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O mote havia sido dado alguns dias antes no nosso blogue. Uns que sim, outros que talvez - acaso não chovesse -, outros que sim, mas só se chovesse, que o btt assim tem mais encanto - disseram. Quando começou a concentração dos quinze trilheiros que hoje rumaram às terras da Maceira (que alguns dizem do Liz mas que o é somente quando se fala da cimenteira) alguém começou por desenvolver o tema do chove, não chove, e se adregasse de não chover os que afiançaram só participar com tempo molhado não iriam sentir-se bem, admitiram alguns… Não seria bem assim, que quando faz sol os vemos alegres e bem-dispostos a pedalarem e a vencerem tudo o que é subida, dificuldade ou obstáculo. Claro que os que assim falam, ou cantam, de galo “…que com chuva é que é bom” investiram há não muito tempo em equipamento xpto e agora querem é tirar partido disso e ver os companheiros a enferrujar as dobradiças das joelheiras e cotoveleiras à chuva que hoje até que caiu mas era miudinha. Daquela a que nos habituámos a identificar como de “molha-tolos”. E algo molhados ficámos mas tolos não julgamos ser e o prazer desta manhã foi enorme, pese embora a lama que sempre nos acompanhou, particularmente no trilho da amazónia que estava literalmente lavrado pelos rodados de quem ali passou antes e se encontra praticamente interrompido devido a um aluimento de terras em direcção ao rio que agora corre veloz e farto.
Alguns, talvez influenciados pelo tempo cinzento e chuvoso, ainda deram um ar da sua graça na arte do amuo mas foi sol de pouca dura; melhor: amuo de pouca dura, que neste grupo os amuos nunca vêm para ficar porque o bom humor logo ataca essa peste stressante talvez resquício ainda dos dias de semana mais árduos, diríamos. O btt serve também para aliviar dessas dores e aumentar as das pernas…
A seguir à hora da bucha aconteceu uma paragem nos Bombeiros Voluntários da Maceira onde um aniversariante, que nem sequer sabe ainda quanto deve ao Bar da Sandra (…), inchou com os cafés de Campo Maior para treze de nós (porque um já tinha abandonado para correr a contra-relógio para casa a tempo do almoço e outro teve um problema recorrente na corrente da sua máquina) e o Quim Santos providenciou quantidade suficiente de bons electrólitos das Cortes.
Como se não bastassem todos estes gastos e despesas ainda foi premiado o aniversariante com a obrigação de escrever esta crónica, sim, que de obrigação se trata. Podia estar somente refastelado ao lume, como todos os outros, e anda para aqui à volta com as palavras que tantas vezes são mais escorregadias que lama, mais falsas que a areia e mais rijas que as pedras. Para não falar de certos, ou errados, adjectivos que tantas vezes causam mais mossa que certas quedas. E nem sempre é fácil arranjarmos inspiração para arrazoar. Por vezes é muito mais fácil trepar que relatar e aqui é sempre a descer, se me entendem (se não entendem vejam os filmes do nosso blogue e ouçam o que diz o cameramen… quando não está amuado! Esta festa começou depois da meia noite da passada quarta para quinta quando teve o privilégio de entrar no dia do aniversário a pedalar com mais 23 compinchas dos Trilhos Sem Fim e dos Chou Bike que tiveram a gentileza de cantar os parabéns na noite escura do largo da Torre. Obrigado a todos. Ficam desde já a saber que aniversariar em cima de uma bicicleta é muito bom!
Para terminar (equivalente a “prantos” do nosso amigo JJ) cabe lembrar que passamos uma excelente manhã de domingo que nem sequer deixou de incluir as tradicionais conversas da treta domingueiras enquanto pedalávamos montados nas nossas bikes e o tradicional furo (ou falta de ar) da praxe de um dos nossos companheiros.
Quinta-feira há mais - para quem quiser, puder e tiver luz adequada - e domingo que vem que ninguém falte acaso não chova… e se chover também não, que só algumas meninas não andam à chuva (disse alguém um destes dias…)!
