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CHIQUEDA OUTRA VEZ
Há muito que não reuníamos um grupo tão grande e tão bem disposto, com uma rara excepção , talvez devido a eventual problema de azia. É a vida.
Juntaram-se a nós alguns companheiros dos Chou-bikers que puderam confirmar ao vivo e a cores que somos únicos na arte da orientação tantas foram as correcções à rota. Finalmente, o nosso inimigo fidagal dos gps rendeu-se e propôs – sabe-se lá com que desgosto – que fosse o CC a orientar os percursos.
Tivemos oportunidade de visitar uma pedreira, daquelas que esventram a natureza e a deixam agonizante para sempre apesar das bonitas e ineficazes leis que obrigam à reposição do coberto vegetal. Mas também não é só isso que não é para cumprir e bom exemplo é o das fundações que ameaçam impunemente afundar-nos ainda mais. O AF saltou para cima dum enorme bloco fendido e perfurado e explicou como funciona a extracção da pedra.
Registámos com tristeza que foi efémero o esforço do RG para produzir as braçadeiras do nosso repórter e esperto de pneus.
Não foram muitos os quilómetros mas foram muito bons e tecnicamente muito exigentes e os últimos três de single foram brutais.
Tomámos café no lugar de Cadoiço, parente masculino da Cadoiça que é uma corruptela de cadência, segundo o AF.
Importa registar os quase 55 anos de diferença entre o nosso mais jovem recruta e o mais antigo valor humano do nosso grupo. Dois excelentes exemplos de espírito e capacidade trilheira. Falamos, é claro, do Francisco Malheiro e do Rogério Monteiro ambos bons exemplos de boa disposição e espírito de grupo. O FM deixou que fosse somente o pai, Hélder, a malhar e mandou também um malho para bem fazer jus ao nome de família. Tudo em modo suave, claro. Que os seguros são para ter mas não para usar.
Termino já porque para ser lido por poucos e comentado por cinco não vale a pena fazer nem mais nem melhor.
Sigam o blogue ou o face porque quarta-feira é feriado e dia de pedalar mais.
Alípio Lopes
Afastada a chuva decidimos visitar o santuário natural da Chiqueda, perto de Alcobaça. Rigorosamente à hora combinada, éramos 14 a sair do nosso local de encontro, o parque radical de S. Romão.
Já na Chiqueda, deixámos as viaturas junto à pequena represa da ribeira do Mogo. Enquanto nos preparávamos para o passeio escutámos o coaxar das rãs. Alguém lamentou ouvir cada vez menos este som da natureza. Parece que a rã está em extinção. Pelo leito da ribeira acima, embrenhámo-nos no bosque. Todos os sentidos apurados para distinguir os aromas e ouvir o chilrear dos pássaros, sempre embrenhados na exuberância verde da natureza.
Fomos serpenteando carreiro acima, ao longo da ribeira do Mogo, até ao campo de futebol, imaginando como seria o regresso, a descer. Continuamos a subir, sempre com a ideia de voltar, aproveitando as descidas.
Após o reforço, agora sem a típica bolacha, seguimos o repórter, que nos levou ao "drop" perdido na mata. Vencido o desnível e com os níveis de adrenalina repostos regressámos.
Junto ao ribeiro, "voámos" trilho abaixo em direção à represa. Descemos os 3 Km que nos levaram até à povoação. Tal era o prazer de desfrutar a frenética velocidade por entre a vereda, que nem demos pelo Poço Suão, reserva preciosa da água que abastece Alcobaça.
Que manhã bem passada!
Rui
Também em meo Kanal 490904
Finalmente vamos revisitámos os trilhos de Chiqueda em Alcobaça.
Rui
Para quem gosta da Chiqueda, aconselho uma vista de olhos pelos nossos passeios anteriores:
http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/27042.html
http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/5615.html
http://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/4695.html
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