhos da Chiqueda já em mente, percorremos vertiginosamente o trilho da Chiqueda e atravessámos a ribeira do Mogo, surpreendidos com este nome, verifico após alguma pesquisa que é o Rio Côa, mas aparece nalguns mapas como ribeiro do Mogo. A partir daqui foi sempre a descer até lá acima, ao Casal do Vale de Ventos, onde chegámos à hora desejada, aos 10 minutos para o meio-dia, onde o amigo Alípio já ocupava uma mesa para o grupo. Repostas as energias e matada a sede, imponha-se irmos fazer a digestão do belo repasto, por isso tivemos logo uma ou outra subidita após o almoço, afinal, as descidas teimavam em não aparecer e quando apareciam, faziam-se num ápice! O costume destas lides do BTT. Para nossa surpresa o amigo Alípio, esperava-nos no Arco da Memória, local já por nós visitado noutros passeios de BTT, e local obrigatório para umas fotos de grupo. Para quem como eu não sabia, transcrevo abaixo a história da origem deste arco, que pelo que vi, não é consensual!

 

Mais uns km percorridos e o nosso guia, o Sérgio insistiu com os mais agastados, para subirmos mais um pouco por um trilho que nos levaria a uma fantástica e inesquecível vista panorâmica, grupo que é grupo vai unido e assim fomos todos até ao Moinho do Picoto, e de facto, vale a pena subir para apreciar a magnifica paisagem que se avista do monte sobre todo o vale, localizado já em Serro Ventoso. Comentámos o quanto o moleiro daquele moinho e os seus clientes terão sofrido para ali se deslocarem, outros tempos, outras vidas mais duras, se bem que chegar ali também não foi fácil para alguns! Mas a visita recomenda-se seja a pé ou de bike.

 

Logo ali decidimos que até às Pedreiras iríamos descer e apanhar a Ecopista da Bezerra, a voltinha estava praticamente terminada e comentámos até que tinha corrido muito bem, sem avarias e sem quedas, e acreditem que até já tinha havido algumas oportunidades para quedas, tais foram as descidas de pedra que já tínhamos feito, mas como sabemos o BTT é imprevisível e quando menos se espera e no piso mais direito há azares, por isso, ao descer a Ecopista e talvez já com a atenção e o espírito mais descontraído o Sérgio e o Cardinhos encostaram-se e caíram aparatosamente, tendo-se ambos magoado, já se passaram uns dias, e sei que estão a recuperar mas que doeu, doeu e quase uma semana depois sei que ainda dói! Mas pena temos de ter é dos que em casa ficam, e não dos que se aventuram, são ossos do ofício!

 

 

Informação sobre o Arco da Memória:

" Na encosta sudoeste do Cabeço Gordo, praticamente coincidente com os limites administrativos que separam os concelhos de Porto de Mós e de Alcobaça, o Arco da Memória terá sido construído, provavelmente, em finais do séc. XVI ou inícios do séc. XVII, tendo sido restaurado em 1830, por ordem de D. Miguel, tal como indica uma das suas inscrições.

O arco, de volta perfeita, não apresenta decorações, tendo apenas duas inscrições, sendo uma em latim quase imperceptível, devido à erosão do calcário, mas que foi registada em 1758 e que teria sido composta por Frei Bernardo de Brito, no princípio do séc. XVII a mando do Abade do Mosteiro de Alcobaça. Segundo a tradição, que a História desmente, o monumento fora construído pelos frades da Ordem de Cister, para a marcação dos terrenos dos coutos doados por D. Afonso Henriques. Porém, a sua construção deriva da intenção de documentar, materialmente, o voto de D. Afonso Henriques, inventado pelos cronistas alcobacenses."

 

Foi um domingo de BTT com muito bons trilhos, bom almoço, boa companhia e só não foi perfeito porque houve aquela queda no final e ao chegar a Leiria, ainda houve um outro azar com uma viatura, mas sem qualquer consequência física. Um muito obrigado ao companheiro Sérgio Fino que nos orientou e abdicou de um dia em família para andar com os TSF’s.

 

Cláudio Costa

 

Trilhos Sem Fim na Chiqueda com passagem na Bezerra com muita pedra - Parte 1

Trilhos Sem Fim na Chiqueda com passagem na Bezerra com muita pedra - Parte 2

publicado às 21:00

CHIQUEDA OUTRA VEZ

Há muito que não reuníamos um grupo tão grande e tão bem disposto, com uma rara excepção , talvez devido a eventual problema de azia. É a vida.

Juntaram-se a nós alguns companheiros dos Chou-bikers que puderam confirmar ao vivo e a cores que somos únicos na arte da orientação tantas foram as correcções à rota. Finalmente, o nosso inimigo fidagal dos gps rendeu-se e propôs – sabe-se lá com que desgosto – que fosse o CC a orientar os percursos.