Alipio L
Após Santiago e para não nos desabituarmos do que foi a travessia dos frondosos bosques de Sanabria nada melhor que uma visita à famosa “amazónia” na Maceirinha e trilhos adjacentes da Pocariça.
Saíram seis trilheiros do Parque Radical à hora oficial por pinhal em direção da Mourã/Azóia e atravessarmos o Vale do Horto para chegarmos à Costa onde decorria uma prova de automobilismo.
Paragem no bar da Associação para o café matinal. Antes da frondosa amazónia, pudemos admirar uma lápide num cruzeiro que servia nos finais do século XIX para que os homens dali se penitenciassem dos seus desvarios amorosos e escapadelas sexuais. Como são diferentes as épocas e os costumes... E variável o peso das consciências.
Regresso em bom ritmo em direção a Alcogulhe, Pernelhas e Mata dos Parceiros onde fizemos três conhecidos trilhos que incluíram a subida em pedra paralela a Autoestrada com alguns companheiros com falta de apetite particularmente para a subida...
Tomámos o caminho em direcção ao trilho de Santa Clara com passagem em casa do companheiro Cardinhos que está lesionado e viu ali mesmo como com um computador ou telefone esperto se pode beneficiar de consulta grátis e prescrição logo ali impressa.
Este e um grupo fantástico e muito completo com enfermeiros e médicos mas também com doentes.
Boa descida do trilho de Santa Clara em direção ao Polis e ao parque radical.
Regresso a casa para almoço antes da das treze horas e a tempo de deixar as famílias mais sossegadas.
Não terminar sem antes referir que o Nuno C esteve em representação dos Trilhos Sem Fim na Maratona das Fontes e o Diogo e o Pedro Santos elevaram bem alto o nome dos Trilhos no Raid de Minde.
Quinta feira haverá nocturna e domingo mais, como de costume.
Alipio Lopes
Também em meo Kanal 490904
Na companhia do Válter tentei recuperar o tempo de atraso com que parti. Sabíamos que o esforço adicional seria compensado com uma ótima companhia e com os fantásticos trilhos da Maceirinha.
Apanhámos o grupo já perto do trilho da Maceirinha, junto ao ribeiro. Alguma frustração se apoderou de nós quando percebemos que já tinham percorrido o dito trilho. Que bom seria se o repetissem, exclamei.
A sugestão foi aceite e novamente o grosso do grupo percorreu o carreirito a descer, serpenteando entre as árvores, sempre com o ribeiro a ladear o percurso. As árvores proporcionaram uma sombra revigorante neste dia de calor de verão. O nosso repórter em cada esquina para perpetuar o momento, em que cada um estampa no rosto a alegria de voltar a viver momentos descontraídos.
Atravessado o pequeno ribeiro, aceitámos a oferta do Válter e fomos tomar um café ao quartel dos bombeiros da Maceira. Aproveitámos para socializar e estreitar laços com os jovens adeptos dos Trilhos Sem Fim, versão férias de verão.
Café tomado, dirigimo-nos ao bosque da Maceira e percorremos os carreiros do carvalhal. Saltámos, deslizámos e não caímos. Que bela mata!
No regresso viemos por Pernelhas. Junto ao clube aceitámos a sugestão do Cardinhos e conhecemos um caminho novo. Muito bom. Este Cardinhos evoluiu. Anda rápido como nunca e conhece caminhos bons!
Por fim descemos o trilho que nos leva à estrada da Barosa. Os que aceitaram a sugestão do repórter Artur e subiram pequena barreira sentiram uma nova emoção, que eu também gostei. Se querem saber qual, só fazendo.
Pela beira do rio, fomos apreciando a paisagem. Subimos à Senhora da Encarnação e demos por concluído o passeio junto ao parque radical.
Muito Bom!
Boas férias para uns e até domingo para os outros.
Rui
Também em meo Kanal 490904
Hoje experimentámos o horário das 9 da manhã e parece que não foi consensual! No próximo Domingo será às 8:30.
