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Neste Domingo conseguímos reunir as condições necessárias para fazer o mitíco passeio da Fórnea. A disponibilidade do grupo e a meteorologia unidas facilitaram a concretização do objectivo. Às 9 horas, como combinado, iniciámos a marcha.
Vale acima, fomos testando a nossa capacidade física. As subidas eram de difícil "escalada", que pela inclinação, quer pela lama, quer pela pedra, que era abundante.
A paisagem, sempre deslumbrante, com as encostas da serra a dominarem completamente o nosso horizonte. Um sentimento ambíguo de protecção proveniente das altas montanhas, por um lado, e por outro, a sensação de encarceramento resultante do grande muro que representa aquela serra. Gostei mais do sentimento de protecção!
Passámos ao largo da Fórnea, que não visitámos. Mantivemos a marcha a subir. Subitamente lá estava ela, a grande subida, a serpentear encosta acima. Ficámos extasiados com a imponência da natureza. Umas vezes extasiados, muitas mais cansados, quase esgotados. Uns com ela à mão, outros em cima dela, todos chegámos com as bikes ao topo.
Fizemos uma pequena pausa e tivemos o prazer, quase único, de aí tomar uma pequena refeição!
Continuámos o passeio. Por um trilho estreito, muito técnico, fomos avançando até ao local onde iriamos avistar a melhor paisagem.
Feita a foto de grupo avançámos pelo desfiladeiro. Uma paisagem indescritível. A natureza a esmagar os visitantes com tanta beleza. Trilho adiante, pedra atrás de pedra, sem uma única distracção, vencemos o medo e fizemos o percurso sem sobressaltos. Não fosse aquela vertigem, teria sido perfeito.
A Fórnea de Alvados, vista do cume, é um espectacular anfiteatro com cerca de 1 km de diâmetro. Está escavado nos calcários margosos e nos calcários do Jurássico inferior e médio. É rico em fósseis de amonites e belemnites. Nas suas vertentes existem várias nascentes temporárias, que pela erosão, dão origem à Fórnea.
Avançámos monte abaixo com a ideia fixa na ciclovia, mas uma avaria técnica deitou por terra o objectivo. Descemos por estrada.
Do alto avistámos o belo castelo de Porto de Mós e admirámos a vista sobre a Vila Forte, com a ciclovia a serpentear na montanha, comtemplando a Vila e esperando por nós.
Concluímos, sem dúvida, um passeio admirável. Vai ser difícil fazer melhor, mas o objectivo não foi conseguido. Pelas vertigens de uns e das avarias de outros, vamos ter que lá voltar, brevemente!
Podem consultar o trilho de hoje aqui e AQUI
Rui
Apesar das adversidades meteorológicas conseguimos unir esforços e fazer o tão desejado passeio btt em Porto de Mós. Às 9 horas, como combinado, iniciámos a marcha.
Saímos do jardim, dirigimo-nos ao vale, por detrás da área desportiva, até a Corredoura. Pelo sopé da serra, fomos pedalando até á localidade Figueiredo.
Sempre à beira do rio Lena, vale acima, fomos testando a nossa capacidade física. As subidas eram de difícil "escalada", que pela inclinação, quer pela lama, que era abundante.
Chegámos à nascente do Rio Lena, que apesar das chuvas, se encontrava com um caudal reduzido. A paisagem era sempre deslumbrante, com as encostas da serra a dominarem completamente o nosso horizonte. Um sentimento ambíguo de protecção proveniente das altas montanhas, por um lado e por outro, a sensação de encarceramento resultante do grande muro que representa aquela serra. Gostei mas do sentimento de protecção!
Finalmente avistámos o vale de Alvados. Sempre a descer até chegámos à Fórnea.
Ficámos extasiados com a imponência da natureza. A Fórnea de Alvados é um espectacular anfiteatro com cerca de 1 km de diâmetro. Está escavado nos calcários margosos e nos calcários do Jurássico inferior e médio. É rico em fósseis de amonites e belemnites. Nas suas vertentes existem várias nascentes temporárias, que pela erosão, dão origem à Fórnea.
A meia encosta avista-se uma gruta, Cova Velha, que é uma das nascentes. Tem uma galeria rectilínea com cerca de meio quilómetro de extensão.
Estivemos lá e tivemos o prazer, quase único, de aí tomar uma pequena refeição!
Terminada a visita, continuamos no vale de Alvados, sempre pelo meio de terrenos de cultivo até encontrarmos um carreiro muito técnico, com muita pedra, de uma beleza singular, que nos levou à aldeia de Alvados.
Continuámos o passeio.
Refiro ainda a grande subida até á aldeia Covão de Oles, passando pelo centro hípico de Alcaria. Sempre a descer, tomámos o trilho em terra a proporcionar grande velocidade até ao parque de merendas de Alqueidão da Serra.
Nesta fase do percurso foi a descoordenação total. Perdemos alguns elementos, que sabe-se lá a razão, foram para o fim do percurso, atalhando por estrada. Há gostos para tudo, ou será que se perderam?
Finalmente atingimos a encosta do belo castelo de Porto de Mós e admirámos a vista sobre a Vila Forte!
Terminámos, sem dúvida, um passeio admirável. Vai ser difícil fazer melhor!
Rui
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