Tivemos oportunidade de visitar uma pedreira, daquelas que esventram a natureza e a deixam agonizante para sempre apesar das bonitas e ineficazes leis que obrigam à reposição do coberto vegetal. Mas também não é só isso que não é para cumprir e bom exemplo é o das fundações que ameaçam impunemente afundar-nos ainda mais. O AF saltou para cima dum enorme bloco fendido e perfurado e explicou como funciona a extracção da pedra.

Registámos com tristeza que foi efémero o esforço do RG para produzir as braçadeiras do nosso repórter e esperto de pneus.

Não foram muitos os quilómetros mas foram muito bons e tecnicamente muito exigentes e os últimos três de single foram brutais.

Tomámos café no lugar de Cadoiço, parente  masculino da Cadoiça que é uma corruptela de cadência, segundo o AF.

Importa registar os quase 55 anos de diferença entre o nosso mais jovem recruta e o mais antigo valor humano do nosso grupo. Dois excelentes exemplos de espírito e capacidade trilheira. Falamos, é claro, do Francisco Malheiro e do Rogério Monteiro ambos bons exemplos de boa  disposição e espírito de grupo. O FM  deixou que fosse somente o pai, Hélder, a malhar e mandou também um malho para bem fazer jus ao nome de família. Tudo em modo suave, claro. Que os seguros são para ter mas não para usar.

Termino já porque para ser lido por poucos e comentado por cinco não vale a pena fazer nem mais nem melhor.

Sigam o blogue ou o face porque quarta-feira é feriado e dia de pedalar mais.

 Alípio Lopes

Clicar para ver fotos

publicado às 22:54

Trilhos Sem Fim - passear na Chiqueda a 13/5/2012

por Trilhos Sem Fim, em 13.05.12

Afastada a chuva decidimos visitar o santuário natural da Chiqueda, perto de Alcobaça. Rigorosamente à hora combinada, éramos 14 a sair do nosso local de encontro, o parque radical de S. Romão.

Já na Chiqueda, deixámos as viaturas junto à pequena represa da ribeira do Mogo. Enquanto nos preparávamos para o passeio escutámos o coaxar das rãs. Alguém lamentou ouvir cada vez menos este som da natureza. Parece que a rã está em extinção. Pelo leito da ribeira acima, embrenhámo-nos no bosque. Todos os sentidos apurados para distinguir os aromas e ouvir o chilrear dos pássaros, sempre embrenhados na exuberância verde da natureza.

Fomos serpenteando carreiro acima, ao longo da ribeira do Mogo, até ao campo de futebol, imaginando como seria o regresso, a descer. Continuamos a subir, sempre com a ideia de voltar, aproveitando as descidas.

Após o reforço, agora sem a típica bolacha, seguimos o repórter, que nos levou ao "drop" perdido na mata. Vencido o desnível e com os níveis de adrenalina repostos regressámos.

Junto ao ribeiro, "voámos" trilho abaixo em direção à represa. Descemos os 3 Km que nos levaram até à povoação. Tal era o prazer de desfrutar a frenética velocidade por entre a vereda, que nem demos pelo Poço Suão, reserva preciosa da água que abastece Alcobaça.

Que manhã bem passada!

Rui 

Também em meo Kanal 490904 

publicado às 21:03

Chiqueda, fomos lá a 27/9/2009

por Trilhos Sem Fim, em 23.09.09

Finalmente vamos revisitámos os trilhos de Chiqueda em Alcobaça.

O passeio tem a extensão de aproximada 35km , com trilhos rápidos e vertiginosos.
Um passeio cheio de adrenalina e emoção. Passámos na pequena mata bem cerrada, onde a penetração dos raios solares encontra alguma dificuldade e onde corre a ribeira do Mogo . Chiqueda de Baixo é o nome da localidade onde nasce a ribeira de Mogo e onde se iniciou o nosso passeio. Coordenadas: 39°32'12"N   8°56'47"W
O grupo Trilho Sem Fim de Leiria, já se passeou nestes trilhos por inúmeras vezes, mas a sensação continua a ser esplêndida. Aquele trilho mais técnico com a pequena rampa é uma delícia. Delicia, a grande delicia é mesmo a descida ao longo da ribeira. Vamos lá voltar!
Para o companheiro Filipe, as melhoras. No domingo haverá mais.

Rui

 

Para quem gosta da Chiqueda, aconselho uma vista de olhos pelos nossos passeios anteriores:

http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/27042.html

http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/5615.html

http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/4695.html

 

publicado às 19:53


Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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