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Os Trilhos Sem Fim partiram bem cedo em direção a Porto de Mós com a firme intenção de revisitar o castelo, evocando D. Fuas Roupinho, que terá sido seu alcaide.
Hoje foi um Domingo como qualquer outro, no entanto teve uma peculiaridade. Várias vezes que me recordei da semana académica dos meus velhos tempo de Coimbra, sabe-se lá porquê... Talvez a festa com os meus amigos no auge da juventude. É que agora, apesar de sermos cinquentões ou quarentões (alguns), quando estamos em cima da bike, ainda nos deixamos enganar com as recordações e damos connosco a reviver a mocidade. Que bom! Vai um fado de Coimbra?
… Estava eu a falar no Castelo, que remonta à época da Reconquista cristã, no reinado de D. Afonso Henriques (1112-85). Após a conquista em 1145, a tradição refere D. Fuas Roupinho como alcaide do castelo. Pouco tempo mais tarde os mouros reconquistaram este castelo, mas D. Fuas voltou a tomá-lo definitivamente. No reinado de D. Dinis (1279-1325), foi adaptado a residência senhorial. As tropas do Mestre de Avis acamparam junto ao castelo, a caminho da batalha de Aljubarrota (1385). D. Afonso, 4° conde de Ourém, que também já conquistámos, transformou o castelo, então medieval, num solar renascentista.
A estrutura defensiva do castelo foi severamente danificada pelo terramoto de 1755. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
A sua reabilitação aconteceu a partir da década de 1960, mas é em 1999 que o poder politico vigente arrecada todos os louros daqueles que anteriormente contribuíram para melhorar a sua dignidade, conforme consta da placa colocada na zona mais nobre, a entrada.
Gostei desta odisseia, venham outras.
Rui
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