Partimos rumo aos trilhos da Maceirinha guiados pelo Valter. Optámos por fazer a parte inicial do percurso por estrada. Na Azóia entrámos na mata e percorremos os carreiros estreitos, cobertos por um denso tapete de relva, agora já seca. Há muito que não percorríamos este desafiante percurso que testa a capacidade física do pessoal, quando temos que subir um outro declive mais inclinado.
Enquanto trocámos meia dúzia de palavras o grupo foi-se reagrupando. Descemos pelo trilho que serpenteando nos leva até à pedreira. Pedalando chegámos a Alcogulhe. Infelizmente o Daniel estava lesionado e teve que abandonar o grupo e logo teve a solidariedade da Cristina.
Na cerâmica de Alcogulhe voltámos a entrar no pinhal. Percorremos algumas centenas de metros sem saber onde estávamos, tanto era o pó. Alguém sugeriu que este passeio fosse baptizado como a "Rota do Pó".
Entretanto chegámos à Maceirinha! Foi óptimos descer à beira daquele ribeiro no trilho técnico e adrenalizante (esta palavra existe?). Que o diga o Rui G, que lá passou hoje pela primeira vez!
Antes do reforço oferecido pelo Valter nos Bombeiros Voluntários da Maceira, que já é um clássico, fomos deliciar-nos com o carreirito que desce desde a capela de Santo Amaro. Mais um "doce" oferecido ao grupo! Da próxima que lá formos ainda vai ser melhor.
Para terminar em beleza fomos percorrer os carreiros da mata da Maceira. Aproveitámos para repetir algumas descidas e trocámos palavras de entusiasmo pelo que tínhamos conseguido percorrer.
O tempo escasseava e tivemos que regressar rapidamente a Leiria, não sem aproveitar a descida junto à auto-estrada junto ao Parceiros.
Chegados ao Parque Radical jurámos que iriamos repetir este passeio.
O Graza chegou cansado! Quando virem o filme vão perceber. O nosso amigo pedalou que se fartou.
Até Domingo!
Rui
Neste Domingo aceitámos o desafio do grupo "Cardados BTT" da Pocariça e fizemos o nosso passeio na Pocariça, Maceira e Maceirinha.
Conhecíamos já alguns troços desse percurso e sabíamos que são do melhor que se encontra na região. Com a ajuda de pessoal conhecedor do local, foi possível aproveitar ao máximo e pedalar só naqueles trilhos que nos enchem, realmente, de satisfação.
É difícil eleger o melhor local por onde passámos. Recomendo a visualização do vídeos e das fotos para terem uma noção aproximada da qualidade do trilhos que percorremos.
Logo na Pocariça não se pode perder os carreiros a serpentear por entre um bosque de pequenos arbustos. As múltiplas curvas, os ganchos apertados e as pequenas descidas, tudo ornamentado com vegetação abundante, e perfumado com os odores da mata, encheram-me de satisfação.
O carreiro junto à mina da fábrica de cimentos, a que chamaram carreiros dos pneus, é outro percurso obrigatório. Não fosse a abundância de pneus abandonados no local e não haveria pontos negativos nesse trilho. Trata-se de um carreiro escavado numa encosta, com um declive acentuado. A árvores, as pequenas curvas e desníveis, conferem-lhe uma dificuldade média, que ultrapassada, é fonte de grande satisfação. A concentração foi fundamental para evitar qualquer queda que, certamente, traria consequências nefastas.
Dirigimo-nos à Maceirinha e pela centésima vez passámos pelo carreirinho, já nosso conhecido, junto ao ribeiro. Uma delicia!. Vamos lá voltar!
Já na parte final, não fosse a queda de um companheiro, certamente o percurso teria sido mais animado, mas ainda houve tempo para descer num trilho com inclinação acentuada e de alguma dificuldade. Um carreiro muito bom, a não perder, como era de esperar, ou não estivéssemos nós na Pocariça.
Para o grupo Cardados BTT fica o nosso reconhecimento pela passeio que nos proporcionaram, um passeio imperdível que, tenho a certeza, irei repetir num futuro próximo.
Rui
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